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Com o episódio envolvendo o viaduto, a comunidade retoma o debate em relação à necessidade de uma alça com acesso à Marginal para ponte que vai ligar Pirituba à Lapa pela Avenida Raimundo Pereira de Magalhães.
Segundo a SP Obras, melhorias possíveis ao projeto como a implantação das alças, foram identificadas durante o processo de licenciamento ambiental, quando foram consultados diversos órgãos (CET, SPTrans, CPTM, DAEE, Subprefeituras, entre outos), e durante as audiências públicas ocorridas em 2017. Para o atendimento às diversas exigências, o projeto básico consolidado passou a contemplar três alças da ponte: Lapa-Castelo Branco, Centro-Lapa e Castelo Branco- Pirituba. “A ponte Lapa-Pirituba é mais do que necessária. Só que incrivelmente a projetaram sem alças de acesso à Marginal, um erro crasso que obriga o retorno por dentro do bairro penalizando motoristas e moradores. Agora se cogita uma ponte com três alças. Faltaria a quarta alça no sentido da Lapa, caso contrário haverá grande impacto de congestionamento na região. Ao final do dia não temos nada de concreto e os responsáveis parecem não se esforçar para entregar um projeto mais eficiente. Novas pontes nas marginais com alças de acesso podem ser alternativas de futuro, especialmente se precisarmos interditar as pontes atuais que são antigas para manutenção”, afirma Umberto de Campos Sarti, presidente da Associação Viva Leopoldina.
A SP Obras informa que, atualmente, estão em andamento serviços de sondagem, levantamento planialtimétrico (documento que descreve o terreno com exatidão), consolidação do projeto básico e elaboração dos projetos executivos da ponte Pirituba-Lapa para posterior avaliação dos custos e da possibilidade de execução das alças conjuntamente com a ponte. Esses serviços estão previstos para serem finalizados no primeiro semestre de 2019.
