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O PIU Leopoldina passou em primeira votação na Câmara, ignorando o prejuízo bilionário aos cofres públicos escondido por trás da proposta social (que é justa). A Votorantim e os outros proponentes, com a ninharia que pagarão de impostos a título de “antecipação”, ainda usarão este dinheiro para “resolver” a questão das comunidades, valorizando seus empreendimentos de luxo.
Dentre as benesses que o PIU prevê, vão anular a demarcação da área original do Plano Diretor para moradia popular – parte inclusive com usucapião, reassentando metade das famílias em outro terreno, pelo qual não pagarão nem um centavo, nem pela milionária despesa de descontaminação, além de tirar a vez de muitos que aguardam na fila da moradia. Não cumprirão as contrapartidas previstas na Lei de Zoneamento: a implantação de área verde pública, área institucional e sistema viário. Obterão 500 mil m² de potencial construtivo em áreas mais valorizadas no Arco Pinheiros e, por fim, não há estudo de impacto ao meio ambiente.
Há uma estratégia de desqualificação do debate, resumindo a discussão a um embate social. Em contrapartida temos materiais como o laudo da consultoria Apsis e o artigo do renomado economista Paulo Sandroni. O pulo do gato já foi exposto e a sociedade civil está atenta.
