A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) consolidou, no ano passado, o Programa de Segurança Alimentar e Nutricional, com a transformação dos programas emergenciais criados no início da pandemia de Covid-19 em políticas públicas permanentes da Prefeitura de São Paulo. Ainda no ano passado, os equipamentos mantidos pela SMDHC prestaram mais atendimentos para imigrantes, mulheres vítimas de violência, vítimas de racismo, de LGBTfobia, além de outros serviços.
No balanço que acaba de ser divulgado pela secretaria, um total de 5 milhões de refeições foram distribuídos em 2022. No ano passado, o programa Cidade Solidária distribuiu 1,5 milhão de cestas básicas por meio de entidades e movimentos socias credenciados. Já o programa Rede Cozinha Cidadã entregou todos os dias 11 mil refeições para as comunidades, em 19 pontos de entrega em bairros de maior vulnerabilidade social, além de 3.400 refeições prontas diariamente em seis pontos de maior concentração da população em situação de rua.
Na região da Subprefeitura Lapa, foram fornecidos para a população em situação de rua, no período da Operação Baixas Temperaturas, 9.300 sopas, 6.070 chocolates quentes, 1.000 chás e 4.320 águas na tenda da Lapa, localizada na Praça Miguel Dell’Erba. Já o Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, que fica na zona Oeste, fez 2.379 atendimentos em 2022 e entregou 6 mil cestas básicas.
Durante a Operação Baixas Temperaturas do ano passado, a prefeitura realizou 307.118 atendimentos no período de 30 de abril a 08 de novembro em tendas nos pontos centrais da cidade, quando foram fornecidos 444.750 sopas e pães; 269.300 copos de chocolate quente; 183.900 copos de chá e 257.450 garrafas de água; 7.500 conjuntos de moletons para adultos, 2.850 para crianças, 1.550 conjuntos para adolescentes e 5 mil pares de luvas e toucas para crianças e adolescentes.
A SMDHC está, agora, na fase do preparo de instrumentos legais para credenciamento de Organizações da Sociedade Civil para formarem a Rede Cozinha Escola, com o objetivo de fazer parcerias em todas as regiões da cidade para produção e distribuição de refeições à população em situação de vulnerabilidade, bem como fornecer capacitação profissional na área de serviços de alimentação para encaminhamento ao mercado de trabalho e geração de renda. “Por meio da Rede Cozinha Escola, além de fornecer refeições, vamos gerar renda para os trabalhadores de OSCs que atualmente são voluntários; movimentar a economia local; e promover o fortalecimento comunitário”, ressalta a secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine. “Essas ações, somadas à oferta de mais serviços de acolhimento, têm por objetivo permitir que muito mais gente supere a situação de rua, precisando menos de ações emergenciais”, explica.