Maria Bertolina de Moraes, conselheira de saúde
A cada dois anos, toda a sociedade paulistana tem a oportunidade e o dever de participar da Conferência Municipal de Saúde. Através da conferência, usuários, trabalhadores e gestores podem levar até o poder público as necessidades de políticas públicas de saúde da nossa região, com propostas levantadas através das discussões propostas pelos conselheiros eleitos com o voto da própria população. Num primeiro momento, essas ideias são debatidas em encontros dos quais participam todos os envolvidos de uma região, para, na sequência, serem apresentadas, discutidas e aprovadas neste encontro mais amplo que é a conferência municipal.
A 21ª edição da Conferência Municipal de Saúde, realizada agora no final de abril, é especial, pois acontece logo depois de uma pandemia desastrosa que ceifou mais de 700 mil vidas, fora os sequelados. Foi um período em que todos os equipamentos públicos de saúde de toda a cidade, em especial da região Lapa, foram postos à prova, funcionando em seu limite máximo operacional, considerando nossa expressiva população de idosos, além das crianças, adolescentes e a grande quantidade de trabalhadores que se deslocam para cá.
Isso demonstra que o SUS é imprescindível, e discutir o avanço desse serviço, bem como a recuperação do Hospital Sorocabana, é fundamental para a Lapa e região.
Viva o SUS! Esta é uma luta de muitos.
