Segue indefinida a conclusão das obras no Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas, em área pertencente ao Governo do Estado de São Paulo. Fotos enviadas ao Jornal da Gente pelos conselheiros gestores do parque, Alexandra Swerts e Umberto Sarti, revelam que a área verde continua com obras em andamento em determinados setores, enquanto alguns equipamentos, como quadras de tênis, estão abandonados. Uma delas foi literalmente tomada pelo mato. A administração do parque diz que não há data definida para a reabertura.
O Parque Leopoldina – Orlando Villas Bôas foi inaugurado em janeiro de 2010, a partir de um acordo entre o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab. No amplo terreno 55 mil m², de propriedade da Sabesp, a prefeitura recebia autorização para efetivar um parque, com projeção de ser integrado à área municipal contígua de 38 mil m², onde funcionou, até 2004, uma usina de compostagem. Esse terreno da prefeitura, por lei, foi denominado, em 2008, Parque Orlando Villas Bôas e chegou a ter projeto urbanístico divulgado, mas jamais implementado. Ou seja, o Parque Orlando Villas Bôas nunca saiu do papel.
Em 2015, o parque ao lado (Leopoldina – Orlando Villas Bôas) foi interditado a pedido do Ministério Público, que levantou suspeita de contaminação do terreno, onde a Sabesp mantinha operações de tratamento de resíduos líquidos, em área não aberta ao público. Anos depois, em 2018, a Cetesb divulgou laudo certificando que a área de circulação pública não estava contaminada, o que possibilitaria a reabertura por parque pela prefeitura, algo que até agora não aconteceu, mesmo com investimentos de R$ 2 milhões em obras de recuperação.