Audiência Pública foi marcada por protestos e pouca propositura

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Foto: Lúcia Helena Oliveira

Lúcia Helena Oliveira
Moradores pedem revogação da proposta atual do plano e início de novas proposituras

Com o auditório da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo superlotado – com cerca de 140 pessoas para 100 cadeiras -, a Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal de São Paulo realizou, na quinta-feira, 26, Audiência Pública Regional Oeste (Subprefeituras Lapa, Pinheiros e Butantã) da revisão da Lei Zoneamento, processo em tramitação no Legislativo paulistano. A maioria dos presentes era de moradores da Subprefeitura Pinheiros, com articulações no ativismo de bairro e ambiental.

Ao longo de uma audiência marcada por inúmeras interrupções com protestos do público contra o acanhado auditório, ausência de mapas e materiais explicativos e à condução dos debates mesa, a maioria das intervenções não foi propositiva, mas sim crítica ao processo de revisão da Lei do Zoneamento.

Arquiteta e diretora executiva do Movimento Defenda São Paulo, Lucila Lacreta, encerrando sua fala objetiva de três minutos, dirigiu-se aos parlamentares que compunham a mesa do evento e, numa frase contundente, acabou expressando o desejo dos moradores e moradoras presentes à audiência pública. “Devolvam esse projeto ao Executivo. Ele não tem conserto”, afirmou Lucila.

Conselheira do Cades Lapa, Jupira Cauhy associou o zoneamento à necessidade de construção de uma cidade mais verde.  “Por meio de uma emenda parlamentar, destruiu-se uma praça, com o corte de inúmeras árvores, para a construção de um campo de futebol”, disse Jupira referindo-se à praça Pedro Machado, na Barra Funda.

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