No encontro que manteve com membros da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com o objetivo de apresentar os programas de Segurança Alimentar implementados em sua gestão, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ouviu elogios vindo da embaixadora Carla Barroso, representante brasileira no órgão da ONU. A diplomata afirmou que os projetos de combate à fome da Prefeitura poderiam ser levados a outros países numa eventual parceria com a FAO.
Na região da Subprefeitura Lapa, uma das extensões dos programas municipais está ancorada na Vila Leopoldina. Trata-se da Rede Cozinha Escola, programa da Secretaria Executiva de Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento, vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). Por meio de um contrato assinado com o Instituto Social Aequalitas, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), são distribuídas 400 marmitas direcionadas principalmente para as comunidades Ceasa (favelas do Nove, da Linha e do Cingapura Madeirite) e a moradores em situação de rua. Com instalações ao lado das comunidades Ceasa, a Rede Cozinha Escola aposta na formação de mão-de-obra para trabalhar em restaurantes e lanchonetes.
Em recente visita ao Cozinha Escola Leopoldina, o ex-secretário de Segurança Alimentar e ex-subprefeito da Lapa (gestões Gilberto Kassab e João Doria), Carlos Fernandes, teve a oportunidade de conferir a ampliação das estruturas do programa. “No novo espaço físico que está sendo preparado, além da entrega das marmitas produzidas localmente haverá mesas com cadeiras para atender público específico, como moradores de rua. Aqui na Leopoldina até um bordão foi criado para esse tipo de atendimento. ‘Tá com fome, então senta à mesa e come’ “, comenta Fernandes, ressaltando a amplitude do programa como ferramenta de combate à fome e inclusão social.