Mercado da Lapa agora é patrimônio cultural de São Paulo

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Foto: Divulgação

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Produtos vendidos no local também estão incluídos na lista de bens imateriais

Há poucos meses de completar 70 anos – que será comemorado em agosto – o Mercado da Lapa tornou-se o mais novo patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo. A proposta, do deputado Mauro Bragato, foi sancionada na semana passada pelo governador em exercício, Felício Ramuth.

Ao receber o título, o mercado passa a ter assegurada a preservação do seu prédio e de sua memória. Além do comércio, as iguarias vendidas no local também entraram para a lista de bens imateriais de São Paulo. “O mercadão possui grande relevância cultural e econômica para a cidade de São Paulo”, fazendo parte da história de diversas famílias que vivem na capital”, ressalta o deputado.

O prédio que abriga o Mercadão da Lapa foi projetado pelo italiano José Vicente Vicari e foi tombado há 15 anos pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) da capital. Inaugurado em 1954, como parte das celebrações dos 400 anos da cidade de São Paulo, no início de suas operações, o local atendia principalmente clientes de origem europeia que buscavam produtos importados de suas terras natais, com destaque para imigrantes italianos, que dominavam a região da Lapa no início do século 20. Com o passar do tempo, a variedade dos itens comercializados aumentou, indo desde queijos a ervas medicinais, frutos do mar e itens de tabacaria.

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