Vereadores aprovam nova Lei da Operação Urbana

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Nabil Bonduki defende proposta do governo que altera o texto debatido em audiências

Por 49 votos a favor e dois contra, o substitutivo do Projeto de Lei da Operação Urbana Água Branca (505/12) encaminhado pelo Executivo Municipal foi aprovado em sessão extraordinária da Câmara Municipal de São Paulo, na noite de terça-feira, 8. A votação aconteceu um dia após a audiência pública da Comissão de Política Urbana onde representantes da sociedade civil manifestaram o desejo por mais audiências para debater as alterações propostas pelo Governo ao texto elaborado pela Comissão com base nas manifestações da sociedade civil.

Entre as mudanças mais polêmicas estava a elevação do gabarito (dos prédios) de 42 metros (proposto pela comissão) para 80 metros, o aumento de um para dois subsolos de garagem, a redução do percentual para Habitações de Interesse Social de 25% para 20% além da ampliação do perímetro da operação até Pirituba para inclusão da Ponte na Avenida Raimundo de Magalhães. A inclusão da obra foi feita para atender uma reivindicação de movimentos do bairro ao prefeito Haddad. Entre as emendas aprovadas e anexadas ao texto da Lei está a do vereador Claudinho para construção de alças de acesso na Ponte Julio de Mesquita.

Natalini votou contra o substitutivo de Haddad. “O projeto foi discutido por meses com a Comissão de Política Urbana e estava muito bom. O gabarito da Comissão era de 42 metros e passou para 80 metros. A gente tentou baixar para 60 metros e não houve acordo. Também dobrou o número de garagens (dois subsolos). O número de carros será muito maior”, conclui Natalini. O outro vereador que votou contrário ao projeto foi  Toninho Vespoli (PSol). 

A Favor – O vereador José Police Neto (PSD) acabou votando a favor do projeto do Executivo, após emendas de outros vereadores. “Sem dúvida nenhuma essa nova Lei não consegue aquilo que se apresentou, que é ter uma retenção de gabarito no miolo dos bairros com 42 metros, liberando isso de maneira mais intensa nos corredores de circulação, mas é muito mais que não ter nenhum gabarito que a Lei atual”, afirmou Police. O dinheiro da antiga operação (cerca de 600 milhões) será aplicado em obras como 630 habitações, extensão a Avenida Pompeia até a Auro de Moura Andrade, e da Auro de Moura Andrade até a Santa Marina, a canalização de córregos. 

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