O prefeito Fernando Haddad enviou para a Câmara Municipal o substitutivo do Projeto de Lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca, na segunda-feira, 2. O documento com alterações enviado por Haddad estabelece novas diretrizes gerais e especifica mecanismos para implantação da nova Operação Urbana.
A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, teme ficar sem a execução das obras prioritárias discutidas em audiências públicas. A nova Lei revoga a anterior (de 1995) sem separar os recursos já arrecadados durante os 18 anos da Operação vigente (mais de R$ 500 milhões em outorga onerosa) em conta específica e deixando de fora a lista de prioridades discutidas nas audiências como a extensão da Avenida Auro de Moura Andrade., apontados como prioridades por Antonietta que também defende o uso do dinheiro em caixa para aplicação para construção de uma passarela de pedestres para o público que irá a nova arena do Palmeiras em construção pela WTorre. Segundo o vereador Paulo Frange, o substitutivo passará discussões na Casa. “A proposta de três contas uma para a segregação dos recursos já arrecadados da Lei atual, uma para HIS (Habitação de Interesse Social e outra para os Cepacs (da nova Operação Consorciada), não abrimos mão. O dinheiro das 630 habitações da Lei antiga tem que ser prioridade, assim como a extensão da Auro de Moura Andrade até a Carlos Vicari, com desapropriação da Kalunga, e também a construção da passarela de pedestres sobre a Avenida Francisco Matarazzo (como deseja Antonieta)”, conclui o vereador.