Young quer explicações sobre torres (playcenter)

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Playcenter

Parte do terreno na Marginal Tietê onde funcionava o Playcenter terá um megaempreendimento que foi autorizado pela Câmara Técnica de Legislação Urbanística da Prefeitura de São Paulo, por 15 votos a 1, dentro da Operação Urbana Água Branca. O empreendimento comercial terá 14 mil metros quadrados e fica numa região próxima ao Rio Tietê. O projeto conta com duas torres comerciais de 34 andares cada, shopping, teatro, centro de convenções para 400 pessoas e heliponto.

A Prefeitura determinou a Brasília Square Empreendimentos Imobiliários, responsável pelo projeto, uma contrapartida de R$ 40,88 milhões, em pagamento à vista, para ter direito de construir o complexo empresarial. A contrapartida é o maior valor exigido a um empreendedor que aderiu à Operação Urbana Água Branca, desde seu início (1995). Quase sete vezes o valor pago  de R$ 6 milhões pago pelo Bourbon Shopping, que foi inaugurado em 2009, e do Palmeiras/WTorre que pagará R$ 4,5 milhões para construir sua nova arena para mais de 45 mil pessoas. As torres ficarão em parte do terreno onde funcionava o Playcenter, desativado há um ano, que foi adquirido pela incorporadora PDG Realty em 2012.

O eixo Lapa-Barra Funda da Avenida Marquês de São Vicente é apontado como futuro centro financeiro a exemplo da Avenida Brigadeiro Faria Lima. O vereador Ricardo Young disse que vai pedir explicações sobre a autorização da Prefeitura. Questionado sobre o destino dos novos recursos o diretor de Desenvolvimento e Projetos da SPObras, Ricardo Pereira, disse que  “já existem projetos em andamento, entre eles a abertura da Avenida Auro de Moura Andrade.

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