Moradores apresentam projeto para travessa

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Subprefeita da Lapa recebe projeto para requalificação da Travessa Roque Adóglio

Tudo indica que um dos ganhadores do concurso “Qual seu sonho para a Vila Pompeia?, André Rodrigues, terá sua ideia concretizada em breve. O projeto com sua proposta “Travessa Colorida” para requalificação da Travessa Roque Adóglio foi apresentado à nova subprefeita da Lapa, Jackeline Moreno de Oliveira, na segunda-feira (28). A ideia é transformar a área subutilizada em um espaço de lazer e convivência dos moradores.

A travessa fica entre as ruas Professor Ciridião Buarque e Dr. Miranda de Azevedo, na Pompeia. A ideia de dar novo visual ao local surgiu quando André passeava com o seu cachorro. “Pensei no desperdício que era ver aquele espaço se transformando em um depósito de lixo”, lembra o morador. O arquiteto e morador da Lapa, Ulrich Zens foi convidado para  transformar a proposta de André em projeto arquitetônico. “Em oficinas com moradores do entorno foi levantado o que seria possível fazer para mudar uma travessa suja, anônima e subvalorizada num espaço limpo, seguro e atrativo, ou seja, numa parte bacana para a identidade do bairro”, explica Zens que desenvolveu o projeto junto com João Pedro David. 

O vereador Ricardo Young gostou da ideia e propôs uma emenda (de R$ 100 mil) em recursos do orçamento do municipal para o projeto. Segundo Henrique Parra do Cidade Denocrática, a emenda deve arcar com a renovação do pavimento, canteiros e bancos.  “Serão feitas novas ações  envolvendo a comunidade para outras melhoria previstas no projeto”.

Secretário vistoria obra de canalização na Pompeia

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Robarto Garibe visita o interior da nova galeria do Córrrego Água Preta

Uma semana após o Café com a Comunidade, o secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da SPObras, Roberto Garibe volta à região para vistoriar a obra de canalização do Córrego Água Preta e Sumaré.  Acompanhado do diretor de desenvolvimento de projetos da SPObras, Ricardo Pereira, Garibe se reuniu com a gerência do Consórcio Sumaré (formado pelas empresas Engeform e Passarelli), na manhã de quarta-feira, 30, no canteiro da Avenida Nikolas Boer, debaixo do Viaduto Pompeia para discutir a evolução e as interferências no andamento dos trabalhos. 

A obra de canalização dos córregos Água Preta, com 3,3 km de extensão, e Sumaré ,com 2,6 km, foram projetadas para resolver o problema de vazão dos dois córregos para as chuvas dos próximos 100 anos.  Tanto o cruzamento da Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo quanto da Avenida Sumaré com Turiaçu sofrem com enchentes históricas no período de verão. 

Com as novas galerias, a capacidade de vazão máxima do córrego Sumaré passará dos atuais 15,3 m³/segundo para 65,3 m³/segundo e no córrego Água Preta a capacidade será ampliada de 11 m³ para 73,5 m³/segundos. As intervenções nos dois córregos foram iniciadas em agosto de 2013 com prazo de execução de 33 meses e investimento de R$ 143 milhões, recursos da Operação Urbana Água Branca (de 1995). “Estamos colocando um prazo bem ousado, até o final do ano, para andar com a obra e solucionar as enchentes do lado da Pompeia, mas sabemos o desafio. Então temos que vir para fazer essas conversas regulares (com a gerência da concessionária Sumaré) para acompanhar a obra e resolver todos os problemas e interferências. Esse tipo de obra não depende só da gente. Existem várias interferências DAEE, CPTM, ANTT, MRS, Eletropaulo, Comgás (que precisam de autorizações para passar a canalização), mas está tudo sob controle até agora”, frisou o secretário. 

O diretor de desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira explicou que o projeto conjuga túnel com uma grande galeria construída a céu aberto e depois tamponada. “Temos todas as grandes interferências de concessionárias num trecho de 2 km, agora descobrimos que uma das linhas (da ferrovia) também tem que pedir autorização para a ANTT (Agencia Nacional de Transporte Terrestre) que é operada pela MRV”, afirma Pereira. “O projeto avançou. Estamos contentes, mas preocupados porque a cada metro que se escava temos surpresas”, conclui Pereira.

Leopoldina terá extensão do “De Braços Abertos”

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Na reunião de terça-feira, 29, do Fórum Social da Leopoldina, Adaucto Durigan, ex-subprefeito da Lapa e assessor do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, comunicou que a Subprefeitura Lapa será uma das contempladas com a extensão do programa municipal De Braços Abertos para a Vila Leopoldina, local de grande concentração de moradores em situação de rua e dependentes de drogas e álcool. Durigan sempre defendeu a instalação do programa no bairro para o resgate dos moradores de rua usuários de drogas. Na Leopoldina o programa terá adaptações. Está prevista a instalação de uma tenda com serviços e atividades voltados para o atendimento com serviços de assistência social e saúde, qualificação e reinserção dos dependentes químicos ao trabalho, à família e vida social. O fórum continua à procura de imóveis para instalação de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga (Caps A/D) e para o abrigo feminino além de área para tenda de atendimento. O local sugerido é a area da garagem da CET. A próxima reunião do Fórum Social da Leopoldina será em 26 de agosto, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes. 

Prefeito sanciona novo Plano Diretor

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Haddad assina nova lei com diretrizes de desenvolvimento para os próximos 16 anos

A nova Lei do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad em cerimônia, quinta-feira, 31, no auditório do Ibirapuera. “Esse é um plano pra cidade. Não é um Plano de partido ou de governo e por isso, a Câmara Municipal cravou 16 anos de vigência para ele, justamente, porque sabe que é o melhor para o futuro da cidade de SP”, afirmou o prefeito. O relator do Projeto de Lei do Plano Diretor na Câmara Municipal, o vereador Nabil Bonduki destacou que o Plano (revisão do PDE de 2002) avança em benefícios para a cidade porque é o resultado de um trabalho coletivo.

O novo Plano Diretor amplia em mais de 100% as áreas demarcadas como Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), entre elas a área da garagem da CET da Avenida Imperatriz Leopoldina, para produção de moradias e diminuição do déficit habitacional. 

Os eixos de transporte coletivo aparecem como locais de grande transformação urbana, onde será permitido construir até 4 vezes a área do terreno com estímulo a térreos com serviços e equipamentos urbanos, comércio (uso misto e fachada ativa) e calçadas largas para qualificar a interação entre o espaço da rua e os edifícios, aproximando emprego e moradia. 7

Haddad lembrou que o novo plano valoriza as águas da Cidade e a necessidade de regulamentar o Arco do Futuro que vai começar pelo Arco Tietê, que inclui a região da Lapa (e vai do entroncamento das rodovias Anhanguera/Bandeirantes até a Dutra, cortada pelo Rio).

Política e a boa vizinhança

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Fazer política é uma opção? Não. Todos nós fazemos política, não adianta negar. Seja ela de boa vizinhança, entre familiares e amigos ou a política partidária. Tudo é política. Basta escolher. Um bom exemplo são nossos governantes que sempre dão resposta a quem os fez vitoriosos nas eleições. No geral, a maioria que os elegeu tem resposta em projetos, investimentos e ações. 

Às vezes falta mobilização e em outras sobram. A mobilização do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST) é um exemplo. Se incentivados por algum político ou não, eles lotaram a Câmara Municipal de São Paulo, acamparam na rua para exigir a aprovação do Plano Diretor que prevê a construção de moradias e aumenta em 100% nas areas de Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), fora outras diretrizes de fomento à habitação popular. O Plano acabou aprovado pelos vereadores e foi sancionado pelo prefeito Haddad na quinta-feira, em uma cerimônia com a presença de artistas, autoridades, secretários e parlamentares. Mais uma vez o MTST ganhou espaço durante a cerimônia. Era tanta gente que muitos ficaram pela marquise do lado de fora do auditório do Ibirapuera. 

Eles comemoraram a conquista de 55 mil unidades habitacionais previstas no e querem mais: acabar com o déficit habitacional na Cidade.  Um estudo da Fundação João Pinheiro, obtido pela BBC Brasil (publicado em maio), revelou que o déficit habitacional cresceu 10% entre 2011 e 2012 nas nove metrópoles monitoradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que 1,8 milhão de famílias estão sem residência adequada nessas regiões. Segundo os dados, a situação é pior em São Paulo onde o déficit cresceu 18,2% em apenas um ano e 700 mil famílias vivem em residências consideradas inadequadas. Daí os protestos constantes do movimento.

Mas o Plano Diretor não é só moradia. A Cidade precisa de infraestrutura para receber as habitações como abertura de ruas, obras de drenagem e construção de pontes como a da Raimundo Pereira de Magalhães que vai ligar Pirituba à Lapa. Aliás, a traçado da futura ponte está provocando muita discussão entre os moradores do lado da Lapa que receberá o fluxo de ônibus e veículos de Pirituba. O presidente da Amocity (Associação de Moradores da City Lapa Canto Noroeste)e sua diretoria buscam apoio político para alterar o traçado apresentado pelo secretário de Infraestrutura e Obras, no Café com a Comunidade deste mês. Daí a importância de encontros como o Café com a Comunidade e À Mesa com Empresários que fomentam debates participativos, como esse. A Amocity segue, a exemplo do MTST, mobilizando parlamentares para alcançar seu objetivo de alterar o projeto para impedir os impactos da ponte dentro do bairro. 

Por outro lado, é preciso ter a consciência de que é impossível construir uma Cidade moderna sem promover mudanças. Estamos dentro de uma macroarea de estruturação metropolitana, o chamado Arco do Futuro, bandeira de campanha do prefeito Haddad, e essa transformação (prevista no Plano Diretor) deve mesmo começar pelo Arco Tietê, onde a Lapa está inserida. Muitas discussões ainda estão por vir com as audiências da Lei de Zoneamento e Planos Regionais. A Ponte da Raimundo Pereira de Magalhães é só um dos pontos desse debate político e de boa vizinhança.

Amocity teme impacto de|nova ponte

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Traçado da Nova Ponte gera polêmica na Lapa

O traçado da Ponte da Raimundo Pereira de Magalhães – que vai ligar os dois lados da avenida (Pirituba e Lapa) – surpreendeu o presidente da Amocity (Associação de Moradores da City Lapa – Canto Noroeste), Jairo Glikson, que manifestou preocupação com os possíveis impactos da obra (que será paga com recursos dos da Operação Urbana Consorciada Água Branca) na região da Lapa, após a apresentação do projeto pelo secretário de Infraestrutura e Obras, Roberto Garibe, no Café com a Comunidade de quinta- feira. “Não era essa a informação que tínhamos do subprefeito anterior, o Ricardo Pradas. Era que a ponte ia sair da Marginal do outro lado e cair próximo a (avenida) Ermano Marchetti”, disse Glikson. 

Segundo Garibe, o projeto da ponte da Raimundo já está contratado. Garibe disse que ele vai  priorizar o transporte público com passagem para pedestres e ciclistas.  

O diretor de Desenvolvimento de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira da Silva, esclareceu que pelos estudos técnicos da prefeitura, o traçado apresentado foi o de menor impacto. Pereira explicou que para receber o fluxo da futura ponte, o trecho da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, entre a Marginal e Rua Gago Coutinho, passará por alterações no viário. “Vai haver alargamento, portanto desapropriações. Talvez não sejam necessárias as desapropriações com (contrapartida) os pólos geradores de tráfego dos novos empreendimentos que estão sendo feitos nessa região (Anastácio)”, declarou Pereira. 

O túnel entre a Rua Gago Coutinho e Raimundo Pereira de Magalhães, que hoje dá passagem para um veículo por vez, também será ampliado e criado um novo acesso em desnível para receber os carros nos dois sentidos. A obra foi incluída pelo prefeito na Lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca e será paga com recursos dos Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) que serão arrecadados. “É um absurdo. É apenas uma transferência de gargalo, estão tirando o gargalo do outro lado para jogar o problema aqui na Lapa. Já marquei uma reunião de diretoria e vamos promover algumas ações junto aos vereadores para tentar rever o projeto”, afirma o presidente da Amocity. 

Secretário apresenta investimentos na região

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Garibe apresentou para presidentes de associações, organizações e autoridades civis e militares os p

O secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da SP Obras, Roberto Garibe foi o palestrante do “Café com a Comunidade” realizado pela Página Editora e Jornal da Gente com o apoio da ACM-Lapa, Yano Gastronomia e Portal Tudoeste, na quinta-feira, 24. Assessores e diretores acompanharam Garibe no encontro, no salão de eventos da ACM-Lapa. Cerca de 60 convidados participaram do evento. O secretário iniciou com um balanço dos investimentos na Cidade e destacou as 13 metas concluídas na gestão. Entre as metas que foram superadas em 100%, ele destacou a criação de 150 km de faixas de ônibus (tema Transporte – meta 96) que reduziu o tempo de viagem em 48% para os usuários do sistema. 

Entre os projetos de drenagem em andamento, o Garibe falou da obra de ampliação das galerias dos córregos Água Preta e Sumaré (na região da Pompeia/Perdizes). “Conseguimos autorização da CPTM para abrir os postos de acesso e atravessar (com a canalização do córrego Água Preta) para o outro lado da ferrovia (sentido Avenida Pompeia)”, disse o secretário. Os projetos para construção das novas galerias dos córregos Curtume e Tiburtino que passa pela Lapa (estimada em R$ 25 milhões) e Leopoldina e Cintra na Vila Jaguara, ambos estimados em R$ 30 milhões, ele explicou que não há recursos para todos. “Será preciso escolher o que atenderá melhor a comunidade”, disse o secretário. 

Garibe também apresentou o traçada da Ponte da Raimundo Pereira de Magalhães que ligará a avenida entre Pirituba e Lapa.

Ex de Perus é a nova subprefeita da Lapa

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Brunna Perina, chefe de gabinete, e Jackeline Moreno de Oliveira, a nova subprefeita

“As reuniões de zeladoria (realizadas sempre na primeira quinta-feira de cada mês) devem continuar”, declarou a nova subprefeita da Lapa, Jackeline Moreno de Oliveira em entrevista ao Jornal da Gente. Originária da CET (Companhia de engenharia de Tráfego), ela ocupava o cargo de subprefeita de Perus até a publicação de sua nomeação no Diário Oficial de sábado, 19. Na segunda-feira Jackeline assumiu o cargo que era ocupado interinamente pela chefe de gabinete Brunna Perina, desde a saída de Ricardo Pradas, seu colega de CET, no fim de junho.

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Guarulhos e especializada em Gestão Ambiental pela Faculdade de Saúde Publica da Universidade de São Paulo (USP), Jackeline tem 38 anos, é casada e tem filhos (gêmeos). A nova subprefeita tem experiência no governo municipal. No período de 2001 a 2005  foi assessora de diretoria da CET e depois desempenhou  atividade como Arquiteta no Departamento de Trânsito do município de Osasco de 2007 a 2008, sempre em administrações petistas (Marta e Emídio). Ela foi gestora de Trânsito da CET no setor de autorização de obras de 2008  até abril de 2013 quando passou a desenvolver projetos de reurbanização e acessibilidade na Coordenadoria de Obras da Subprefeitura de Perus. Em 11 de setembro de 2013 foi nomeada Subprefeita de Perus e no sábado (19) como subprefeita da Lapa. Apesar de não ter filiação partidária, Jackeline é petista. “Como sou técnica, sigo a linha do governo”. Segundo ela, o sucesso em Perus foi porque atendia a todos sem qualquer  distinção. “Continuarei com gabinete aberto para todos, independente da origem partidária. Já comecei me inteirar das ações da Lapa. Ando muito na rua e gosto de ver tudo porque o processo administrativo é um e a realidade outra”.

A nova subprefeita disse que pretende participar de todas as reuniões de conselhos (participativo, segurança, meio ambiente, etc). “Quando não puder, devido a reuniões, minha assessoria vai sempre estar presente”.

Questionada sobre os cargos ocupados por indicações de outros partidos, a nova subprefeitura explicou que vai conversar com todos os assessores (com cargos por indicação política). Temos um compromisso com o prefeito de fazer a Lapa andar. Eles entram 8h e saem às 17h, fora desse horário de expediente eles podem ter outros compromissos (como campanha, por exemplo). São todos adultos”, concluiu Jackeline. Com a Jackeline e a chefe de gabinete Brunna Perina no comando da subprefeitura, a Lapa ganha um olhar duplamente feminino sobre a região.
Brunna Perina, chefe de gabinete, e Jackeline Moreno de Oliveira, a nova subprefeita

Águia de Ouro vai perder|terreno para moradias

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Integrantes dos movimentos de moradia da região da Operação Consorciada Água Branca lotaram o auditório da Uninove na manhã de sábado (19) para a audiência pública do Conselho Gestor da Operação Urbana que discutiu prioridades de investimentos dos recursos que serão arrecadados em contrapartida aos novos empreendimentos que serão erguidos no perímetro ampliado da operação. Ficou definido que a prioridade número um é a construção habitações (de cinco mil). Uma das glebas que será destinada para habitações, parque e escola incluem o terreno da CET  da Marques de São Vicente até a quadra da Escola de Samba Águia de Ouro (Cedido pela Prefeitura para a instalação da escola), na Marginal. O presidente da Águia, Sidnei Carriuollo destacou os projetos sociais e o atendimento a moradores da comunidade da Água Branca, mas o diretor de Desenvolvimento da SPUrbanismo, Gustavo Partezani Rodrigues, reafirmou que a gleba será destinada a habitação, parque e escola. “Vamos buscar uma solução”, disse o diretor da SP Urbanismo ao presidente da Águia de Ouro. O diretor de Projetos da SPObras, Ricardo Pereira, falou sobre a importância de obras de infraestrutura previstas na operação. Segundo Pereira, a partir do projeto executivo, a construção da Ponte Raimundo Pereira de Magalhães terá prazo de três anos para conclusão. Já sobre a conclusão das obras de canalização dos córregos Água Preta e Sumaré (em andamento na Pompeia e Perdizes) estão prevista previstas para 2016.

Café democrático

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Um debate democrático marcou o Café com a Comunidade que teve como convidado-palestrante o secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de São Paulo e presidente da SPObras, Roberto Garibe, falando sobre investimentos e projetos, na manhã de quinta-feira. O secretário, seus diretores e assessores apresentam a previsão de investimentos (R$ 25 bilhões) para as 123 metas propostas pela gestão Haddad. 

O Café teve como recheio novidades como o anúncio da autorização da CPTM para abertura dos postos dos dois lados do trilho (Avenida Marquês de São Vicente e do lado da Pompeia) para escavação do túnel da obra de canalização do córrego Água Preta. Assim a canalização (uma luta da presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva) vai avançar do lado da Marquês de São Vicente para a Pompeia. “Essa passagem do túnel era muito complicada. A CPTM nos deu autorização para abrir dos dois lados da ferrovia e cavar o túnel enquanto eles estão preparando todas as observações no nosso projeto. Temos acordado com os empreiteiros da obra até o final do ano, período das chuvas, a funcionalidade desses canais que estão sendo feitos e acabar com as enchentes do lado da Francisco Matarazzo e Pompeia”, explicou o secretário. “Soltamos a última  amarra que era a discussão com a CPTM”, frisou Garibe. O governo do Estado também tem projeto de junção das linhas de trem para modernização e construção de uma mega estação da CPTM na região. 

Antonietta pediu ao secretário para que a comunidade seja ouvida quanto à aplicação dos recursos arrecadados na antiga Operação Urbana de 1995 (R$ 627 milhões). Ela quer que o dinheiro (segregado para aplicação em cinco obras) seja usado de forma correta, dentro da região. “Se o Estado tem projeto de modernização e realocação dos trilhos para construção da nova estação Água Branca e abertura do viário, não precisamos gastar nosso dinheiro  (da Operação) com desapropriações para fazer a mesma coisa, se o projeto é da CPTM”.  Garibe disse que a parte de engenharia é de sua secretaria (Siurb), mas a concepção do projeto de Operação Urbana é de SPUrbanismo.

Outra questão que gerou debate foi o traçado da Ponte Raimundo Pereira de Magalhães que vai ligar Pirituba à Lapa. O presidente da Amocity é contra o projeto e promete ações na tentativa de fazer com que a comunidade da Lapa seja ouvida. Entre as demandas apresentadas estava ainda a construção de galerias dos córregos Tiburtino e Curtune (Lapa), Leopoldina e Cintra (Jaguara), mas segundo Garibe, o problema é que dificilmente haverá recursos para executar todos eles (cerca de 100 milhões). A saída será a nova subprefeita definir junto com a comunidade o que será melhor para a região. Talvez a decisão seja pelos projetos do Tiburtino e Curtume se levarem em conta o projeto de unificação das estações da Lapa e a construção da nova Estação Água Branca. Por outro lado, a Leopoldina que passa por transformações e a Jaguara também precisam resolver as enchentes. É difícil, mas uma decisão precisa ser tomada.