Secretário participa de Café na região

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Roberto Garibe

A próxima edição do Café com a Comunidade traz o secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras e presidente da São Paulo Obras (SPObras), Roberto Garibe, para falar sobre o tema “Investimentos em infraestrutura urbana na cidade de São Paulo – projeto e obras em andamento”, na manhã do dia 24, na ACM Lapa. O encontro em formato café-palestra vai reunir lideranças e empresários da região o para debater problemas e andamento de obras na região como a canalização dos Córregos Água Preta e Sumaré além de projetos de drenagem dos córregos Curtume que passa na região próxima a Subprefeitura Lapa e Poupatempo e o córrego Tiburtino que corre pela região do Mercado da Lapa, locais que sofrem com históricas enchentes. 

Formado em Economia pela Unicamp e Mestre em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Garibe é especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. No governo federal foi Assessor Especial da Casa Civil da Presidência da República e Diretor de Infraestrutura Logística e Energética na Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento, do Ministério do Planejamento. 

O Café com a Comunidade é uma iniciativa da Página Editora e Jornal da Gente  realizado com o apoio da ACM – Lapa, e o Yano Gastronomia e Portal Tudoeste. 

Começa um novo jogo

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Passada a euforia da Copa do Mundo e o choque da desclassificação história da seleção brasileira diante da competente seleção alemã por 7 gols a 1, voltamos a realidade. Aliás, uma triste realidade. Sem título, ficamos no prejuízo total. Só a vizinha Vila Madalena, alguns bares e restaurantes e o setor de turismo comemoram os resultados. De resto, o Mundial trouxe prejuízos em vários setores do comércio e indústria diante de tantos feriados e paralisações por conta dos jogos da seleção. 

A alegria típica do brasileiro agradou aos turistas, mas acabou nos infantilizando, encantados com o Mundial em casa. Resta-nos agora a disputa pelo terceiro lugar na Copa. E as crianças que nunca viram o Brasil ser campeão continuam sem ver.Uma lição que a Copa do Mundo deixou é que temos que nos organizar para um novo jogo que começa a partir de agora. O jogo democrático. Em ano eleitoral, não podemos errar na escalação dos candidatos, para que essas mesmas crianças que choraram a eliminação da seleção brasileira não fiquem sem futuro. 

Precisamos reagir a essa paralisia causada pela paixão do futebol e deixar as arquibancadas para participar desse processo político.  

Estamos fazendo nossa parte com encontros da série Eleições do À Mesa com Empresários que apresenta candidatos a sucessão do governador Geraldo Alckmin e alguns a presidência da República. Também temos o Café com a Comunidade que debate temas importantes do ponto de vista da qualidade de vida na região. Aliás, o próximo Café com a Comunidade terá a participação do secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de São Paulo, Roberto Garibe, dia 24, falando sobre os investimentos na Cidade e principalmente na região.

Ainda dentro da discussão eleitoral, a Página Editora e Jornal da Gente inicia em breve o Café com Política que terá como convidados os candidatos a deputado federal e estadual ligados à região. 

Assim como em um jogo de futebol, no jogo eleitoral podemos escolher se ficamos na arquibancada como meros espectadores ou entramos em campo para ganhar, pois se um dia a nossa seleção voltar a ser campeã do mundo, dependendo da escalação dos candidatos eleitos, também poderemos comemorar conquistas no campo da justiça social, ética, solidariedade, educação, saúde, habitação e do desenvolvimento humano e urbano. A escolha é nossa.

Adensamento nos eixos de transportes gera polêmica

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Proposta foi submetida a votação após audiências públicas temáticas e regionais

O Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo aguarda a sanção do prefeito Fernando Haddad para entrar em vigor. O Projeto de Lei (substitutivo) foi aprovado, segunda-feira (30), em segunda e definitiva votação na Câmara Municipal de São Paulo. O Plano Diretor traça um conjunto de diretrizes que vai orientar o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos. 

Foram 44 votos favoráveis e oito contrários dos vereadores Andrea Matarazzo (PSDB), Aurélio Nomura (PSDB), Claudinho de Souza (PSDB), Coronel Telhada (PSDB), Floriano Pesaro (PSDB), Patrícia Bezerra (PSDB), Natalini (PV), e Toninho Vespoli (PSOL). “O Plano Diretor não é um projeto exclusivamente de uma administração, nem de um vereador, nem de um partido. É um projeto da cidade, que incorporou um conjunto amplo de propostas que vieram de todos os segmentos. Estão contempladas as várias visões presentes na cidade”, afirmou Nabil. 

Entre as principais propostas do PDE está a criação de pólos de desenvolvimento econômico nas periferias, a ampliação de áreas destinadas à moradia popular, a criação de territórios culturais e a recriação da zona rural do município além da concentração do adensamento construtivo e populacional ao longo dos eixos de transporte, aproximando moradia e emprego.

Contrário – O vereador Matarazzo votou contra o Projeto de Lei do Plano Diretor (aprovado). Para ele, o plano tem problemas. “O mais grave é a questão dos eixos de transportes com adensamento indiscriminado por toda cidade – que foi proposto pelo executivo e não foi alterado. A gente sabe que tem locais saturados. Você pode construir prédios quatro vezes o tamanho do terreno e as pessoas você vai por aonde? Como elas vão chegar e sair de casa? Tudo isso tem que ser levado em consideração e o Plano Diretor não leva, ele trata a Cidade como se ela fosse inteirinha igual e como se os eixos de transportes estivessem vazios precisando de mais pessoas para ser transportadas”, explicou Matarazzo. “Votei contra por causa disso, mas o Plano tem avanços, até nas ZERs – Zonas Estritamente Residenciais (como City Lapa) que tentaram mudar, abriram a possibilidade de se manter da mesma forma porque elas são pulmões da cidade. Criamos as zonas de transição entre as ZERs e áreas de comércio para o aumento de coeficiente não ser abrupto. Tem uma série de melhorias que são boas para a cidade”, finaliza Matarazzo. 

A votação do Plano Diretor foi acompanhada por movimentos de habitação, cultura, meio ambiente, contra o transbordo na Vila Jaguará, pela preservação das ZERs (Zonas Estritamente Residenciais) entre outros.

Plano Diretor e sua importância

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O Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo (PDE) foi aprovado pela Câmara Municipal na segunda-feira, em segunda e definitiva votação, com galeria lotada de representantes de movimentos de moradia, de moradores contra o transbordo na Vila Jaguara, pela Preservação das Zonas Estritamente Residenciais (ZER), entre outros.  Agora, o Plano aguarda a sanção do prefeito Fernando Haddad para entrar em vigor. 

Mas muitos nem sabem de sua importância. O Plano Diretor é  um conjunto de diretrizes que vai influenciar o ordenamento e desenvolvimento da Cidade nos próximos 16 anos. Ou seja, sua vigência equivale a vida de um adolescente, o que não é pouco tempo. 

Apesar de aprovado por 44 votos dos 55 veadores que compõe a Câmara Municipal, o PDE não é bem visto por alguns especialistas em urbanismo. Na opinião da arquiteta urbanista e diretora executiva do Movimento Defenda São Paulo, Lucila Lacreta, o plano é muito ruim. Lucila chega ao ponto de afirmar que “vamos perder a Cidade”. “O Plano Diretor aprovado além de estabelecer a possibilidade de verticalização sem precedentes nos “Eixos de Estruturação da Transformação Urbana” em 12% da área urbana, ao longo das vias servidas por metrô, trem ou ônibus em pistas segregadas e nos 600 metros em volta das respectivas estações, com o pretexto de se aproximar moradia do trabalho nos locais servidos pelo transporte de massa, não prevê obrigatoriedade de projeto urbanístico prévio, definição de prioridades e tampouco estudos de impacto ambiental e de vizinhança para mitigar o impacto que estes novos edifícios trarão aos bairros circunvizinhos. Isto é, delega ao mercado imobiliário o dever da municipalidade de coordenar a organização do seu território. E o que é pior, sem comprovação de que o transporte existente – que já não dá conta da demanda atual de passageiros – logre atender o adensamento populacional pretendido”, diz Lucila. Pelo mesmo motivo, o vereador Andrea Matarazzo deu voto contrário ao Plano Diretor. “Tem lugares que já estão saturados. O Plano trata a Cidade como se ela fosse inteirinha igual. E como se os eixos de transportes estivessem vazios precisando de mais pessoas para ser transportadas”.

Uma proposta do vereador Laércio Benko afastou a Estação de Transbordo da Vila Jaguara, mas mantém a instalação do equipamento na região Noroeste. 

A questão da habitação de interesse social tem destaque no documento. O novo Plano amplia em 117% o número de Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social), destinadas à produção de moradia para famílias de baixa renda. Uma das Zeis mantidas no Plano é a da Vila Leopoldina (no terreno da antiga CMTC). 

O Plano Diretor é complexo e o cidadão tem muitas dúvidas. Por isso, nas próximas edições vamos ouvir especialistas em urbanismo sobre seus impactos do ponto de vista local. A discussão não para por aí. O Plano orienta ainda a elaboração de outras leis como Uso e Ocupação do Solo e Planos Regionais. Agora, a expectativa é que os encontros regionais  – que também vão influenciar a vida da comunidade  – tenha divulgação adequada. 

Fórum Social da Leopoldina|procura imóveis

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Fórum Social da Leopoldina procura imóveis

O Fórum Social da Leopoldina se reuniu na noite de terça-feira, 24, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa. O grupo discute a questão dos moradores de rua e usuários de álcool e drogas que circulam pelo bairro. Segundo Adaucto Durigan, a procura por imóveis para instalação de equipamentos de Assistência Social e de Saúde, continua. O imóvel que estava previsto para locação e instalação de um Caps AD (Centro de Atnção Psicossocial – Álcool e Droga) foi descartada pelo novo proprietário. A supervisora de Assistência Social da Lapa, Cleide Leonel, disse que também não encontrou imóvel para instalação do centro de acolhida feminino. A próxima reunião do Fórum será em 29 de julho, às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

Batalhão tem novo comandante

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Tenente Coronel Claudinei Pereira

O tenente coronel Claudinei Pereira é o novo comandante do 4º Batalhão de Policia Militar, desde o dia 12. O novo comandante tem a missão de enfrentar os índices de criminalidade divulgados na quarta-feira, 25, pela Secretaria de Segurança Pública.  A estatística de maio revela que o 7º DP da Lapa teve 35 roubos de veículos, um aumento em relação a maio de 2013 (com 29 ocorrências). O DP registrou ainda  104 furtos de veículos em maio contra 120 do ano passado. No 91DP da Leopoldina,  o roubo e furto de veículos aumentaram: 30 ocorrências de roubo de veículos em maio deste ano contra 13 de maio do ano passado. Já os furtos de veículos atingiram 57 registros contra 48 de maio de 2013. No 23º DP de Perdizes foram atendidas 28 ocorrências de roubo de veículos e 106 furtos de veículos. “Estamos com planejamento para combater esses crimes. Estamos atentos e vamos fazer frente a isso”, disse o tenente coronel Pereira.

À Mesa traz Gilberto Natalini e Eduardo Jorge

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Natalini e Eduardo Jorge durante oficialização como candidatos na Convenção do PV

O vereador Gilberto Natalini e o ex-secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho são os convidados do “À Mesa com Empresários” da série “Eleições” de segunda-feira, 30. O encontro é uma iniciativa da Página Editora e Jornal da Gente, Buffet Morenos, Espaço Armazém e PortalTudoeste, para debate com lideranças comunitárias e empresariais sobre as questões políticas com foco regional. Tanto Natalini quanto Eduardo Jorge foram oficializados como candidatos na Convenção do Partido Verde para concorrer às eleições de outubro. Natalini vai concorrer à sucessão de Geraldo Alckmin e Eduardo Jorge a presidência da República.  

Médico cirurgião-geral, Natalini já foi secretário municipal de Saúde de Diadema, Secretaria de Participação e Parceria da Cidade de São Paulo e está no seu quarto mandato como vereador de São Paulo. 

Defensor de uma reforma política que consolide o parlamentarismo como modelo, Eduardo Jorge nasceu em Salvador e é médico sanitarista. Militou no movimento estudantil, atuou em movimentos populares na periferia de São Paulo e organizou os primeiros conselhos populares de saúde da cidade em 1978. Jorge também foi deputado estadual e federal pelo PT de 1983 a 2003 e por divergências com o partido filiou-se ao Partido Verde, em 2003. Por duas vezes foi Secretário Municipal de Saúde de São Paulo, no governo de Luiza Erundina e no início da gestão de Marta Suplicy. Jorge também foi Secretário do Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab (de 2005 a 2013). 

Moradores monitoram faixa de ônibus

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Moradores monitoram faixa de ônibus

Moradores da Vila Leopoldina fizeram a contagem de ônibus que circulam nos dois sentidos da Avenida Imperatriz Leopoldina, na manhã de quinta-feira, 26.  Segundo Alexandra Swerts, o levantamento contradiz os dados da CET. De acordo com o órgão, no trecho da faixa, sentido Centro, circulam 15 linhas de ônibus, com média de 73 ônibus/hora, por dia útil. Já no sentido Bairro, circulam 15 linhas de ônibus, com média de 61 ônibus/hora, ambos os sentidos transportando 110 mil passageiros em média por dia útil. “Na verdade passa pela Imperatriz uma média de 41 ônibus sentido Queirós Filho e 35 sentido Guaipá. Não tem sentido essa faixa que não liga a nenhum corredor. Só prejudica a comunidade”. O grupo de moradores aponta tambémo risco de atropelamento de pedestres devido ao aumento da velocidade dos ônibus e o desvio de veículos para as ruas internas do bairro. 

Deputado cobra modernização de estações

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Presidente da CPTM disse a Marcolino: obra na Imperatriz está prevista para setembro

O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino se reuniu com o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolino (CPTM), Mário Bandeira, para discutir os projetos de modernização das estações da Zona Oeste, entre elas a da Água Branca, Lapa e Leopoldina. “O projeto da Estação Vila Leopoldina está mais adiantado”, disse Bandeira. Ele acredita em um processo de licitação rápido. Segundo o presidente da CPTM, a previsão de início das obras é setembro. 

Bandeira também explicou que o projeto de modernização e unificação das duas estações da Lapa e da Água Branca é muito grande e complexo. “A contratação do projeto foi (assinada) em 2 de abril”, declarou o presidente. “O prazo para conclusão desse projeto é de cerca de 18”, reafirmou Bandeira, a informação divulgada em matéria do Jornal da Gente (616 –  de 7 a 13 de Junho).

O presidente da CPTM explicou que a partir da conclusão do projeto começa o processo de licitação e depois de contratação da obra. Bandeira renovou o pedido de apoio ao deputado para intervir junto ao governo federal para liberação da area da União, entre os trilhos da CPTM, necessária para execução da obra de modernização da ferrovia. A area pertence a SPU (Superintendência de Patrimônio da União – remanescente da antiga ferrovia federal)  e será necessária para a junção dos trilhos e liberação do viário (que dará espaço para Avenida Auro de Moura Andrade – prolongamento atrás da Casa das Caldeiras). “Já estive três vezes em Brasília e voltei sem assinatura”, explicou Bandeira.  Para Marcolino, os projetos estão em ritmo lento. “Estão prevendo para setembro a Imperatriz, que será com recursos federais a fundo perdido. Esses recursos que vem para obra é do PAC de Mobilidade”, disse Marcolino.

Região tem desafio de aumentar a reciclagem

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Ubirajara de Oliveira, Maria Isabel Coelho, Silvano Silvério e Mônica

O presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana), Silvano Silvério da Costa, e a gestora do Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade, Mônica Borba, falaram sobre os desafios e a responsabilidade de cada morador na produção de resíduos sólidos (lixo e materiais recicláveis), durante o Café com a Comunidade, de terça-feira, 24, na ACM-Lapa. O evento de iniciativa da Página Editora e Jornal da Gente é realizado com o apoio do Portal Tudoeste, ACM-Lapa e Yano Gastronomia para o debate da comunidade com especialistas. 

Silvério lembrou que os resíduos sólidos foram considerados lixo no passado. “Da quantidade produzida na Cidade (cerca de 20 mil tonelada/dia), 60% é de material reciclável. Estamos falando de uma quantidade enorme que acaba no aterro sanitário. O prefeito inaugurou no dia 5 a Central de Triagem (na Ponte Pequena) com capacidade de 250 mil toneladas, que dobrou a capacidade de reciclagem”. A idéia, segundo Silvério, é chegar a 2016 com 10% de resíduos recicláveis (hoje é reciclado apenas 1% de todo resíduo produzido). 

Mônica apresentou o Projeto Consumo Sustentável e Ação da Subprefeitura Lapa, lembrando que a região tem índice superior à média nacional de produção de resíduos. “O diagnóstico feito pelo instituto mostra que cada um dos 305.526 habitantes da Subprefeitura Lapa produz 1,56 quilos de resíduos por dia, resultando em 476.620 quilos/dia só na região. “Isso significa que estamos quase 60% acima da média nacional de produção de lixo por habitante que é 1quilo por dia”, conclui Mônica.