Uma pesquisa da empresa de monitoramento de mercado Hibou mostra que as publicações da Página Editora, Jornal da Gente, revista Vila Mais e os guias da Vila Madalena Lapa/Romana/Leopoldina, Pompeia/Perdizes e  Sumaré, estão no caminho certo ao estimular no seu conteúdo a vida dos moradores dentro do bairro.

A pesquisa revela que cada vez mais o paulistano quer fazer tudo no bairro onde mora ou trabalha. O levantamento contou com a participação de mais de 500 entrevistados, entre os dias 10 e 20 de março. O resultado da pesquisa justifica o movimento de descentralização que vem ocorrendo no comércio, entretenimento, escolas e de infraestruturura em geral, para atender as pessoas mais perto de suas casas. “Após diversos levantamentos na cidade, percebemos que os moradores estão cada vez mais buscando opções onde moram”, explica a sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa, Ligia Mello. 

Segundo o diretor da Página Editora, Ubirajara de Oliveira, os veículos da empresa divulgam o que é interessante para quem mora e trabalha na região. Um dos exemplos é a edição 200 do Guia Daqui Lapa. “Chegamos à edição 200 desse Guia e para comemorar fizemos 200 indicações distribuídas entre seções que mostra um pouco do que a região tem e proporciona a quem mora ou trabalha por aqui. É uma iniciativa para estimular e promover a vida local”, acrescenta Oliveira. 78% dos entrevistados se sentem mais seguros nos seus bairros para eventos noturnos e aos finais de semana. “Quanto às compras, notamos que as lojas de bairro estão agradando mais. 48% de nossos entrevistados disseram que conseguem preços melhores nas lojas de ruas de seus bairros”, conclui Ligia. 

Para o diretor da Página Editora, a insegurança e a própria Lei Seca estimulam as pessoas a viverem efetivamente no bairro. 

Moradores da Rua Diogo Ortiz se reuniram com o conselheiro participativo da Lapa, Rafael Saragiotto, e diretores da Associação de Moradores da City Lapa Canto Noroeste (que compreende as ruas João Tibiriçá, Tordesilhas, trecho da Barão de Itaúna, além da Diogo Ortiz) na noite de terça-feira, para discutir os problemas que afetam a região. Eles estão preocupados com a falta de segurança porque vários moradores já sofreram algum tipo de problema grave tanto na rua quanto dentro de suas casas, como assaltos em plena luz do dia e furto de veículos. Segundo os eles, o caso mais grave aconteceu com a moradora Carla Cristina Ferreira que teve a casa invadida por três indivíduos que além de roubarem objetos de valor, ameaçaram de morte, amarraram, amordaçaram e espancaram a moradora dentro de casa, causando trauma em toda vizinhança.Os moradores apontaram a necessidade de manutenção na poda das arvores que encobrem a iluminação, colocando em risco as pessoas que moram no local. Outra preocupação é com a calçada do lado da linha férrea da CPTM constantemente usada para todo tipo de descarte de materiais, criando um ambiente propício para multiplicação do mosquito transmissor da dengue. O presidente da Amocity, Jairo Glikson e seu diretor financeiro Ernesto Krausz esclareceram que a associação já solicitou à PM o reforço na ronda pela região. No final da reunião, os moradores aderiram a associação. Carla Cristina Ferreira e Sheila Saragiotto passaram a integrar a diretoria da Amocity. O conselheiro agendou a próxima reunião para 14 de maio, 20h, na Rua Diogo Ortiz, 235.