Comerciante de feira|denuncia supervisora

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Aos 60 anos, Iranita procura Pradas e se diz injustiçada com a atitude de supervisora

Uma denúncia de abuso de autoridade contra a supervisora de Cultura da Subprefeitura Lapa, Cleide Coutinho, foi entregue ao subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas, na manhã de quinta-feira, 24, pela permissionária da Feira de Artes e Cultura da Praça Cornélia, Iranita Aparecida dos Santos.  “Trabalho na Feira de Artes e Artesanato da Praça Cornélia com uma barraca de pastel desde 2001. Em dezembro de 2013 solicitei licença para tratamento de saúde, concedida pela então coordenadora do evento, Beatriz dos Santos”, explica Iranita.

A idosa solicitou um novo prazo à supervisora de Cultura para a compra de novos equipamentos. “Ela me deu o prazo. Outro dia estava ajudando meu filho e outro expositor e fui surpreendida por uma ligação (no celular) da senhora Cleide, aos gritos, me destratando”. Iranita alega que depois do episódio passou a ser pressionada a montar sua barraca.A idosa conta que em 5 de abril, estava na banca do filho quando a supervisora se aproximou e afirmou que sua TPU (Termo de Permissão de Uso – do espaço na praça) tinha sido revogada pelo subprefeito da Lapa e que ela não podia mais montar minha barraca, alegando que já tinha outro expositor para o seu lugar. 

Pradas esclareceu à Iranita que pode montar sua barraca na feira e que Cleide não tem poder de agente fiscalizador. A idosa entregou as guias que comprovam o pagamento das taxas para uso do espaço (Documentos de Arrecadação – DAMP). Segundo o subprefeito, os documentos com o relato de Iranita foram encaminhados ao Jurídico da Subprefeitura para abertura de processo administrativo. 

Prevenção é o melhor remédio

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Com o aumento dos casos de dengue na região, a comunidade precisa ficar atenta e eliminar recipientes como pratos de plantas, pneus jogados em vias públicas ou ao relento e caixas d’água descobertas que possam se transformar em criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue. É que o inseto gosta de água limpa parada para depositar seus ovos para procriação. 

Especialistas alertam que a melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito e eliminando os possíveis criadouros do mosquito. 

Este ano o registro de casos de dengue na Cidade já chega a 3050, um aumento de 70% em comparação com o mesmo período de 2013. Para se ter uma noção da gravidade, os casos confirmados nos primeiros quatro meses desse ano superaram os registrados em todo o ano passado (de 2.617 casos).

Pelos dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, dos 98 distritos da Cidade, Lapa e Jaguaré tem índices elevados de contaminação. Na Lapa foram registrados 247 e no Jaguaré 504 casos de dengue.

Os números mostram que todo cuidado é pouco. O Pronto Socorro da Lapa e a Ama Sorocabana 24 horas permanecem lotados dia e noite com casos suspeitos. 

O tratamento da dengue é de apoio, com reidratação oral ou intravenosa para os casos mais graves. O número de casos da doença tem aumentado dramaticamente desde os anos 1960. Mas é preciso cuidado para não confundir a dengue com a gripe e evitar a automedicação. 

Aliás, neste sábado acontece o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A campanha vai até 9 de maio em Unidades Básicas de Saúde, na Ama Sorocabana e na Unidade Hora Certa, Ambulatório de Especialidades, nos Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), entre outros. 

Este ano, a imunização deve atingir mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida pelo Ministério da Saúde foi ampliada. Com a nova regra, crianças de 6 meses a menos de 5 anos poderão ser vacinadas. No ano passado, apenas crianças com até 2 anos podiam receber a vacina. Representantes do governo acreditam que a ampliação da faixa etária a vacina vai beneficiar tanto as crianças quanto outros grupos vulneráveis como as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mães até 45 dias após o parto, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. O Ministério ainda incluiu pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis ou que estão em condições clínicas especiais. 

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o governo se baseia em estudos que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações do vírus  influenza.

A comunidade pode colaborar tanto no combate ao mosquito da dengue, eliminando qualquer tipo de recipiente que possa se tornar um criadouro  do inseto,  quanto ao vírus da gripe tomando a vacina. Afinal, prevenção é o melhor remédio.

Moradores da Jaguara vão|a reunião na Câmara

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Moradores ocuparam as galerias da Câmara para ouvir vereadores

Um grupo de moradores da Vila Jaguara participou da reunião do colégio de líderes da Câmara Municipal no início da tarde de quarta-feira, 16. Uma representante do grupo pediu o apoio dos vereadores das diferentes bancadas para impedir a instalação da Estação de Transbordo Anhanguera da Concessionária Loga, prevista para a Vila Jaguara. 

Em seguida eles ocuparam a galeria da Câmara Municipal para ouvir o encaminhamento do vereador de raízes no bairro, Laércio Benko (PHS). Benko lembrou que a região há anos não recebe benfeitoria pública e pediu apoio dos vereadores para uma emenda conjunta, de todos os partidos, para tirar do Plano Diretor a instalação da Estação de Transbordo da Loga (concessionária responsável pela coleta doméstica na região Noroeste da Cidade), prevista para a Vila Jaguara. A comunidade não quer o transbordo no bairro e promete manifestações se necessário.

Combate a dengue chega ao PS Lapa e AMA

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Agentes da Vigilância realizaram combate criadouros na Lapa de Baixo e no PS Lapa

Usuários da AMA Sorocabana (24h) estão com receio de chegar com um problema e sair com dois da unidade de saúde. Segundo a moradora da Lapa, Maria Aparecida Canhadas, muitos mosquitos sobrevoam a recepção. Assim como ela, outros usuários temem que seja o Aedes aegypti, transmissor da dengue. Como o prédio do Hospital Sorocabana – desativado à espera de reforma e reabertura – tem janelas quebradas, os usuários acreditam que o local possa servir para acúmulo de água de chuva e criadouro do mosquito. Nem os funcionários do Pronto Socorro da Lapa escaparam do inseto, oito foram contaminado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste já realizou visitas com agentes de zoonoses a procura de criadouros na unidade. Durante o feriado será feita uma limpeza no prédio, para retirada dos materiais inutilizados com nova vistoria dos agentes. A Autarquia Hospitalar Municipal e a direçao do Pronto Socorro da Lapa confirmam que oito colaboradores da unidade foram afastados por suspeita ou diagnóstico de dengue. A Vigilância em Saúde realizou a varredura de focos do vetor no local e uma nebulização (fumacê) no entorno do PS. A licença dos colaboradores foi coberta em escala com rodízios e plantões extras. Durante o último fim de semana, mais de 360 agentes de saúde visitaram 15517 imóveis na região Centro-Oeste (que inclui Lapa, Leopoldina e Jaguaré), dos quais 42% estavam fechados e outros 494 os donos não permitiram a visita. Houve ação de fumacê. Na quarta-feira, agentes realizaram ação de combate ao criadouro do mosquito na unidade de serviços e obras da Subrefeitura Lapa, na Lapa de Baixo, depois que uma funcionária teve diagnóstico confirmado e outros três estão com suspeita da dengue.

Câmara mantém audiências do Plano Diretor

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Audiência Regional aconteceu mesmo com a decisão do TJ de suspendê-la

Em meio à liminar do desembargador Camargo Pereira, da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, a Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal de São Paulo manteve o calendário de reuniões mesmo com a divulgação da suspensão das audiências do Plano Diretor Estratégico da Cidade de São Paulo. A decisão judicial foi concedida com base na ação civil pública movida pela Associação Preserva São Paulo contra a Câmara Municipal. O presidente da associação, Jorge Eduardo Rubies, declarou que a ação foi proposta porque as audiências públicas tinham muitas irregularidades e o Plano Diretor beneficia a especulação imobiliária em detrimento de toda a sociedade. A decisão foi dada na noite de terça-feira. Na quarta-feira, a Câmara realizou duas audiências pública. Uma delas foi a regional Centro-Oeste  que aconteceu na Faculdade Sumaré, em Pinheiros. Segundo o vereador e relator do substitutivo do PDE, Nabil Bonduki (PT), a interpretação da Procuradoria da Câmara é que a decisão não suspende as reuniões. Para ele, o que a decisão judicial pede é publicidade e participação popular. “Tudo o que foi colocado está sendo cumprido”, afirmou o relator do PDE.

Encontro regional – Além de Bonduki, o vereador José Police Neto (PSD) participou da audiência na quarta-feira.  Entre os desafios apontados pelo substitutivo está redução da desigualdade socioterritorial da Cidade. “São Paulo cresceu horizontalmente deixando áreas subutilizadas. Um dos desafios é diminuir as desigualdades entre as regiões”, disse Bonduki. O objetivo, segundo ele, é aproximar moradia e trabalho, mesclando os diferentes níveis sociais.

Um dos pontos criticados foi o adensamento nos eixos de transformação urbana, onde o PDE prevê o coeficiente 4, principalmente nas áreas mais nobres da cidade. No miolo dos bairros, que ainda não estão verticalizados, está previsto coeficiente 2. 

A arquiteta e urbanista Lucila Lacreta é contra o projeto. “O que precisa é levar emprego para as regiões onde as pessoas moram, não o contrário”.Para ela, o dia que se aprovar a Lei, as empresas vão construir sem qualquer estudo, acima dos atuais estoques residenciais e não residenciais, mesmo nos 26 distritos onde esses estoques já estão esgotados como Lapa, Leopoldina e Jaguaré. “Todo impacto dessa proposta de coeficiente 4 não prevê estudo ou compensação de áreas verdes. É um plano evidentemente imobiliário em contraposição as cinco mil propostas apresentadas pela sociedade nas audiências públicas. Não queremos esse tipo de cidade sem planejamento”, concluiu a urbanista. 

Se a liminar não alterar o processo, o substitutivo do PDE deve entrar em plenário nos próximos dias.

Cidade em compasso de espera

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Mesmo com a divulgação da liminar do Tribunal de Justiça suspendendo as audiências públicas da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal, na noite de terça-feira, a programação das reuniões foi mantida. A ação foi proposta pela Associação Preserva São Paulo alegando que a maioria da população desconhece o conteúdo do projeto e sua importância para a Cidade. Para a entidade, as mudanças contínuas no texto confundem os moradores. Outro problema apontado na ação é a correria para aprovação na Câmara. De 14 a 17 de abril foram realizadas as últimas audiências, duas por dia – uma temática e outra setorial, antes do projeto seguir para discussão em plenário.

Na verdade, o projeto de lei do Plano Diretor Estratégico foi enviado pelo prefeito Haddad à Câmara em 26 de setembro de 2013. A proposta foi submetida a debate e após 45 audiências públicas, entre temáticas e regionais, o vereador Nabil Bonduki (PT) e equipe elaborou um substitutivo, acrescentando novas temáticas e aperfeiçoando outras. O texto final do substitutivo foi apresentado à Câmara pelo relator em 26 de março. A expectativa da bancada governista é que o projeto de revisão da lei, que segundo Bonduki, contemplou propostas apresentadas pela população de todas as regiões de São Paulo, seja votado pelos vereadores ainda neste semestre. Observação: não podemos esquecer que 2014 é ano de Copa do Mundo e eleições.

O presidente do Preserva São Paulo alega que a proposta beneficia o mercado imobiliário e não o que foi colocado pela população nas audiências.

Com a decisão judicial, as quatro últimas audiências seriam suspensas (na quarta-feira, 16, a temática de habitação e a regional Centro-Oeste, na quinta-feira (17) a de mobilidade e a setorial leste), mas isso não aconteceu. O procurador da Câmara Municipal, Paulo Baccarin, acompanhou a realização da audiência regional Centro-Oeste na noite de quarta-feira, na Faculdade Sumaré, e explicou que como o presidente da Câmara não tinha sido notificado, as audiências foram mantidas. 

Durante o encontro, representantes da sociedade defenderam a necessidade do debate. A audiência foi pautada por reivindicações ligadas a questões de meio ambiente. O adensamento nos principais eixos e a preservação de zonas residenciais, como a City Lapa, estava entre as discussões. A representante dos moradores da região da Vila Jaguara, Alice Assis Fabri, foi porta voz da comunidade que não quer a instalação da Estação de Transbordo, prevista para a Jaguara. Para ela, além do mal estar, o transbordo também vai acarretar desvalorização imobiliária da região. 

O que não se pode esquecer é que o Plano Diretor vai orientar o planejamento da cidade nos próximos 16 anos, por isso é importante que a sociedade participe e conheça quais suas propostas. Após sua aprovação na Comissão de Política Urbana, o substitutivo terá que passar pelo Congresso de Comissões e em seguida começa a discussão em Plenário para eventuais emendas e votação. Isso se a liminar não mudar todo o curso do processo e anular as audiências. O presidente da Câmara José Américo (PT) disse que vai recorrer da decisão, assim que notificado. Enquanto não se resolve o impasse, a Cidade fica em compasso de espera.  

Unidades do CAT Lapa voltam a|funcionar normalmente

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Voltaram a funcionar nesta semana as três unidades do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) na Lapa que ficaram com as atividades paralisadas totalmente no caso das unidades II e III – Rua Afonso Sardinha, 201 e Rua Guaicurus, 1000 – e parcialmente na unidade I – Rua Monteiro de Melo, 342 – por vinte dias. Segundo a Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), entidade que presta serviço à Prefeitura nos CATs e responsável pelo contrato dos funcionários que prestam serviço nas unidades, foi realizada uma reunião entre a Avape, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo e o Ministério Público, onde foi definido que os pagamentos funcionários seriam feitos na sexta-feira, 4. Desde segunda-feira, 7, as unidades operam normalmente.

Subprefeito promete melhorias na Pompéia

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Antonietta e Pradas visitam locais com problemas na Pompeia

A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva conseguiu do subprefeito da Lapa Ricardo Airut Pradas a promessa de atender algumas reivindicações pendentes desde 2013. Os dois circularam pelo bairro na quarta-feira, 9, acompanhados do supervisor de obras da SubLapa, Mário Svetlic, para vistoriar os problemas pendentes como a falta de colocação da placa de identificação da rua lateral do Viaduto Pompeia, denominada José Benedito Boneli Morelli, ex-presidente do Consabs, falecido em 2010. Pradas explicou que não havia dotação orçamentária em 2013, mas já foi liberada a verba. “Já assinei o contrato com a empresa. Em 15 dias deve estar liberado para fazer o serviço. Espero que essa placa venha primeiro lote para colocação na rua”, disse o subprefeito.

Entre as pendências da lista de Antonietta estava o rebaixamento da guia para acessibilidade na praça Washington de Barros Monteiro, na Avenida Auro de Moura Andrade e Rua Pedro Machado (ao lado do Viaduto Antarctica), o subprefeito e o supervisor de obras disseram que a obra será realizada nos próximos dias. A poda de duas árvores na Rua Diana, entre Venâncio e Padre Chico, será imediata. Já a arvore da esquina da Rua Venâncio Ayres com rua Caraíbas, Svetlic se comprometeu a fazer a poda desde que não seja próxima dos fios de energia. Sobre buracos na calçada da calçada da Padre Chico com Rua Caraíbas, Pradas disse que o serviço é de competência da construtora que faz um empreendimento no local. “A empresa será notificada. Vamos fiscalizar oserviço”, afirmou Pradas.

CET mantém mão única em trecho|da Carlos Weber

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A mão única será mantida no trecho da Rua Carlos Weber, entre a Schilling e Brentano, na Vila Leopoldina. A informação foi dada pela assistente da gerência de Relacionamento com o Munícipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Solange Marchesi Leal, na abertura da reunião realizada na quarta-feira, 9,  no Colégio Madre Paula Montalt, entre representantes da CET, a direção da escola, pais, alunos, lideranças comunitárias e representantes de vereadores e do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino. A reivindicação foi reforçada por um abaixo-assinado. “Estamos com quase sete mil assinaturas em um abaixo-assinado que pede a manutenção de mão única”, afirmou a diretora do colégio, Rosana Baldarena Morais. A reivindicação virou requerimento do vice-presidente da Comissão de Trânsito da Câmara Municipal, vereador Coronel Telhada, que encaminhou o pedido à CET para manutenção de mão única na via.

A diretora do colégio lembrou que o sentido único foi implantado em 2005, com base no projeto desenvolvido pela CET em parceria do Colégio, custeado pela escola. O motivo da mudança foram os acidentes registrados no local. “A alteração não beneficiou só aos alunos do colégio, mas também toda comunidade”. Rosana destacou que na terça-feira (8) aconteceu um acidente com vítima na Rua Carlos Weber com Brentano, onde a rua passa para mão dupla. 

Solange admitiu a existência do estudo da CET para alterar o trecho para mão dupla. Segundo ela, a CET recebeu reclamações de moradores sobre fila dupla no trânsito.Apesar de algumas pessoas contrárias ao sentido único, os representantes da CET garantiram que a mão única será mantida. A proposta da gerente de operações na região (GET-2), Rosemeire Giraldi Murad é de parceria com a escola para ações educativas, envolvendo a comunidade escolar, assim como foi proposto a unidade do SESI que fica na mesma rua.

Secretário recebe Benko e|moradores da Jaguara

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Vereador e moradores pediram ao secretário Simão Pedro a revisão do local de transbordo

Uma comissão de 30 moradores da Vila Jaguara acompanhada do vereador Laércio Benko (PHS) se reuniu com o secretário Municipal de Serviços, Simão Pedro, na terça-feira, 8, para falar da rejeição da comunidade a implantação de uma estação de transbordo na região. Benko enfatizou que, assim como os moradores, é contra a implantação do equipamento pela concessionária Loga – Logística Ambiental no bairro. “Já estive aqui uma vez para tratar do assunto. Entretanto, depois de nossa reunião, realizamos uma pesquisa na região e constatamos que 98% da população é contra o transbordo”, explicou o Benko.

Simão Pedro questionou o grupo sobre a possibilidade da concessionária (responsável pela obra) fazer algum tipo de compensação aos moradores, mas tanto o vereador quanto a comissão de moradores disseram que não há nenhuma ação de melhoria que possa minimizar os danos que a estação de Transbordo Anhanguera (prevista para a Avenida Manoel Domingos Pinto) irá causar ao bairro e região.  Benko disse ainda que a pesquisa mostra que mesmo se a empresa fizesse algum benefício para o bairro– como a criação de creches, geração de empregos, centros culturais – apenas 4% aceitariam a instalação do transbordo. 

A líder comunitária do Parque Anhanguera/Jaguara, Alice Assis Fabri,  enfatizou a posição dos moradores. “Não vamos aceitar nenhum tipo de compensação ambiental proposto pela Loga, como creche ou centro cultural. Na terça-feira que vem vamos conversar com vereadores das lideranças da Câmara Municipal. Estamos tentando resolver o problema pelas vias legais, mas caso não seja possível vai haver manifestação”, afirmou Alice. 

O vereador sugeriu ao secretário que a Audiência Pública sobre a instalação do transbordo seja realizada na Vila Jaguara – em horário acessível a todos. 

O presidente do Rotary Club Alto da Lapa, José Rizzi e advogados estavam entre os moradores.