Prevenção é o melhor remédio

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Com o aumento dos casos de dengue na região, a comunidade precisa ficar atenta e eliminar recipientes como pratos de plantas, pneus jogados em vias públicas ou ao relento e caixas d’água descobertas que possam se transformar em criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue. É que o inseto gosta de água limpa parada para depositar seus ovos para procriação. 

Especialistas alertam que a melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva, impedindo a reprodução do mosquito e eliminando os possíveis criadouros do mosquito. 

Este ano o registro de casos de dengue na Cidade já chega a 3050, um aumento de 70% em comparação com o mesmo período de 2013. Para se ter uma noção da gravidade, os casos confirmados nos primeiros quatro meses desse ano superaram os registrados em todo o ano passado (de 2.617 casos).

Pelos dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, dos 98 distritos da Cidade, Lapa e Jaguaré tem índices elevados de contaminação. Na Lapa foram registrados 247 e no Jaguaré 504 casos de dengue.

Os números mostram que todo cuidado é pouco. O Pronto Socorro da Lapa e a Ama Sorocabana 24 horas permanecem lotados dia e noite com casos suspeitos. 

O tratamento da dengue é de apoio, com reidratação oral ou intravenosa para os casos mais graves. O número de casos da doença tem aumentado dramaticamente desde os anos 1960. Mas é preciso cuidado para não confundir a dengue com a gripe e evitar a automedicação. 

Aliás, neste sábado acontece o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A campanha vai até 9 de maio em Unidades Básicas de Saúde, na Ama Sorocabana e na Unidade Hora Certa, Ambulatório de Especialidades, nos Caps (Centro de Atendimento Psicossocial), entre outros. 

Este ano, a imunização deve atingir mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida pelo Ministério da Saúde foi ampliada. Com a nova regra, crianças de 6 meses a menos de 5 anos poderão ser vacinadas. No ano passado, apenas crianças com até 2 anos podiam receber a vacina. Representantes do governo acreditam que a ampliação da faixa etária a vacina vai beneficiar tanto as crianças quanto outros grupos vulneráveis como as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mães até 45 dias após o parto, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. O Ministério ainda incluiu pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis ou que estão em condições clínicas especiais. 

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o governo se baseia em estudos que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações do vírus  influenza.

A comunidade pode colaborar tanto no combate ao mosquito da dengue, eliminando qualquer tipo de recipiente que possa se tornar um criadouro  do inseto,  quanto ao vírus da gripe tomando a vacina. Afinal, prevenção é o melhor remédio.

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