Alunos de escola da Leopoldina recebem aulas de letramento digital 

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Foto: Instituto Catalisador

Instituto Catalisador
Projeto integra tecnologia à grade curricular

Com a volta das aulas presenciais, alunos do 6º ao 9º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Dilermando Dias dos Santos, na Vila Leopoldina, vão contar com oficinas de letramento digital em sua grade curricular de ensino. As aulas fazem parte do projeto “Educar para Transformar”, financiado pelo Instituto MRV que repassará um total de R$ 200 mil para a realização das oficinas em 2022 e 2023.

Os encontros ocorrerão semanalmente, com uma equipe multidisciplinar do Instituto Catalisador, entidade sem fins lucrativos que implementa ações nas áreas de educação, tecnologia e criatividade. Os educadores vão atuar de forma integrada ao corpo docente da escola até o final de 2023, desenvolvendo estratégias de ensino focadas no desenvolvimento do potencial criativo dos estudantes a partir de conteúdos que reúnem materiais convencionais e novas tecnologias já presentes na escola.

O projeto também contemplará a formação de cerca de 120 professores da Diretoria Regional de Ensino (DRE) Pirituba-Jaraguá. “O desafio é tornar a aprendizagem mais visível. Além da teoria, trabalhar a aplicabilidade, ajudar os estudantes a desvendar o universo da programação, a partir do uso de linguagens digitais para expressar ideias e sonhos”, explica a pedagoga Simone Lederman, uma das educadoras responsáveis pela execução do projeto na EMEF.

Parte da equipe tem formação no Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos principais centros de estudo e pesquisa em ciências, engenharia e tecnologia do mundo, e vão utilizar a metodologia da aprendizagem criativa. “É um trabalho que agrega os conteúdos tradicionais ensinados em sala de aula à experimentação, a partir da robótica, da programação de games e animações, além de outras ferramentas tecnológicas que já estão disponíveis em muitas escolas, como cortadoras laser ou de vinil, assim como impressoras digitais, que muitas vezes são subutilizadas justamente por falta de uma capacitação mais aprofundada”, afirma Simone Lederman.

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