Justiça revoga liminar contra condomínio

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A desembargadora Silvia Meirelles da 6ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acatou liminarmente o recurso (processo nº 0153764-55.2013.8.26.0000) da advogada Fabiana Calfat Nami Haddad, em prol do Condomínio Spazio Vernice, desobrigando-o da multa (diária de R$ 50 mil) e reconstrução do galpão (existente na area), até decisão final do processo objeto de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público sobre a area da Rua Carlos Weber, 390. Na decisão anterior a Justiça tinha determinado a reconstrução do galpão no prazo de 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O processo refere-se a designação do terreno público da Carlos Weber, que tinha no local um galpão que foi demolido, para a construção de uma praça a pelo condomínio. A area está designada para um posto de Saúde do Trabalhador solicitado pela Coordenadoria de Saúde Centro Oeste da Secretaria Municipal de Saúde. 

Secretaria reduz praça para adequar corredor

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Obra criará um novo fluxo na região

A eliminação de uma ilha da Rua Barão da Passagem com Tomé de Sousa e a obra de redução da Praça do Comerciário, no início da Rua Laurindo de Brito, no Alto da Lapa, chamou a atenção de moradores e de quem passou pelo local nesta semana.

Segundo o subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas, as alterações promovidas pela Secretaria Municipal de Transportes e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fazem parte da ampliação e adequação do corredor de ônibus da Gavião Peixoto.

De acordo com informações do mestre da obra, a redução da praça será para receber os veículos que descem a Barão da Passagem, com destino a Rua Laurindo de Brito/Lapa/Vila Anastácio, e que hoje param param no semáforo do cruzamento com a Gavião Peixoto. O canteiro central da Gavião Peixoto será eliminado para que os carros que descem a Barão da Passagem cruzem sentido Laurindo de Brito/Anhanguera/Marginal pa. Um semáforo será colocado para disciplinar o fluxo.

Só os veículos sentido Lapa/Centro continuarão descendo a Barão da Passagem para seguir pela Gavião Peixoto para atingir seu destino. O objetivo é dividir os fluxo do congestionamento no semáforo da Barão com a Gavião Peixoto, onde fica o corredor, principalmente nos horários de pico.

Aviva faz evento focado|em moradores de rua

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Tenda da beleza no Aviva Leopoldina

Moradores de rua e de comunidade carentes da região da Vila Leopoldina tiveram a oportunidade de passar por uma transformação visual e se divertir no evento Aviva Leopoldina 2013 realizado pela Associação Aviva e Igreja Batista Palavra Viva, no domingo, 1º, na Rua Heliópolis. Cerca de 500 voluntários do Aviva Leopoldina saíram pelas ruas do bairro convidando as pessoas para participar da programação que recreação infantil, serviços de higiene e beleza.

Apresentação de coral e músicas, recreação infantil, atendimento social, agendamento para emissão de documento em parceria com o Poupatempo Lapa e encaminhamento para emprego (22) com o CAT Lapa, confecção de currículo, distribuição de almoço (240) e lanches (2300), além de atendimento social, jurídico (33) e de clinica médica (50), atendimento do projeto Reviva voltado para dependentes químicos (33), entre outras atividades. Segundo a presidente da Aviva e pastora da igreja Palavra Viva, Lilian Posella, apesar do evento ser pontual a igreja oferece atendimento constante, como para dependentes químicos, orientação jurídica, banco de empregos, clínica médica, entre os serviços.

Para outras informações sobre os projetos entre em contato pelo telefone 3641-3322.

Comunidade discute inclusão|de morador de rua.

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A reunião sobre moradores de rua na Vila Leopoldina foi coordenada pelo assessor do deputado estadual Luiz Cladio Marcolino, Adaucto Durigan. O encontro reuniu moradores, representantes da Prefeitura e organizações sociais dispostas a formar um fórum para inclusão da população de rua em projetos e serviços como colocação de emprego e ações culturais e de saúde. O encontro aconteceu na terça-feira, 3, na sede da Igreja Palavra Viva da Vila Leopoldina e serviu para um primeiro contado entre as entidades, moradores e poder público. Entre os presentes estava o subprefeito da Lapa Ricardo Pradas, a gerente do Insituto Rogacionista e administradora do albergue Zancone da Imperatriz Leopoldina, Dulcinea Pastello, Márcio Abreu, da Ceagesp, Conselho Gestor da UBS Parque da Lapa e o médico que atende os moradores de rua e de comunidades carentes da Leopoldina, Arlindo Frederico Junior, Reinaldo Holdschip do Consabs Lapa, Neilton da Cooperação – cooperativa de Reciclagem da Rua Froben além do assessor do vereador José Police Neto e morador da região,  Sandro Mérida, e do comandante da 2ª Cia da PM, Pimentel, além da pastora da igreja Palavra Viva. Segundo informações apresentadas pelos participantes, o número de Moradores de Rua na Vila Leopoldina está perto de 300 pessoas. A intenção dos participantes é entender a situação, trocar experiências e buscar parcerias e soluções junto as Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. A próxima reunião está marcada para o dia 17, às 19h30, na sede da Palavra Viva (Avenida Imperatriz Leopoldina, 1415) onde serão convidadas representantes da supervisão de Assistência Social da Região Lapa.

Debatendo a inclusão social

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Terminou sexta-feira a X Conferência Municipal de Assistência Social que discutiu as diretrizes para gestão e financiamento do Sistema Único da Assistência Social (SUS) para o município, no Anhembi. O evento é realizado a cada dois anos para discutir e avaliar a Política Municipal de Assistência Social, além de elaborar propostas para o próximo biênio.A expectativa da comunidade da area da Subprefeitura Lapa, principalmente da Vila Leopoldina, é que agora a secretária de Assistência Social, Luciana Temer, encontre um espaço na agenda para circular pelas ruas do bairro e conhecer a realidade dos excluídos que se multiplicam a cada dia. Políticas existem, mas é preciso que elas sejam aplicadas com eficiência para amenizar o problema.

Enquanto o poder público se mantém distante de solucionar a questão, a comunidade da Leopoldina começa a se reunir para criar um fórum para inclusão desta população. É que o bairro concentra quase metade dos moradores de rua de toda area da Sub Lapa. O grupo liderado pelo assessor do deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino, Adaucto Durigan, inclui representantes do Instituto Rogacionista, que administra o único albergue que atende os moradores de rua na região, a Igreja Batista Palavra Viva que desenvolve projeto voltado para esse público e abre as portas para as reuniões, além do suprefeito da Lapa, os conselheiros e o médico da UBS Parque Lapa, especializado no atendimento de morador de rua, diretoria do Consabs, assessores de vereadores e moradores. Todos unidos em torno de um projeto de inclusão efetiva da população de rua  na vida social com encaminhamento para o mercado de trabalho, amplo atendimento de Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos. 

Aliás, vale ressaltar a iniciativa da Associação Aviva e a Igreja Batista Palavra Viva que promoveu no domingo o segundo Aviva Leopoldina, voltado para a população em situação de rua e comunidades carentes da Leopoldina. Na programação estavam apresentações musicais, recreação infantil e vários serviços que foi de atendimento médico a higiene e beleza, almoço, lanches além de outros atendimentos como o do Projeto Reviva para dependentes químicos. Muitos saíram do evento transformados, pareciam outra pessoa depois do banho e dos cuidados com a aparência e o corpo. Outra iniciativa louvável acontece no vizinho bairro de Pinheiros. Alguns moradores fazem o Cabide Solidário, onde cabides são colocados em tapumes de obras e as pessoas passam e deixam suas doações. A ideia é tão boa que deve prosperar além do período do inverno. 

Tomara que com o fim da Conferência Municipal, a secretária ou mesmo seus assessores mais próximos passem pela região para ver o que ouvem falar. Conversar com esses moradores de rua lhes daria outra visão da realidade e da urgência de atendimento daqueles que de alguma forma, seja pelo desemprego, pobreza, álcool, drogas ou conflitos familiares, foram excluídos do convívio social.

Entidades discutem futuro do autista adulto

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Novas reuniões sobre o tema acontecerão na PEPA

A BIA (Brazilian International Association of Autism) e a PEPA (Projeto Especial Para Adolescentes e Adultos) reuniram pais de autistas adultos e entidades voltadas para a síndrome, no sábado, 31, na sede da PEPA, no Alto da Lapa. Estiveram presentes ao encontro familiares de pessoas com transtorno do espectro autista maiores de 18 anos residentes na Lapa e região e entidades ligadas a síndrome. Segundo a presidente da BIA, Wilma Andrade, a iniciativa tem o objetivo de formar uma associação de pais e familiares (tratadores), como foi feito na BIA americana, para reivindicar do governo o cumprimento dos direitos dos autistas (previstos em Lei). “Quando você recebe um diagnóstico de autismo é triste demais, muitos casais chegam a se separarar, então se não há um ponto de apoio é muito difícil”, disse a presidente da BIA, uma brasileira que se dedica a causa na fundação sediada em New Jersey (EUA). 

Discussão

Temas relacionados ao universo do autista adulto, como a valorização da capacidade, a inclusão dentro da própria família, o preparo da sociedade para conhecer e conviver com o comportamento do autista, sexualidade, capacitação profissional e a necessidade futura de se ter uma residência assistida, quando seus pais e cuidadores não estiverem mais com eles. Outra alternativa apresentada por Wilma foi a criação de uma residência assistida para os autistas adultos. “Ele começaria a freqüentar esta residência agora como um centro de convivência e amanhã se tivesse que sair de sua casa (por falecimento dos pais ou qualquer outro problema) não teria tantos problemas. Ele começaria a criar vínculos para que, no futuro, fosse assistido pela sociedade, dentro de perspectivas educacionais, com profissionais e atividades sociais, que lhe tragam autonomia e a capacidade de formar seu próprio projeto de vida. Esse processo de adaptação é necessário porque o autista não aceita mudanças”.Ficou decidido que novas reuniões serão realizadas na região para continuidade da discussão e formação da associação.  A PEPA fica na Rua Ponta Porã, 837, Alto da Lapa, telefone 3834-9612.

ACM Lapa faz festa de 50 anos

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Cristina Neglia, secretária executiva da ACM Lapa

A ACM Lapa (Associação Cristã de Moços de São Paulo – Unidade Lapa) comemora 50 anos com uma grande festa que será realizada em 12 de setembro, no Espaço Armazém da Vila Leopoldina. A cerimônia de comemoração terá jantar, balada e ações especiais, com a participação da equipe masculina e feminina de Vôlei do Sesi-SP. “A festa é uma grande celebração dos 50 anos que a ACM Lapa proporcionou à comunidade lapeana”, afirma a secretária executiva da unidade, Cristina Neglia.

Em comemoração ao meio século de existência, a Unidade Lapa em parceria com a Página Editora vai lançar uma revista comemorativa onde pessoas ligadas à história da ACM Lapa terão o rosto impresso na capa da edição de aniversário. Qualquer pessoa que tiver uma ligação com a ACM-Lapa pode participar da capa da edição histórica, basta entrar em contato com a unidade. A publicação também abre espaço para empresários que queiram anunciar e fazer da revista uma vitrine para seu negócio.

Os interessados em ter a foto estampada na capa da revista, anunciar ou em adquirir convites, basta entrar em contato com o telefone 3839-5800 ou 3839-5811 ou ainda por e-mail (unidlapa@acmsaopaulo.org).

Autarquia assume PS Lapa

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Autarquia assume PS Lapa

A Autarquia Hospitalar Municipal (AHM) da Secretaria Municipal de Saúde assume a gestão do Pronto Socorro Municipal da Lapa (PS Lapa) a partir de segunda-feira, 2. O contrato de gestão celebrado com a Fundação Faculdade de Medicina para administrar o serviço no PS Lapa será finalizado. Segundo a AHM, o contrato será encerrado a pedido da fundação.  A Autarquia informa que todos os contratos de serviços, informatização, corpo administrativo e de profissionais de saúde – exceto médicos – serão fornecidos pela AHM. A Autarquia propôs ainda aos médicos que já atuam na unidade serem contratados pelas vagas de emergência, mas não obteve resposta positiva. De acordo com o órgão, enquanto são finalizados os trâmites do concurso público foi feito emergencialmente um aditivo ao contrato de gestão com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que contratou os profissionais.

Encontro discute apoio ao autista adulto da região

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Wilma Andrade, presidente da BIA, com João Vitor Andrade Rossi Sant’ana e sua mãe Maria Lúcia

A BIA (Brazilian International Association of Autism) e a Pepa (Projeto Especial Para Adolescentes e Adultos) realiza a “Reunião de Apoio ao Autista Adulto da Região”, neste sábado, 31, no Alto da Lapa. O encontro será voltado para pais, familiares e amigos de pessoas com transtorno de espectro autista maiores de 18 anos, que residam na Lapa e região. “Pela primeira vez o autismo conta com uma divulgação de massa no programa Fantástico. A sociedade começa a conhecer o que é o autismo e nossos filhos poderão um dia não ser mais vistos como uns ETs na multidão. Porém, existe uma população adulta com autismo, que necessita de um apoio especial, que queremos iniciar com um grupo de apoio na Lapa e região, numa parceria da Pepa com a BIA, uma entidade americana disposta a investir nessa ação”, declara a mãe do jovem João Vitor, Maria Lúcia da Silva Andrade. No encontro serão discutidos  temas sobre a capacidade e limitações dos autistas adultos, vida em família, vida em sociedade, como lidar com a sexualidade, autonomia. A reunião será  das 14h às 16h, na Pepa,  Rua Ponta Porã, 837. A participação é gratuita.

Morador de rua da Leopoldina vira tema de reunião

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“Morador de rua do distrito da Leopoldina” será tema de uma reunião marcada para a próxima terça-feira, 3 de setembro, às 19h30, na Igreja Palavra Viva da Vila Leopoldina. O encontro foi organizada pelo ex-subprefeito da Lapa e atual assessor do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, Adaucto Durigan, depois da última reunião do Conseg Leopoldina de 13 de agosto, onde a gerente executiva do Instituto Rogacionista, Dulcinea Pastrello declarou que “morador de rua e albergue não é assunto para ser discutido como segurança, numa reunião de Conseg”.

A declaração de Dulcinea foi motivada por questionamentos sobre o Centro de Acolhida Zancone, da Avenida Imperatriz Leopoldina, ligado ao Rogacionista, que atende homens em situação de rua que perambulam pelo bairro e usam o albergue para tomar banho, alimentação e pernoite. Dulcinea esclareceu que não é o albergue que levou os moradores de rua para o bairro. “O albergue foi instalado porque foi identificada a existência de uma população de rua, predominantemente masculina. Para atender essa demanda foi instalado o albergue aqui, não o contrário. Tivemos que aumentar recentemente o número de atendimentos, (de 120) para 200. Nós também não gostamos de dizer isso, mas não podemos deixar as pessoas morrer de frio e fome na rua”, afirmou Dulcinea. 

O tema sobre os moradores de rua foi colocado na reunião do Conseg Leopoldina à pedido de moradores incomodados com a crescente população que usam as calçadas do bairro como moradia. A Igreja Palavra Viva fica na Avenida Imperatriz Leopoldina, 1415 (não tem estacionamento no local).