A semana começou agitada na região. Na segunda feira, 29, uma bomba foi encontrada na Praça Padre Arnaldo, no centro da Vila Anastácio. Um pedestre que passava pelo local notou um homem em atitude suspeita e chamou a Polícia Militar. Segundo o coordenador Operacional do 4º Batalhão da Polícia Militar, capitão Eduardo Helfstein, a PM encontrou um pacote que tinha uma dinâmite com fitas adesiva e fios. A praça teve que ser isolada por volta das 13h para que a bomba fosse detonada por policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). A policia continua investigando ocaso.No feriado do Dia do Trabalho, quarta-feira, 1º de abril, cerca de 200 pessoas protestaram contra uma ação policial que terminou com um suspeito de roubo baleado e outro preso na região da Vila Leopoldina. Um ônibus foi incendiado pelo grupo. Os dois suspeitos abordaram um tenente do 42º Batalhão da PM, que estava de carona no carro de um amigo, na avenida Manuel Bandeira, na Vila Leopoldina, por volta das 13h30. O PM reagiu à tentativa de assalto e atirou ao perceber que o assaltante estava armado. A dois homens fugiram para um conjunto do CDHU. A PM fez buscas pela região e encontrou um ferido com um tiro, que foi socorrido e encaminhado ao Hospital Universitário, e o outro suspeito foi detido e encaminhado ao 91º DP (Ceagesp), onde o caso foi registrado. Os moradores da comunidade onde os dois homens foram presos, protestaram e acabaram incendiando um ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Metrô publica edital para obras da Linha 6
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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo publicou na terça-feira, 30, o edital (processo Processo STM n.º 000770/2012) para realização de concorrência para a concessão patrocinada da prestação dos serviços públicos de transporte de passageiros da Linha 6 – Laranja de Metrô de São Paulo, ou seja, no modelo de Parceria-Público-Privada, para implantação, operação e manutenção da linha de Metrô que terá estação na Pompeia, junto à unidade do Sesc, na Rua Venâncio Aires com Avenida Pompeia e Barão do Bananal. A concessão contemplará a implantação das obras civis e sistemas, fornecimento do material rodante, operação, conservação manutenção e expansão da linha.
Entrega de documentos
As empresas interessadas podem acessar o Edital disponível gratuitamente no site www.stm.sp.gov.br ou retirá-lo no Centro de Suporte Logístico da STM (Rua Boa Vista, 175, Bloco “A”, 16º andar) até 8 de maio. As propostas e os documentos serão entregues na Sessão Pública de Recebimento e Abertura, marcada para 9 de maio, às 10h. As desapropriações necessárias, que incluem trechos da Rua Venâncio Aires com Avenida Pompeia e Barão do Bananal, Rua Guaicurus, Menfis e Faustolo, Santa Marina, entre outras vias da região (conforme decreto 58.025 do governo do Estado de 7 de maio de 2012) serão de responsabilidade da concessionária vencedora do processo de licitação. A implantação da Linha 6-Laranja (com todas as suas estações) está prevista para ser concluída no prazo máximo de seis anos, a contar da assinatura do Contrato entre governo e concessionária vencedora da licitação. A concessão será de 25 anos. O valor previsto para investimento é de R$ 7,8 bilhões (50% de recursos públicos – com apresentação de garantias pelo poder concedente – e o restante de aporte do setor privado e de financiamentos).
Secretaria explica obra em área de antiga usina
A construção de novas unidades habitacionais pela Prefeitura na área da antiga Usina Barra Mansa, na Rua Major Paladino, 881, no Jardim Humaitá, é uma preocupação do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino que desde o ano passado busca informações junto às secretarias Municipal do Verde e Meio Ambiente, da Habitação da Cidade de São Paulo e da Cetesb. O motivo é que a area (que foi utilizada pelo Lanifício Lapa, de 1945 a 1964, depois Cotonifício Nossa Senhora dos Remédios, uma fábrica de Lonas para o Exército, 1964, e por último pela Siderúrgica Barra Mansa, que fabricava cabo de aço, desativada em 1990), está sub suspeita de contaminação.A Secretaria Municipal de Habitação constrói no local um conjunto habitacional para atender a comunidade da favela Moinho, incendiada no ano passado. Em resposta ao deputado, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente informou por ofício (de 19 de abril) que teve conhecimento das obras de construção do conjunto habitacional na área da antiga siderúrgica, por meio de um ofício enviado pela Assembléia Legislativa solicitando informações. A SMVA solicitou informações à Secretaria Municipal de Habitação sobre o processo.
O outro lado
Segundo a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), o terreno foi desapropriado para construção do Conjunto Habitacional Ponte dos Remédios em 2010, que vai beneficiar 1200 famílias com unidades habitacionais e obras de infraestrutura. A Sehab informa ainda que o local em obra não está contaminado. Foi feito estudo ambiental, por uma empresa contratada pela empreiteira responsável pela obra. A conclusão do relatório de Investigação Ambiental Detalhada foi encaminhada à Cetesb em 7 de março de 2013, e indica que não existem impeditivos para implantação de unidade habitacionais, exceto para a quadra 4 que deverá aguardar execução do sistema de remediação. As obras foram iniciadas pela quadra três, em 2012, que não apresentou risco de contaminação. Antes do início das obras, a Sehab fez estudo e investigação ambiental. A Secretaria do Verde só é notificado quando há necessidade de alguma intervenção, não foi o caso. A entrega do conjunto está prevista para o primeiro semestre de 2015.
Audiências abrem espaço para participação popular
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“A Cidade precisa mudar suas diretrizes de desenvolvimento. Há bairros que já estão congestionados e não tem mais espaço para novos empreendimentos, há bairros que tem espaços de sobra para novos empregos e novas moradias, e o equilíbrio tem que ser buscado pela Lei que organiza a Cidade, que é o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do solo”, disse o prefeito Fernando Haddad na audiência de abertura das discussões do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, no sábado, 27, na Uninove – Campus Memorial. Durante a apresentação do PDE de 2002, pelo diretor de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura, Kazuo Nakano, foram exibidas imagens da transformação da Cidade, nos últimos dez anos. Regiões como a Vila Romana, Leopoldina e Barra Funda sofreram uma grande substituição das casas térreas por moradias verticais, o que significa mais pessoas morando na região e nova Lei que oriente o desenvolvimento nesses bairros. “O Plano Diretor é importante para o desenvolvimento da Cidade, mas precisamos ir além e debater também o Uso e Ocupação do Solo”, declarou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco. “Mais do que debater o Plano é preciso pactuar entre nós quais os rumos que queremos para a Cidade”, acrescentou Mello Franco. Os vereadores José Police Neto (PSD) e Nabil Bonduki (PT) estavam entre os presentes. Para Bonduki, enquanto não se aprovar uma revisão do Plano vai continuar vigorando Leis que são inadequadas para a Cidade. Como destacou o prefeito, Nabil também declarou que é muito importante a participação popular no processo de discussão. O vereador Police Neto lembrou que já se passaram dez anos do PDE. “O período do Plano foi cumprido, agora se avalia para se oferecer um novo plano para Cidade (até pelas transformações que ocorreram nesse período)”.A previsão de Haddad é que o Plano esteja na Câmara no segundo semestre. “A participação da sociedade é importante nesse debate”, finalizou Haddad.
Lu Alckmin participa de Café com a Comunidade
A presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), Lu Alckmin, é a convidada para o Café com a Comunidade que será realizado na manhã de quinta-feira, 9, na ACM-Lapa, pelo Jornal da Gente e a Página Editora. A primeira-dama do Estado de São Paulo falará à comunidade da região sobre os projetos do Fundo Social, muitos deles realizados na sede do Parque da Água Branca, como a Escola de Qualificação Profissional, que inclui cursos de Moda, Beleza e Construção Civil, além da Padaria Artesanal. “Lu Alckmin é uma referência no país quando se fala em projetos sociais e educacionais”, afirma Ubirajara de Oliveira, diretor da Página Editora e Jornal da Gente. O evento conta com o apoio da ACM Lapa, do Buffet Yano e do Portal Tudoeste.
Semana explosiva
Ocorrências que não são corriqueiras tiraram a tranquilidade de moradores tanto da Vila Leopoldina, onde desponta a cada dia novos condomínios de luxo, quanto da Vila Anastácio, que também passa por verticalização de moradias. Fatos que até pouco tempo eram típicos de localidades mais distantes, avançam na direção dos centros comerciais dos bairros da gente. Quem está acostumado a ver a queima de veículos só pela televisão, assistiu os policiais do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) isolar a Praça Padre Arnaldo, no centro da Vila Anastácio, segunda-feira, para detonação de uma bomba deixada no local. Tudo em plena hora do almoço. Graças à denúncia de um pedestre que notou um homem em atitude suspeita, não aconteceu algo grave. Afinal a praça recebe a visita de moradores, principalmente idosos e crianças que circulam quase que diariamente pelo local. Mas, a Polícia Militar foi chamada e logo suspeitou que o pacote deixado fosse uma bomba. A área foi isolada. O GATE foi acionado para finalizar o trabalho e detonar o artefato. Outra ocorrência, tão explosiva quanto a da Vila Anástcio, foi o protesto de moradores de um Conjunto Habitacional popular do entorno da Ceagesp, que incendiaram um ônibus após a prisão de dois homens que usaram um dos blocos como esconderijo, e logo foram identificados por PMs como autores de uma tentativa de roubo a um policial, na Avenida Manuel Bandeira. Isso tudo aconteceu próximo ao 91 DP da Avenida Gatão Vidigal. A confusão em pleno feriado do Dia do Trabalho deixou os moradores dos novos prédio assustados. Os dois suspeitos tinham abordado um tenente PM do 42º Batalhão, que passava pelo local de carona no carro de um amigo, por volta das 13h30. Segundo a polícia, o PM reagiu à tentativa de assalto, um dos homens queria seu relógio e ele atirou ao perceber que o assaltante estava armado. Os dois homens fugiram para o conjunto do CDHU. A PM fez buscas e encontrou um os dois: um ferido com um tiro, que foi socorrido e encaminhado ao Hospital Universitário, e o outro suspeito foi detido e encaminhado ao 91º DP, onde o caso foi registrado. Depois disso foi que um grupo de moradores da comunidade popular, protestaram e acabaram incendiando um ônibus intermunicipal que passava próximo ao local. É esse quadro que os novos presidentes de Conselhos Comunitários de Seguranças, que assumem este mês o cargo na região, vão encontrar. Diante dos fatos, eles terão que deixar a zeladoria para Subprefeitura Lapa e concentrar suas reuniões, de fato, no debate na Segurança Pública dos bairros da gente.
Plenária apresenta queda de indicadores
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O Comandante de Policiamento da Região Oeste, Ieros Aradzenka, abriu a Plenária Regional da Polícia Comunitária da região,realizada no auditório do Colégio Santo Ivo. “O encontro é uma oportunidade de conversar sobre os problemas de Segurança Pública e aperfeiçoar o serviço cada vez mais, para aumentar a sensação de segurança que todos queremos”, disse o coronel Aradzenka. O comandante do 4º Batalhão da PM, Armando Reis Filho, informou que com exceção dos furtos outros (como carteira e celular), que são crimes menores, houve redução em todas as ocorrências na área do batalhão. Foram analisados o trimestre (janeiro, fevereiro e março) e o bimestre (fevereiro e março) deste ano em comparação com os índices do mesmo período de 2012. Na área do Batalhão o primeiro trimestre do ano teve 180 roubos de veículos em 2012 contra 159 no primeiro trimestre de 2013, com queda de 21 ocorrências. O furto de veículos que sempre foi uma preocupação das autoridades policiais caiu de 702 (2012) para 577 (2013), ou seja, menos 125 ocorrências (queda de 17,81%). Roubo a banco foram 2 em 2012 e este ano nenhuma ocorrência foi registrada. O único índice que aumentou foi furtos outros: 1203 contra 1352, crescimento de 149 registros a mais que 2012. “Até o ano passado usávamos só os programas do policiamento, a partir de janeiro desse ano nós distribuímos o efetivo e estabelecemos uma operação que chamamos de Rota de Fuga, porque identificamos que a maioria dos veículos furtados aqui na região eram direcionados a atender desmanches, que vendem peças produto de furto. Fazemos a operação em diferentes áreas e horários dentro de locais identificados pelo nosso setor de inteligência. O bloqueio visa impedir que um veículo furtado em nossa região seja levado para outra localidade”, explicou o tenente-coronel. A Plenária teve a palestra do vereador Álvaro Batista Camilo (coronel Camilo) sobre “Prevenção Primária e Atividade Delegada”, na quinta-feira, 25.
Projeto de Moderação de Tráfego na City será revisto
A maioria dos moradores presentes à audiência pública realizada segunda-feira, 22, na Subprefeitura Lapa, foram contra o projeto de moderação de tráfego da Praça John Lennon (traffic calming), apresentado pela presidente da Assampalba (Associação de Amigos e Moradores do Alto da Lapa e Bela Aliança), Maria Laura Zei. Os principais pontos de discórdia foi o fechamento dos retornos centrais da Praça John Lennon e entre a Praça Maria José Felipe, alterando o traçado do projeto original da Companhia City, restando apenas dois retornos: um em frente ao Colégio Santo Ivo e outro próximo a Escola Estadual Reynaldo Porchat. Também está previsto o estreitamento de vias para colocação de lombo-faixas. Esses moradores acreditam que a medida vai aumentar o congestionamento e afetar a segurança tanto de moradores quanto de estudantes que passam todos os dias pelo local. Como a área foi tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) a pedido da mesma associação, o traffic calming teve de ser encaminhado ao conselho para análise e autorização das obras. Por intervenção da diretor de Meio Ambiente do Consabs (Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região Lapa), Reinaldo Holdschip, e do deputado Luiz Claudio Marcolino, a votação no Conpresp foi suspensa para realização da audiência de segunda-feira que contou com a presença da presidente do Conpresp, Nadia Somek. Ela foi ouvir a opinião dos moradores que diziam desconhecer o projeto. A presidente da Assampalba afirmou que o projeto de Moderação de Tráfego é público e entre seus registro apresentou uma matéria do Jornal da Gente, de 22 de setembro de 2012, que informava sobre o projeto. O diretor do Colégio Santo Ivo, José Carlos de Barros Lima, foi uma das pessoas contrárias ao fechamento dos retornos e estreitamento de vias. Diante das manifestações contrárias, a presidente do Conpresp, Nadia Somek, disse que o projeto será revisto. De acordo com a CET, a expectativa é que em 45 dias o projeto esteja revisado para nova apresentação aos moradores na Subprefeitura Lapa.
Operação Urbana terá audiência na região
A Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo realiza duas audiências públicas sobre a Operação Urbana Água Branca, uma delas na região da Subprefeitura da Lapa em 16 de maio, às 19h, na Uninove – Campus Memorial (Av. Dr. Adolfo Pinto, 109), e a outra dia 6 de junho, às 19h, na Câmara Municipal. Nas audiências será debatido o novo projeto de Lei da Operação Urbana (Consorciada) Água Branca (505/2012), uma espécie de revisão da original Lei de 1995. A Lei antiga (11774/1995) estabelece um perímetro que abrange da Avenida Pacaembu, Rua Paraguaçu, Traipu, Turiaçu, Avenida Pompeia, Rua Carlos Vicari, Avenida Santa Marina e Avenida Comendador Martinelli até o Pacaembu, mas a nova Lei (que será discutida) teve o perímetro ampliado e adentra a Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Santana, Santa Cecília, Bom Retiro, Consolação, Perdizes e Lapa. “É uma oportunidade da sociedade cobrar as melhorias que foram prometidas na lei em vigor e até hoje não foram cumpridas. E não deixar que o dinheiro arrecadado, cerca de R$ 350 milhões, seja usado para outras finalidades ou outros locais”, disse o presidente da Comissão de Política Urbana, vereador Andrea Matarazzo. A ampliação do perímetro preocupa a presidente da Associação de Moradores da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, que na reunião sobre a Operação Urbana realizada pela entidade dia 18, disse que se necessário vai entrar na justiça para garantir a aplicação dos recursos no perímetro da antiga Lei.
Sai estudo para canalização de córrego na Pompeia
O Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) exigido pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) para liberação de obras de drenagem na Pompeia, ficou pronto. Segundo o diretor de Gestão Coorporativa da SPObras, Sérgio Krichanã Rodrigues, o EVA foi protocolado na SVMA na quinta-feira, 25, para análise do órgão e liberação das obras de canalização do Córrego Água Preta e Sumaré. A obra antienchente é uma das lutas da presidente da Associação da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, que esteve com o secretário de Infraestrutura e Obras, Osvaldo Spuri, no final de fevereiro, cobrando a execução da canalização dos córregos. A expectativa do diretor é que até o final de maio o consórcio receba a liberação para início das obras com investimento de R$ 143 milhões.