Águia homenageia animais e Dragões canta Asa Branca

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Amarildo Mello assina pelo quarto o enredo da Águia

As escolas de samba da região, Águia de Ouro e a Dragões da Real desfilam pelo Grupo Especial do Carnaval de São Paulo na próxima semana. A escola Azul e Branco da Pompeia leva para o sambódromo o enredo “Amor com amor se paga! Uma história animal”, na sexta-feira, 24, primeira noite do Carnaval 2017. “A gente vai mostrar um pouco dessa relação do ser humano com os animais, principalmente com o cachorro, que é minha paixão também. A gente vai dar uma pincelada em maus-tratos, os animais, como aqueles que ficam em cativeiro divertindo as pessoas”, revela o presidente da Águia, Sidnei Carriuolo.

O carnavalesco Amarildo de Mello assina o quarto trabalho na Águia de Ouro que terá a participação de personalidades ligadas a defesa dos animais como a apresentadora e defensora de animais, Luisa Mell. O carro abre-alas, símbolo da escola, terá três mil metros de Led. A escola não terá nenhuma pluma ou material de origem animal. “Vamos falar da causa necessária a preservação e cuidados com os animais. Tudo que se vê com pelúcia são originárias de reciclagem de pets. Foi um desafio porque no Brasil ainda temos poucas fábricas de reciclagem”, conta o carnavalesco.

O cachorro é o protagonista da história da Águia por ficar mais próximo das pessoas. “Temos várias Ongs apoiando o enredo. A escola vai entrar no Anhembi com 3500 componentes, cinco alegorias e dois quadripés. A baiana vem de Cruella do 101 Dalmatas, a bateria de Charlie Chaplin, filme que protagonizou o cachorro e completa 100 anos em 2018”, revela Amarildo que promete grandes emoções com a comissão de frente, a grande surpresa do desfile. O último ensaio antes do desfile na sexta-feira de Carnaval será na quadra da Marginal Tietê (Avenida Presidente Castelo Branco, 7683), neste domingo, a partir das 20h30.

Já a Dragões da Real desfila na noite de sábado, 25. A caçula do Grupo Especial promete transformar o sambódromo do Anhembi em uma festa nordestina com o enredo “Dragões canta Asa Branca”. A homenagem ao povo nordestino será realizada por meio do seu maior hino Asa Branca. Segundo o carnavalesco, Rogério Félix, a ideia do desfile é levar para avenida toda riqueza da arte, cultura, artesanato, folclore nordestino para o nosso carnaval. A escola da Vila Anastácio será a quarta a desfilar na noite de sábado (25). O último ensaio da Dragões será neste sábado a partir das 20h, na quadra da escola na Avenida Embaixador Macedo Soares, 1018, Marginal Tietê, Vila Anastácio.

Moradora investe em graffiti e apoia Lei antipichação

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Maria Aparecida Baccheschi investe em graffiti na fachada para afastar pichadores

A fiscalização contra os pichadores deve ficar mais rígida com o projeto de lei antipichação (do vereador Adilson Amadeu (PTB) – autor da proposta original – e outros 25 parlamentares), aprovado pela Câmara Municipal na noite da terça-feira (14). A proposta prevê multa de R$ 5 mil para pichadores e comerciantes que venderem tinta spray para menores de 18 anos. Quem for flagrado pichando propriedades pública ou privada será multado em R$ 5 mil. A multa sobe para R$10 mil para pichadores de monumentos ou bem tombados na cidade. Foi a primeira vitória do prefeito João Doria (PSDB) na Câmara após anunciar linha dura no combate aos pichadores de prédios e monumentos da Cidade. Foram 51 votos a favor e dois (vereadores do PSOL Toninho Vespoli e Sâmia Bonfim) contrários ao projeto.

O texto (substitutivo ao original aprovado) flexibiliza a punição ao permitir que o pichador fique isento da multa se assinar um Termo de Compromisso de Reparação da Paisagem Urbana que se compromete a reparar o bem pichado ou prestar serviços de zeladoria urbana equivalente ao valor da multa. A aprovação da Lei teve o apoio da bancada do PT.

A moradora da Rua Clélia, Maria Aparecida Canhadas Baccheschi, aprova a medida. Vítima por anos dos “pichos”, aos 86 anos ela luta para manter a fachada de casa livre dos rabiscos. Na gestão da então prefeita Marta Suplicy (2001-2005), ela entregou abaixo-assinado para o subprefeito Lapa na época. As pichações continuaram, a saída foi contratar grafiteiros para decorar as paredes. “Não votei no Doria, mas estou muito contente com o que ele está fazendo, transmite segurança”, declarou Maria Aparecida, a Cidinha, que ficou conhecida como a rainha dos abaixo-assinados por participar de movimentos comunitários importantes como a reabertura do Hospital Sorocabana, por exemplo. Seu último investimento para proteger a casa das pichações foi de R$ 3500, no final de 2016. “O grafite afasta os pichadores pelo menos por algum tempo. Acho que tem que ter multa e punição. Isso é vandalismo”.

O morador da Vila Romana e artista plástico, Rui Amaral é um dos pioneiros do movimento do graffiti brasileiro. Ele começou a fazer intervenção urbanas de forma ilegal nos anos 80, época da ditadura militar, no início do graffiti brasileiro. Depois participou de intervenções que viraram marco da Cidade como o Beco do Batman, na Vila Madalena, e o Buraco da Paulista – complexo viário entre a Avenida Paulista e Dr. Arnaldo. Ele explica que pichação e graffiti é a mesma coisa. “Graffiti vem da palavra italiana graffito que significa rabiscar. O que determina se é graffiti ou pichação é o ato de fazer. A atitude é a mesma, se é letra ou desenho tanto faz”, diz ele. “Parte é protesto que mostra que não apoia algo. A saída não é a multa, mas investir mais em educação. A pichação não passa pela segurança, passa por uma política cultural”, conclui Rui Amaral.

Prefeitura faz limpeza de praças e abordagem a moradores de rua

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Polícia Militar, GCM e agentes da CET participam da abordagem ao morador de rua da Clélia

A equipe da Prefeitura Regional da Lapa, a supervisora de Assistência Social da Lapa, Cleide Leonel e Leila Murad participaram da ação de abordagem a moradores de rua, na quinta-feira, 16, com apoio da Guarda Civil Metropolitana, CET e Polícia Militar.

Pelo menos dois casos tinham registro de denúncias de uso de álcool e drogas.  Um morador de rua (intalado na Clélia com Francisco Matarazzo e Palestra Itália) com bolsa aluguel foi orientado a deixar a calçada e buscar uma moradia com o benefício. Ele teve o lixo e carroça apreendida.

Segundo as denúncias, a carroça servia para depósito de bebidas e ponto de atração de crianças por oferecer bebidas alcoólicas. Os ocupantes de uma barraca na Praça Conde Francisco Matarazzo manifestaram o desejo que voltar para sua terra Natal, na Bahia. As assistentes sociais convidaram para o abrigo na Vila Leopoldina, mas eles se recusaram e devem deixar o local nos próximos dias. Um deles aguarda a emissão de documentos e das passagens que serão oferecidas pela assistência social para voltar para a Bahia.

Na área verde próxima ao Memorial da América Latina, um morador de rua doente aceitou o encaminhamento para o albergue Zancone da Avenida Imperatriz Leopoldina, para receber assistência e tratamento de saúde. O encerramento dos trabalhos foi na Lapa.

Gestão do otimismo

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

Há tempos não se via tanta expectativa, positiva, com relação à administração da região pelo escolhido para comandar a Prefeitura Regional da Lapa. A onda do prefeito-gestor João Doria parece contaminar a todos. O discurso de eficiência agrada. As associações, entidades e empresários tem dispensado uma atenção especial ao escolhido prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes – que traz experiência da época que foi subprefeito da Lapa (2010 a 2011). Ele sabe que de lá pra cá muita coisa mudou, mas alguns problemas persistem como a falta de recursos e equipes para uma área de mais de 40 quilômetros quadrados, com seis distritos com características diferentes, que tem que administrar. Entre os campeões de reclamações está a poda de arvores e corte de grama. “Tenho uma equipe de grama”, disse ele nos encontros que teve nesse um mês de gestão. Reuniões são corriqueiras, mas a quarta-feira foi marcada por muitos encontros. Pela manhã Fernandes se reuniu com empresários da Avenida Francisco Matarazzo, trecho entre o Viaduto Antarctica e Pompeia. Segundo ele, os empresários daquele trecho se mostraram abertos a contribuir para melhoria do entorno que envolve dois shoppings e uma arena de jogos e eventos, a do Palmeiras. “Eles estão preocupados com o entorno. Eles estão dispostos a ajudar e nós estamos abertos a esse diálogo”, afirmou. Depois participou de um almoço com os rotarianos da Lapa onde falou dos desafios e planos da gestão. “A gestão Doria vem mexer nas estruturas do ponto de vista da eficiência e serviços de melhor qualidade ao cidadão. Já foram feitos 141 mil atendimentos na saúde (exames no Corujão), uma promessa de campanha do prefeito Doria. O programa “Corujão da Saúde” completou 30 dias de lançamento na sexta-feira (10). Outros 270 mil procedimentos já estão agendados para serem feitos até o mês de abril. É envolver a sociedade emanada com o poder público”.

Fernandes faz uma verdadeira campanha para que empresários e moradores adotem praças. Seria uma maneira de melhorar a manutenção do verde na região e liberar a única equipe de grama para outros locais que permanecem sob-responsabilidade do poder público local. Ele também esteve na reunião do grupo gestor da Operação Urbana Água Branca que discute os investimentos de recursos arrecadados em projetos para região e a noite ele se reuniu com associados e convidados da Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo. Em todos os encontros, Fernandes destacou que a gestão será pautada por eficiência e transparência. Além dos canais tradicionais 156, via internet e e-mail, ele promete criar novo meio de comunicação para receber as demandas, via whatsapp. Sua proposta segue o discurso de atender a população com mais rapidez. Hoje com poucas equipes, ele diz que se tiver a ”necessidade” vai buscar a solução. Ou seja, vai buscar recursos para mais equipes. Sua proposta é que a comunidade não reclame e sim aponte os problemas. Como ele mesmo disse, a comunidade vê o que a prefeitura não vê.

Seu discurso atrai cada vez mais a atenção de pessoas dispostas a ajudar na melhoria da região, mas é preciso que deixe claro que a contrapartida será a benfeitoria para quem contribui e para toda a população. Assim não fica a sensação de que será um Carnaval de ofertas do toma-lá-dá-cá. Aliás, o Carnaval será seu primeiro grande desafio neste início de gestão com desfile de mais de 30 blocos pela região.

A expectativa é que o discurso otimista e o pique de Carlos Fernandes nesse primeiro mês se estendam por todo período da gestão Doria, com a transparência e os resultados prometidos para todos.

Toca da união

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

A semana termina com uma boa notícia para aqueles que usam a passagem “toca da onça” – que liga a região da Lapa de Baixo ao Mercado da Lapa. O túnel improvisado por moradores para travessia de um lado ao outro do bairro tem registrado alagamento em dias de chuvas de verão. Fora isso, as lâmpadas da iluminação são furtadas com frequência. A Prefeitura Regional da Lapa faz a reposição, mas o vandalismo é constante.

Os pedidos da comunidade para melhoria e modernização do túnel são antigos. A visita do secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni e do presidente da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM), Paulo de Magalhães na sexta-feira mostra uma luz no fim do túnel. Eles encontraram pichações por toda parte e falta de iluminação, resultado de mais furtos de lâmpadas. A fiação do teto exposta revela o sinal do recente ação dos larápios.

Nem parece que há menos de um ano a ‘toca” passou por reforma (orçada em R$149.999,17). Em conversa com o presidente da CPTM e o prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes, o secretário falou de novas alternativas de transposição da linha férrea da CPTM para a população.

O prefeito regional lembrou que “a passagem (toca da onça) é uma antiga galeria pluvial desativada”. Pela região passa o córrego Tiburtino.
Mas mesmo com tantos problemas, pedestres continuam se aventurando pela passagem. A “toca da onça” é o meio mais rápido de moradores da Lapa de Baixo transpor os trilhos da CPTM (órgão ligado à secretaria do governo do Estado).

A unificação das duas estações de trem da Lapa que revolveria o problema por conter uma moderna passagem de pedestres no projeto, passa por revisão a pedido do secretário. Pelissioni tem consciência que é preciso fazer alguma coisa até o projeto sair do papel. “(enquanto isso) Precisamos encontrar uma alternativa para passagem de pedestres”, disse o secretário.

Os pedidos da comunidade a políticos, vereadores e deputados, prefeitura e CPTM foram muitos, mas parece que dessa vez o drama da “toca da onça” terá um final feliz. O secretário apontou duas alternativas para estudos: uma é o alagamento da “toca da onça” (baseado viabilidade técnica) e outra a construção de acesso ao viaduto para transposição do outro lado do bairro.

A visita de Clodoaldo Pelissioni à Lapa e sua reunião com o prefeito regional foi intermediada pelo deputado estadual Marcos Zerbini e pelo vereador Fábio Riva, sinal de um novo tempo em que a toca pode ser o início de uma união que pode render bons frutos à comunidade.

Bispo da Lapa se despede da comunidade

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Foto: Arquivo JG

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Dom Julio na celebração do Natal Comunitário

O bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e vigário episcopal da Lapa, Dom Julio Akamine se despede da região no próximo sábado, 18, às 15h, em uma missa na Paróquia Nossa Senhora da Lapa. Após quase seis anos a frente da região episcopal Lapa, o bispo deixa o cargo no dia 20 para assumir como arcebispo de Sorocaba em 25 de fevereiro.

“Como padre tinha meus desafios, mas estava estabilizado com planos para o futuro, carreira acadêmica, veio a nomeação de bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e tive que renunciar a várias coisas e assumir outras que foram positivas. Agora como bispo auxiliar estava me estabilizando quando veio a nomeação, mas essas são as bagunças de Deus que vem ao nosso encontro e propõe desafios que a gente procura corresponder da melhor maneira possível. Aqui sou um dos seis bispos auxiliares da Arquidiocese de São Paulo e de dom Odilo, agora eu deixo de ser auxiliar para assumir como arcebispo de Sorocaba com uma responsabilidade maior”.

O bispo representou a igreja católica em várias reuniões e eventos da Lapa como o tradicional Natal Comunitário – festa religiosa que celebra a fé e o nascimento do Menino Jesus. O religioso participou das seis últimas edições do evento comunitário.

Da Lapa, Dom Julio disse que leva lembranças positivas. “Confesso que a estada aqui superou minhas melhores expectativas. E o que não deu muito certo também acaba sendo uma experiência positiva, um aprendizado”, afirma. “Quando vim para Lapa conhecia muito pouco a região. Nasci no interior, cheguei aqui em São Paulo com três anos e meio e sempre morei na Zona Leste, que fica do outro lado da Cidade, pra cá não conhecia nada. Aqui conheci gente de valor, dedicada, cristãos de profunda fé, de uma caridade admirável e isto me deixa muito contente. Agradeço a Deus por ter colocado tantas pessoas no meu caminho, que aprendi a amar, e por isso também sofro com a despedida, mas ao mesmo tempo me despeço com um sentimento de profunda gratidão às pessoas e a Deus”, conclui Dom Julio.

Secretário discute solução para “toca da onça”

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Durante vistoria, Clodoaldo Pelissioni apontou sugestões

O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o presidente da CPTM Paulo de Magalhães, o deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB) e o prefeito regional da Lapa, Calos Fernandes, vistoriaram a “toca da onça”, passagem de pedestre (sob a linha férrea da CPTM) que liga a região do Mercado a Lapa de Baixo.

O cenário de pichações pelas paredes e falta de lâmpadas encontrado pelo secretário na sexta-feira, 10, mostra o vandalismo praticado no local. Nem parece que há menos de um ano a “toca da onça” passou por reforma (orçada em R$149.999,17). O alagamento da passagem nesse período de chuva é motivo de constantes reclamações de pedestres que passam todos os dias pelo local. Assim que tomou posse, Carlos Fernandes fez reposição de lâmpadas, mas os constantes furtos mantém o túnel sem iluminação com frequência.

O objetivo da reunião do secretário com o prefeito regional – intermediada pelo deputado Zerbini e o vereador Fábio Riva – foi de reunir Estado e Município para uma solução conjunta para a travessia dos moradores e trabalhadores de um lado ao outro do bairro.
Fernandes lembrou que a “toca da onça” é o meio mais rápido de moradores da Lapa de Baixo transpor os trilhos (da CPTM – de responsabilidade da secretaria) que cortam o bairro. “Essa passagem é uma antiga galeria pluvial desativada (que está abaixo do nível) e enche em dia de chuva”, explicou o prefeito regional, lembrando que o córrego Tiburtino passa pela região.

O secretário Pelissioni disse que pediu a revisão do projeto de unificação das duas estações (CPTM) da Lapa. O projeto de unificação tem prevista uma passagem de pedestres. “(enquanto isso) Precisamos encontrar uma alternativa para passagem de pedestres”.

A construção de uma passarela foi descartada devido à necessidade de desapropriação de área e a interferências da rede aérea de energia da ferrovia. O secretário de Transportes apontou duas sugestões após a vistoria. “Estamos estudando alternativas para a “toca da onça”, que é uma passagem inferior que atravessa as linhas de trem da CPTM. Daqui um mês (10 de março) teremos uma nova reunião para avaliar duas alternativas que os técnicos farão: uma é o de alargar a galeria (usada como túnel) e equacionar a questão da drenagem (alagamento) e a outra é fazer uma rampa para pedestres acessar o viaduto (da Lapa) e assim fazer a transposição”, concluiu o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.

Prefeito Regional e Comid Lapa discutem criação de núcleo

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Comid com o prefeito regional em reunião

Márcia Lucchesi e Carmem Lúcia Pimentel da Comissão de Idosos da Lapa (Comid) se reuniram com o prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes, na terça-feira, 7, para discutir a criação de um núcleo para a terceira idade no prédio do Centro de Memória e Convivência – antiga biblioteca Cecília Meireles, na Rua Araçatuba. Segundo o prefeito regional, a ideia é envolver parceiros, especialistas e secretarias, não só do município, para formar um grupo para desenvolver um projeto de acessibilidade e discutir políticas públicas regionais voltadas para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Fernandes atende a solicitação das representantes do Comid que lutam por um espaço para os idosos realizar encontros, debates e desenvolver atividades físicas, culturais e de convivência. “Vamos dar agilidade nisso e ver o que pode ser feito aqui (neste prédio)”, disse o prefeito regional que estuda instalar o núcleo para idosos no prédio do Centro de Memória e Convívio da Lapa, que abriga o acervo da história do bairro e está subutilizado. De acordo com o Fernandes, a ideia é ocupar o espaço e reabrir a biblioteca – fechada desde a gestão passada – para o público.

A próxima reunião está marcada para terça-feira (14), 11h, na biblioteca do Centro de Memória da Lapa, localizado na Rua Araçatuba, 522. O encontro será aberto aos idosos interessados em participar e contribuir com o projeto para a regional da Lapa.

Memorial abre a temporada de folia 2017

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Foto: Divulgação

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Serão dois dias de festa com os blocos Bangalafumenga, Sargento Pimenta, BaianaSystem e Exagerado

O pré-carnaval no Memorial da América Latina começa neste sábado, 11, na Praça Cívica, com blocos de rua do Rio de Janeiro. O evento intitulado “Carnaval na Praça” é uma parceria da Fundação Memorial da América Latina, do Governo do Estado de São Paulo, com a Oficina de Alegria. Serão dois dias de folia no Memorial.

O Bangalafumenga abre a festa às 15h com o tema “O Mundo Mágico de Banga”, apresentando músicas consagradas com arranjos especiais criados pelos músicos e a bateria de 220 batuqueiros da oficina de percussão de São Paulo.

O Bloco do Sargento Pimenta traz a música dos Beatles em diversos ritmos brasileiros, com uma roupagem sofisticada e com a bateria, às 17h30, para o Carnaval na Praça. Na abertura e intervalos, os DJs Rodrigo Bueno e Thaisa Samahá comandam a pista.

No domingo,12, o Bloco Exagerado com a bateria de 40 ritmistas apresenta um repertório a partir da base original de sucessos de Cazuza em ritmos de samba, frevo e forró (13h30). A banda BaianaSystem encerra o Carnaval na Praça às 16h30. O produtor e DJ residente da festa Sexta Básica, Thiagão agita os intervalos dos blocos.

O “Carnaval na Praça” acontece neste sábado das 14h às 22h e no domingo das 12h às 20h. A entrada para a Praça Cívica (Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Portão 1 e 2) é gratuita. O espaço é de fácil acesso ao transporte público (próximo ao Terminal Barra Funda – Linha Vermelha do Metrô) e também por bicicleta (bicicletário no Portão 9).

Desafio e eficiência

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

A semana foi marcada por muitos encontros comunitários. Parece que a mudança de gestão na prefeitura aflorou nas pessoas o desejo de discutir problemas e apontar soluções pela disposição demonstrada pelo prefeito regional Carlos Fernandes de receber a todos nesse primeiro mês de governo João Doria. “Trabalho de porta aberta para a comunidade”, disse Fernandes no Café com a Comunidade que contou com a presença de mais de 80 convidados. Um sinal que as lideranças presentes ao encontro estão esperançosas na prometida “Eficiência na gestão pública” que foi o tema da abertura da palestra de Carlos Fernandes. Ele falou das limitações de recursos e equipes para esse início de gestão e da busca por parcerias para resolver um dos gargalos da prefeitura regional da Lapa: a manutenção de áreas verdes e de mais de 23 mil árvores espalhadas pelos mais de 40 quilômetros quadrados da prefeitura regional – com seis distritos (Lapa, Barra Funda, Perdizes/Pompeia, Vila Leopoldina, Jaguaré e Jaguara) com características diferentes.

Seu retorno ao cargo que ganhou nova nomenclatura na gestão de João Doria – passou de subprefeito para prefeito regional – traz um desafio maior de fazer mais e melhor em um ano de crise. Fernandes começou com ações do programa Cidade Linda, lançado pelo prefeito João Doria logo, em pontos estratégicos assim que assumiu o cargo no início de janeiro. O primeiro mutirão aconteceu na região da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na Vila Anastácio, depois Sumaré, Jaguara, Jaguaré e neste sábado um mutirão que inclui um trabalho mais amplo, com abordagem de moradores de rua pela assistência social e saúde vai movimentar o bairro na Campanha de Prevenção e Conscientização contra o Aedes aegypti. A iniciativa da Associação Viva Leopoldina e Prefeitura Regional envolve entidades, moradores e empresários na luta contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. “Gosto desse envolvimento. Se cada um fizer um pouco, e nos nossa parte como prefeitura, todos ganham”, disse o prefeito regional durante o Café com a Comunidade ao falar a parceria na campanha contra o mosquito. O problema de poda e remoção de árvores é um dos maiores problemas da Prefeitura Regional. Ele lembrou que quando foi subprefeito (2010-2011) iniciou o georreferenciamento das árvores. Mais de 12 mil árvores foram identificadas em sua primeira gestão na Lapa – definindo a localização e a condição de cada espécie. O processo tinha a finalidade de prevenir queda na época das chuvas. Com seu retorno ao comando da região, Fernandes promete retomar o processo para fazer as podas preventivas. A ideia é buscar agilidade no atendimento das solicitações no inverno para prevenção de quedas no próximo verão. Fernandes destacou que procura parceiros para ajudar na manutenção do verde com adoção de praças.

A tecnologia será sua aliada e também da população. O prefeito regional promete transparência à frente do cargo e a publicação de TPUs dos ambulantes, mesas e cadeiras, food trucks, bancas de jornal em um sistema digital para que as pessoas possam identificar, por exemplo, se um ambulante está irregular. “Vocês vão ser os fiscais para mostrar para nós o problema e vamos lá fiscalizar e resolver. Quero ter eficiência e agilidade e conto com o olhar de vocês para ver o que a prefeitura não vê”. O sistema digital terá a identificação do Termo de Permissão de Uso e o local correto onde o ambulante, banca de jornal, mesa ou o food truck devem ficar.

Fernandes respondeu a todas as perguntas. Ao final do encontro os comentários positivos mostram que o prefeito regional conquistou novos admiradores que sinalizaram o desejo de ajudá-lo no desafio de transformar a região em lugar melhor para todos.