Nádia Campeão participa de reunião sobre Prefeitura

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Prefeita em exercício ao lado de Marcelo Frisoni e do subprefeito Queija

A prefeita em exercício Nádia Campeão e o subprefeito José Antonio Queija estiveram reunidos com representantes das secretarias municipais para discutir detalhes da ação Prefeitura no Bairro, na quarta-feira, 8. O mutirão terá início no dia 3 de agosto. 

Durante 15 dias serão oferecidos os serviços de zeladoria e de várias secretarias nas tendas que serão instaladas no estacionamento do CEU Jaguará (Avenida Kenkiti Simomoto, 80).  “A Prefeitura no Bairro na região da Subprefeitura Lapa será a 17ª edição do ação”, disse Nádia, ressaltando a importância da participação e integração dos órgãos municipais para o sucesso do evento. 

A reunião contou com a participação de representantes das Secretarias Municipais do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Assistência e Desenvolvimento Social, Educação, Saúde, Serviços, Promoção da Igualdade Racial, Políticas para as Mulheres, Habitação, Transportes, Polícia Militar do Estado de São Paulo, além de assessores da Subprefeitura Lapa.

A abertura da ação Prefeitura no Bairro (em 3 de agosto, 9h) terá a presença da vice-prefeita, do subprefeito da Lapa e secretários municipais. A visita do prefeito Fernando Haddad ao Prefeitura no Bairro está marcada para o dia 8 de agosto (sábado), data que o CEU realiza a segunda edição do projeto Jaguaré em Ação com atividades sociais e de produção cultural da comunidade.

Alckmim abre assembléia da maçonaria na região

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Alckmim abre assembléia da maçonaria na região

O governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin e o sereníssimo Grão-Mestre da Glesp (Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo), Ronaldo Fernandes, abriram a 44ª Assembléia da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – São Paulo de Braços Abertos, na noite de 9 de julho, no Espaço das Américas. Cerca de duas mil pessoas de vários estados e do exterior, entre maçons, familiares e convidados, participaram do evento. Muitos maçons da região Lapa marcaram presença na assembléia, entre eles Lys dos Santos (E), Antonio Carlos Ruffolo, o venerável da Loja Obreiros da Paz José Alexandre Von Bloedau e Francisco Além (D). No domingo acontece a noite Cultural com Concerto da Orquestra Jazz Sinfônica na Sala São Paulo e o encerramento com jantar de comemoração aos 88 anos da Glesp no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera (a partir das 20h). 

Jaguara quer Zeis na area|da Estação de Transbordo

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Moradores da Jaguara com cartazes que pedem Zeis na area do transbordo

Movimentos de moradia, urbanistas e associações de moradores lotaram o Salão Nobre da Câmara Municipal para acompanhar a audiência temática da revisão da Lei de Zoneamento, Projeto de Lei (PL) 272/2015 (Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo) realizada pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente sobre Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social) na segunda-feira, 6. Representantes da região da Subprefeitura Lapa marcaram presença na audiência. A comunidade da Vila Jaguara levou faixas e cartazes pedindo uma Zeis (moradia popular e equipamentos sociais) no terreno previsto para instalação de uma Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos da Loga (Logística Ambiental), responsável pela coleta de lixo domiciliar da região Noroeste da Cidade. O morador Amorim Pereira lembrou que a comunidade já deu sua contribuição. “Sempre convivemos com problemas de odor da antiga usina de compostagem, Frigorífico Bordon, Razzo (sabão) e indústria de Pneus Rivetti que queimava produtos. A região já teve uma usina de compostagem de lixo (na Leopoldina próximo a Marginal) e o vento levava o cheiro para o lado da Vila Jaguara”, disse Pereira, que foi aplaudido ao defender a retirada definitiva do transbordo da  região. “Somos uma população pequena (na Jaguara), mas vocês não tem noção do barulho que vamos fazer caso o transbordo não seja excluído do mapa”, conclui Pereira. Para o vereador Eliseu Gabriel (PSB) seria um avanço para a Cidade se o terreno da Vila Jaguara fosse demarcado como Zeis. “Lixão está fora de moda, o que se tem que fazer é coleta seletiva e outras coisas para evitar esses lixões que acabam deteriorando os bairros”, afirmou o parlamentar. 

Area de antiga garagem da Leopoldina fez parte do debate 

O terreno da antiga garagem de ônibus da CMTC, na Vila Leopoldina, demarcado no Plano Diretor Estratégico (PDE) como uma Zeis 3, foi um dos destaques da audiência da Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal, na noite de segunda-feira (6). O diretor do departamento de Uso do Solo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Daniel Montandon explicou que Zeis são áreas destinadas a implantação de habitação de interesse social (HIS) em locais ocupados por assentamentos precários ou em areas que estejam vazias ou subutilizadas, demarcadas na maioria das vezes em regiões com infraestrutura como é o caso da area da Leopoldina, vizinha a moradias, condomínios e comércio, servida por transporte público e empregos. 

Carlos Alexandre, da Associação Viva Leopoldina, disse que o terreno da antiga garagem de ônibus é contaminado. “Defendemos a transformação da area em uma ZRA (Zona de Recuperação Ambiental) com area verde e equipamentos para a comunidade”. Ao contrário de Alexandre, representantes do Fórum Social da Vila Leopoldina querem a manutenção da Zeis 3 para construção de moradias na area. “Defendemos a Zeis 3, que está no PDE, no antigo terreno da CMTC (da Avenida Imperatriz Leopoldina). Foi falado anteriormente que o terreno tem contaminação. Tem sim, só que a Prefeitura já está com processo de descontaminação que deve estar concluído no 2º semestre desse ano”, afirmou o ex-subprefeito da Lapa (gestão da Marta Suplicy), Adaucto Durigan e membro do Fórum  Social. Tanto o representante do Fórum Social quanto da Viva Leopoldina apoiam a transformação da area da Vila Jaguara destinada a um transbordo em Zeis. 

Para o relator do Projeto de Lei (272) do zoneamento, vereador Paulo Frange, as Zeis demarcadas são importantes. Segundo Frange, diferente do que aconteceu com a Lei de Zoneamento anterior, quando não houve avanço no zoneamento de Interesse Social, dessa vez há recursos para fazer as modificações e edificações nas áreas demarcadas como ZEIS. “Temos o FUNDURB (Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano), que recebe dinheiro da outorga onerosa e um terço dele vai para construção de HIS (Habitação de Interesse Social) e compra de terrenos, temos parceria pública privada com o governo do Estado, temos investimentos da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e nós temos também uma participação do governo federal”, analisou o relator.

Linha de transformação

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A região ganha novo cenário com a desapropriação de imóveis para a construção Linha 6-Laranja do Metrô. A expectativa de investidores é que a obra provoque uma grande metamorfose na região. Quem sobe a escadaria de acesso a passarela da Rua Santa Marina com Menfis, próxima a Rua Guaicurus, tem uma noção da transformação que irá acontecer no trecho. O prédio que abrigava uma empresa até pouco tempo já foi demolido. A área está reservada para receber um dos canteiros da Linha de Metrô que terá mais de 15 quilômetros e 15 estações em toda extensão. Cinco estações serão na região da Subprefeitura Lapa: Santa Marina, Água Branca, Sesc Pompeia, Perdizes e PUC.

A obra foi iniciada pelo governador Geraldo Alckmin, em abril, no canteiro próxima a Marginal, do lado da Freguesia do Ó. De lá um tatuzão vai partir perfurando o túnel interligando cinco estações até a Brasilândia. Do lado da Lapa, a área junto a Marginal terá um poço de ventilação onde outro tatuzão seguirá em direção a Estação São Joaquim. No caminho está a área da Avenida Comendador Martinelli e Ermano Marchetti que dará lugar a estação Santa Marina, depois tem a Estação Água Branca que será ampliada para conexão das linhas da CPTM e do Metrô.

Outro ponto em ebulição é a confluência da Avenida Pompeia com Rua Venâncio Aires. O posto de gasolina em uma das esquinas já foi desapropriado e cercado por tapumes. Máquinas e trabalhadores desmontam a estrutura. A área do antigo posto vai abrigar um dos canteiros da obra.  Na área maior, vizinha ao Sesc Pompeia, será uma das estações batizada com o mesmo nome do clube. Outras áreas na Vila Pompeia e Perdizes e em todos os 15 quilômetros estão em desapropriação.

A Linha 6 é a primeira PPP (Parceria Público-Privada) completa do país. A obra será totalmente subterrânea.Pela PPP, o setor privado constrói a obra, compra os trens, faz a parte de energia, de motorização e opera por 19 anos. 

Quando entrar em operação, a Linha oferecerá pontos de conexão com a rede metroferroviária dentro e fora da região: com a Linha 7-Rubi e Linha 8-Diamante (na Água Branca) além da Linha 4–Amarela (Higienópolis/Mackenzie) e Linha 1-Azul (São Joaquim). Serão 32 frentes de trabalho, divididas em 15 estações, 17 postos de ventilação e um pátio de trens. Serão gerados perto de nove mil novos postos de trabalho diretos e indiretos. Após a conclusão, a linha 6 deverá transportar 633 mil pessoas por dia.

Se tudo der certo, sem paralisação ou ação judicial, a Concessionária Move São Paulo (formada pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Eco Realty Fundo de Investimentos), ganhadora da licitação do governo do Estado e responsável pela construção e operação da Linha 6-Laranja de Metrô, deve entregar a obra completa em 2020. Na região, proprietários investem em melhoria dos imóveis de olho na valorização e na transformação que começa acontecer na região. 

Candidatos ao Conselho Participativo devem se inscrever em agosto

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O prefeito Fernando Haddad assinou, na terça-feira (30), o decreto que regulamenta o processo eleitoral do Conselho Participativo Municipal para o período 2016-2018, autorizando a eleição de 1162 conselheiros, sendo pelo menos 581 mulheres. Eles atuarão nas 32 subprefeituras da cidade com o objetivo de fiscalizar ações e gastos públicos, além de apresentar demandas, necessidades e prioridades de suas comunidades. Os eleitos cumprirão mandato de dois anos, com início em janeiro de 2016.

O interessado em concorrer a uma das vagas deve registrar a candidatura no mês de agosto, na Subprefeitura Lapa. Para ser elegível, é necessário ter 18 anos ou mais, residir na área da subprefeitura que está se candidatando, não ocupar cargo em comissão no Poder Público Federal, Estadual ou Municipal ou deter mandato eletivo no Poder Executivo ou Legislativo. Também é vedada a participação de membros da Comissão Eleitoral Central ou local e de pessoas que já estejam concorrendo a uma vaga em outro Conselho Participativo Municipal.

A eleição será realizada no dia 6 de dezembro, por meio de voto facultativo, direto e secreto, em locais que serão anunciados até 15 dias antes do pleito. Terão direito a voto pessoas com 16 anos ou mais e que sejam portadoras de título de eleitor da capital. No momento da votação, será exigida também a apresentação da cédula de identidade ou de outro documento de identificação com foto, desde que expedido por órgão público.  Diferente do pleito anterior, o processo eleitoral dos imigrantes será junto com demais membros do conselho. A eleição anterior de brasileiros e imigrantes foi em datas diferentes. O decreto estabelece ainda a necessidade de, no mínimo, 50% de mulheres no conselho.  

O Conselho

O Conselho Participativo Municipal é um organismo autônomo da sociedade civil, reconhecido pelo Poder Público Municipal como instância de representação da população. Cabe ao conselheiro auxiliar no processo de planejamento, fiscalizar a utilização de recursos públicos e sugerir políticas voltadas à sua região. A atuação de cada conselheiro abrange seu respectivo território da cidade e visa ampliar a participação popular, conferindo mais transparência ao trabalho executado pelas subprefeituras.  O Conselho Participativo Municipal deve se articular com os demais conselhos municipais, conselhos gestores e fóruns criados pela legislação vigente, não os substituindo em nenhuma hipótese.

Líder comunitária cobra retirada de erva de passarinho

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Serviço de remoção das ervas de passarinho da Rua Caraibas está programado para julho

“A Pompeia está abandonada”, reclama a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, da falta de atendimento as solicitações encaminhadas a Subprefeitura Lapa, desde fevereiro. “Encaminhei um novo ofício cobrando providências no dia 18 de junho. Sou cobrada por moradores da região sobre os pedidos à associação”, diz Antonietta. 

Entre as solicitações estão ervas de passarinho nas árvores da região. “Continuam as ervas de passarinho danificando as árvores da Rua Caraíbas (entre 173 e 176) e colocando em risco a única arvore Pau-Brasil que temos na Pompeia. Desde fevereiro quando pedi até agora nada foi feito. Na Rua Caiowaa, 186, encontra-se terreno com muitas árvores infestadas com a erva de passarinho, o dono do terreno já foi avisado pela imobiliária que está vendendo o terreno mas ele nada fez. Pedimos  providências a Prefeitura porque a erva mata outras arvores do bairro e o descaso com o assunto gera  crime ambiental. Há uma árvore totalmente coberta de erva de passarinho na rua Cotoxó 153, tem vários pedidos e nada foi feito. Na rua Bartira, 1073 e na Rua Homem de Melo, 626 também tem árvores infestadas de erva de passarinho”.

Segundo a presidente da associação, na relação enviada a Subprefeitura está uma árvore antiga pendendo para a Rua Venâncio Ayres, altura do 266. “Vizinhos alegam estalos em dias de chuva e perigo de cair. Podiam pelo menos sofrer uma poda do lado da rua para contrabalancear o peso e evitar riscos a população numa rua de tráfego tão intenso”, alerta Antonietta. “Na rua Caiwaa altura do 1027, o vizinho  pede a substituição de uma árvore morta faz um ano. 

A Subprefeitura Lapa informa os locais que receberam serviços pelas equipes entre maio e junho. No total, foram realizadas 4 podas, 6 remoções, 6 plantios, além dos serviços de remoção de erva de passarinho nos locais citados. O serviço de remoção das ervas de passarinho está programado acontecer na primeira quinzena de julho de 2015. 

Vereador discute futuro de parque na Secretaria do Verde

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Reunião contou com a presença de Natalini, representantes da Sabesp e da Secretaria

O vereador Gilberto Natalini (PV) e representantes da comunidade participaram de uma reunião sobre o destino do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas (fechado pela Justiça por suspeita de contaminação e riscos a saúde dos usuários), na terça-feira, 30, na Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Assessores e equipe técnica participaram do encontro. Natalini convidou o diretor da Sabesp, Manuelito Pereira Magalhães, para falar da reabertura e transferência definitiva de posse da area da Sabesp (onde fica o parque) para a Prefeitura.

O diretor da Sabesp explicou que a tratativa para transformar a area da companhia (da Rua Major Paladino) em parque começou entre 2008/09, na gestão do governador Serra e do prefeito Kassab. O parque (a primeira fase do projeto da Prefeitura) foi implantado em 2010. “A tratativa era que a Prefeitura fizesse a desapropriação e pagasse uma espécie de outorga pela area, mas para evitar que a comunidade ficasse sem o parque foi feito o Termo de Permissão de Uso (TPU), um empréstimo provisório, de uma area maior (pertencente a Sabesp) do que hoje é o parque. Também foi feito o Decreto de Utilidade Pública (DUP), que deu prazo de 5 anos para efetivação da transferência da area da Sabesp a Prefeitura, que venceu em julho de 2014, sem avançar”, disse o diretor. Uma nova DUP, segundo técnicos da secretaria, só será feita (conforme Lei) após um ano da caducidade, ou seja, no final deste mês. O Termo de Permissão de Uso venceu em 28 de fevereiro deste ano, foi prorrogado até 5 de agosto, mas deve ser novamente prorrogado até a elaboração e publicação do novo DUP. 

O novo DUP deve sair com o compromisso entre a Prefeitura, Secretaria e Sabesp respeitando a area onde já está implantado o parque (devolvendo o restante a Sabesp). “A Sabesp tem interesse em outra area que é da Prefeitura e com isso nós conseguimos chegar a valores próximos das duas areas e faríamos uma permuta”, explicou Manuelito. Para Natalini, a reunião foi positiva. “A Sabesp apresentou uma proposta, a Prefeitura acenou positivamente e eles vão se reunir e resolver definitivamente a questão da posse do terreno”.

O laudo de descontaminação, realizado por empresa contratada pela Sabesp, deve ficar pronto em 30 ou 60 dias. Só depois o parque pode ser reaberto. Glaucia Prata, do Movimento Popular de Vila Leopoldina, e o superintendente da ACSP Oeste, Carlos Carrizo Prisco, participaram do encontro. 

Coronel Camilo participa de Café com a Comunidade

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Coronel Camilo fala com a comunidade

O deputado estadual coronel Álvaro Camilo abriu a série “Café com a Comunidade” na quarta-feira, 1, no salão da ACM Lapa, com o tema “Segurança, comunidade e participação”. O evento reuniu representantes de entidades, dos Conselhos Comunitários de Segurança da região, moradores e empresários no encontro. Entre os presentes estava o comandante do 4º Batalhão da PM, tenente-coronel Claudinei Pereira e os comandantes da Cia da PM da Lapa Leopoldina e Pompeia. O deputado destacou que a importância da participação da comunidade junto à polícia para aumentar a sensação de segurança. “Vá às reuniões do Conseg, participe não só para reclamar, mas também para dar sugestões de como solucionar problemas”.

Segundo o coronel, o monitoramento por câmeras é uma importante ferramenta no combate à criminalidade. “Alguns órgãos já compartilham câmeras (com a Segurança Pública) como do DER, da Dersa e algumas (câmeras) da Cidade. Em Campinas, por exemplo, a polícia já aciona câmeras (externas) de um banco (autorizadas pela instituição). Isso não obriga a polícia a fazer o monitoramente constante do órgão, da instituição ou de uma empresa, se a polícia não receber a informação que está acontecendo alguma coisa ali, ela não vai acessar sua câmera (externas). E tem que estar no sistema cadastrado para que a polícia possa acessar”. Para Camilo, “o monitoramento por câmeras é uma boa solução” para a area e entorno da Ceagesp que tem muitos problemas (como drogas, prostituição, roubos, furtos, sequestros e pedofilia). 

Permuta ambiental

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É comum ouvir em conversas pela região que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do São Paulo) vai entregar a área do Parque Orlando Villas Bôas, na Vila Leopoldina, para o mercado imobiliário erguer torres vizinhas a Marginal Tietê. A desconfiança tem fundamento. A região passa por valorização desde a implantação da primeira fase do parque em janeiro de 2010– resultado da parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado.  Na verdade, o parque ocupa 55 mil m² de uma área da Sabesp que tem um total de 268.783,48 m². O restante do projeto seria implantado em novas etapas, mas até o momento não evoluiu. “A tratativa era que a Prefeitura fizesse a desapropriação e pagasse uma espécie de outorga pela area, mas para evitar que a comunidade ficasse sem o parque foi feito o Termo de Permissão de Uso (TPU), um empréstimo provisório, de uma area maior (pertencente a Sabesp) do que onde hoje é o parque. Também foi feito o Decreto de Utilidade Pública (DUP), que deu prazo de cinco anos para efetivação da transferência da area da Sabesp a Prefeitura, que venceu em 29 de julho de 2014, sem sucesso”, explicou o diretor da Sabesp, Manuelito Pereira Magalhães em reunião com o vereador Gilberto Natalini, representantes da comunidade da Leopoldina e técnicos e assessores da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.

Sem recursos para pagar pela area após a implantação da primeira fase do parque, uma das propostas levantada pela Secretaria do Verde foi uma permuta da area do parque por outra da Prefeitura ocupada pela Sabesp (na Avenida do Estado). Só que na ocasião a area da Vila Leopoldina foi avaliada em R$ 200 milhões (da Sabesp) e a da Avenida do Estado (da Prefeitura) em cerca de R$ 70 milhões. A diferença de metragem e valor inviabilizou o negócio. A indefinição deixou a comunidade insegura, com medo de perder a area verde, principalmente depois que a Justiça mandou lacrar os portões do parque em março (com base em um pedido de fechamento foi feito pelo Ministério Público de São Paulo em 2012), por suspeita de contaminação e risco a saúde dos usuários. A Sabesp acabou contratando uma empresa que deve concluir os trabalhos em 60 dias. Só depois o parque deve ser reaberto.

Além da reabertura, o que está em jogo é a definição da posse da área verde que contribui para manter a qualidade do ar e de vida da comunidade. A proposta do diretor da Sabesp é que o novo DUP seja feito para os 55 mil m² onde o parque já está implantado e  o restante da area devolvido à companhia proprietária. Assim, a população não perderia, seria possível convergir as metragens para fazer as avaliações (de valores aproximados das duas areas). “Se reduzir fica muito mais fácil”, afirmou Manuelito. A Sabesp tem interesse na area da Prefeitura e de fazer a permuta. Falta a discussão técnica com a secretaria para viabilizar a troca. A pressão da comunidade pode acelerar a permuta ambiental e por fim a especulação sobre a area do parque.   

Secretaria inicia|cadastro habitacional

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Uma equipe de agentes da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) visitou na terça-feira, os moradores da calçada da Rua Hassib Mofarrej, na Vila Leopoldina, há quase 14 anos instalados no local. Segundo a assessora de Planejamento de Sehab, Márcia Terlizzi, a equipe fez a primeira parte do cadastramento.

De acordo com a assessora, as famílias que vivem na calçada da Hassib Mofarrej estão entre as prioridades de atendimento no conjunto Ponte dos Remédios, em andamento no Jardim Humaitá. “O cadastro é feito em duas etapas porque precisa de mais dados e não dá para fazer na rua”, explica Márcia Terlizzi.