Moradores discutem revitalização de praça

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Moradores e conselheiros em reunião na UBS Parque da Lapa

Nem a chuva que caiu na tarde de segunda-feira impediu a comunidade de participar da reunião sobre o futuro da Praça Nova Lapa. A discussão que seria na área verde acabou transferida para uma sala da UBS Parque da Lapa. Moradores do entorno da Nova Lapa, conselheiros da Unidade Básica de Saúde Parque da Lapa, PAVS e o gerente da UBS, Cleber Reatti, participaram da reunião. 

O objetivo do encontro foi de envolver a comunidade no processo de formação de um projeto para a nova fase de mudança da praça. O local quase virou ecoponto, mas com a intervenção da comunidade se transformou em praça. “A Praça Nova Lapa tinha uma edificação de um vestiário onde morava o senhor Flávio, de 76 anos, que recusou ofertas para seu encaminhamento aos serviços de assistência social. Ele morou na praça por 17 anos, até que foi morto na no local”, conta a conselheira da UBS Alexandra Swerts. Segundo ela, as pessoas tinham conhecimento que a praça era utilizada por usuários de drogas que ameaçavam Flávio com frequencia. “O senhor Flávio chegou a fazer boletins de ocorrência no 91º DP, relatando roubo de sua pensão, do cartão de banco e violência por parte destes usuários.  A  Subprefeitura derrubou a casa e agora trabalha na limpeza da area para que a praça possa ser reconstruída”, disse ela.“O pessoal está engajado em manter a praça”, afirmou o morador da região, Sandro Mérida Domingues, que é assessor do vereador José Police Neto (PSD) que destinou uma emenda de R$ 50 mil para reforma da area. A subprefeitura aguarda a liberação da emenda pela Secretaria de Relações Governamentais. 

A conselheira Alexandra informa que uma nova reunião está marcada para a próxima quarta-feira (13) às 16h, na Praça Nova Lapa, aberta a todos interessados em participar da discussão. 

Descaso com patrimônio

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O descaso com o patrimônio público e histórico é visível na região. O prédio do Hospital Sorocabana é um exemplo. O hospital fechou em 2010 durante a administração da Associação Beneficente Hospital Central Sorocabana, ligada a antiga estrada de ferro. Em 1955, o terreno foi cedido pelo governo estadual à Associação Beneficente desde que no local funcionasse um hospital. Como em setembro de 2010, o Sorocabana encerrou as atividades, abriu-se uma brecha jurídica para que o Estado pedisse de volta o imóvel (em 4 de outubro de 2011) na justiça, com base em uma cláusula do contrato. Depois houve assinatura de um termo para municipalização do hospital, mas o atual secretário adjunto de Saúde afirma que ainda falta um decreto de transferência de todo o prédio do Estado para a Prefeitura. Segundo ele, a unidade AMA 24 horas e da rede Hora Certa funcionam com base em um acordo, mas precisa da publicação da cessão pelo Governo do Estado. Enquanto o acordo não é sacramentado em Diário Oficial, o prédio de 60 anos fica sem destino, nem projeto de reforma. A reportagem circulou na manhã de quinta-feira sem identificar nenhum vigilante na área que fica do lado direito do prédio do hospital. Rica em “puxadinhos” de portas escancaradas com arquivos e fichas espalhadas pelo chão, uma das salas tem um mamógrafo abandonado, assim como o prédio. A retirada do estacionamento que explorava o serviço no hospital desde a época da associação, deixou a entrada pela Rua Faustolo mais vulnerável a todo tipo de ocupação. Pelo menos é o que revela um breve passeio pelo local. No antigo almoxarifado materiais hospitalares estão espalhados no chão em meio a muita sujeira e até pãezinhos, sinal que o local é usado para abrigo.

Em um dos puxadinhos dois homens circulavam livremente e guardaram um carrinho como se estivessem em casa. Eles se identificaram como varredores, mas sem nenhum uniforme – padrão da empresa de varrição. Sem segurança, a unidade Hora Certa teve furtados computador e monitores da sala de ultrassom além da fiação da bomba de água da cisterna (no térreo) que era acionada automaticamente para abastecer o prédio. Até uma torneira foi levada do banheiro de funcionários. É preciso que o poder público (estadual e municipal) acabe com o impasse sobre a posse da área antes que o prédio fique sem salvação.

O acervo da história do Museu da Lapa também passa pelo mesmo problema. Depois de anos sem um local certo, o Centro de Memória parecia ser o lugar definitivo até que a atual supervisora de Cultura Adriana Reis anunciar a transferência para o Museu da Cidade. Famílias tradicionais e empresários da área de educação e cultura manifestaram interesse em conservar o acervo no bairro como idealizou seu primeiro guardião, Miguel Dell’Erba. Quem foi à reunião anunciada pela supervisora, publicada em matéria da edição passada do JG, não encontrou a anfitriã. Sem localizar a supervisora, a redação do JG entrou em contato com o subprefeito da Lapa, José Antonio Queija que conseguiu contato com a funcionária. Segundo Queija, ela alegou que a reunião divulgada foi cancelada, só que não avisou nem o jornal ao qual deu entrevista, nem o funcionário do Centro de Memória.
A greve dos professores da rede estadual por melhores salários e condições de trabalho é legítima, mas a pichação dos prédios de escolas,como a Anhanguera que é tombado e que passou por reforma e restauro, não foi um bom exemplo para os jovens estudantes que correm risco de ficar sem história para contar. 

Subprefeitura conclui calçada de área da horta

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Subprefeitura conclui calçada de área da horta

A Subprefeitura Lapa concluiu a obra de revitalização da calçada da área pública da horta City Lapa, na quinta-feira (29). A deterioração do passeio ficou evidente após a publicação de uma fotolegenda na capa do Jornal da Gente, edição de 21 a 27 de março, mas acabou  em debates de grupos favoráveis e contra a horta na área pública. O grupo de moradores da Rua João Tibiriçá que criou a horta desistiu da formalização de adoção da área, mas continua fazendo a manutenção do local. A Subprefeitura informa que duas pessoas manifestaram intenção de adotar a área, mas nenhum protocolou o pedido. 

Marco da Paz|ganha dia oficial

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Gaetano Brancati Luigi

O projeto de Lei (033/2014) de autoria do vereador Toninho Paiva (PR) inseriu a data de 30 de março como o Dia do Marco da Paz no Calendário Oficial de Eventos do Município de São Paulo. A Lei entrou em vigor com a publicação no Diário Oficial do último dia 28. O Marco da Paz foi idealizado por Gaetano Brancati Luigi, um morador da região da Lapa de origem italiana, que teve a ideia de fazer algo pela paz mundial durante a Segunda Guerra Mundial, ainda menino, quando morava na Cidade de Orsomarso, província de Cosenza, na Itália. Aos oito anos ele ouviu os sinos anunciarem o fim da Guerra e se juntou a população que clamava por paz. Aos 12 anos ele emigrou com a família para a Argentina e depois para o Brasil. Foi com apoio da Associação Comercial de SP que conseguiu concretizar o sonho de infância, em 1999, e instalar o 1º Marco no Pateo do Colégio, o segundo foi na Lapa. 

Secretários participam|de Fórum Social

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Secretária de Assistência Social e adjunto de Direitos Humanos na reunião

A reunião do Fórum Social de Vila Leopoldina de terça-feira (28) contou com a presença da secretária de Assistência Social Luciana Temer, do secretário adjunto de Direitos Humanos, Rogério Sottilli, e do comandante da Guarda Civil Metropolitana, Gilson Pereira de Menezes, no salão da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa. O subprefeito da Lapa José Antonio Queija também esteve no encontro que debateu a questão dos moradores de rua e as operações de limpeza nas calçadas do bairro. 

O comandante da GCM esclareceu as operações que não é permitido construir barracas na calçada. “A confecção de barracas nas calçadas facilita o tráfico. Além de servir de moradia de pessoas em situação de rua e dependentes químicos, as lonas servem também para traficantes escapar do monitoramento por imagem”, explicou Menezes. “O espaço público não pode ser privatizado”, afirmou o comandante da GCM. 

O secretário Sottilli lembrou que a retirada das tendas das calçadas é uma determinação do governo (Haddad).  Luana, filha de Rosa e sobrinha de dona Cleuza aproveitou para cobrar a secretária Luciana sobre a situação da família que mora quase 14 anos na calçada da Rua Hassib Mofarrej. Luciana Temer explicou que a assistência social não é responsável pela moradia, mas que a gestão Haddad tem feito um esforço grande para construir 55 mil para atender a população. A secretária ofereceu o abrigo familiar para Luana, que saiu insatisfeita da reunião. 

Festival de Sopas Ceagesp começa na quarta-feira

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Sopas de diversos sabores serão servidas no Festival de Sopas Ceagesp 2015

O Festival de Sopas Ceagesp começa na próxima quarta-feira (6), no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), na Vila Leopoldina. A edição 2015 do evento gastronômico abre as portas com espaço repaginado. O prédio passou por uma grande reforma para melhorar a infraestrutura e o conforto dos usuários.

Até 30 de agosto, o público poderá se servir à vontade de cinco opções de caldos, que incluem as sopas de cebola, tradicional e gratinada, ao preço fixo de R$ 32,90 por pessoa. 

O cardápio da primeira semana (de 6 a 10 de maio) traz creme de couve-flor com roquefort, sopa de rabada, sopa de galinha com legumes e uma sopa verde detox além das sopas de cebolas. Novas receitas serão servidas a cada semana, permanecendo os dois tipos de sopa de cebola até o final da temporada de inverno. 

Além das sopas e seus complementos, o público terá à disposição uma mesa de antepastos (cobrados à parte) e uma carta de vinhos de várias nacionalidades. Haverá ainda refrigerantes, sucos e opções de sobremesas, entre as quais o famoso merengue de morango e o popular cafezinho. 

O festival funcionará de quarta a domingo, sempre a partir das 18h, às quartas, quintas e domingos, fecha à meia-noite e sextas e sábados permanecerá aberto até as 2h. A entrada e o estacionamento exclusivo são pelo Portão 4, na altura do número 1946 da Avenida Dr. Gastão Vidigal. Outras informações pelo site do festival (www.festivaldesopasceagesp.com.br).

Conselheiro do Cades cobra segurança para parque

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Parque Villas Bôas sofre tentativa de invasão, segundo a Secretaria do Verde

A preocupação da comunidade com invasões no Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas (por movimentos de moradia) levou o conselheiro Regional de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz, José Trindade Celis, a pedir mais segurança para a area na reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Lapa, segunda-feira, 27. O parque foi fechado pela Justiça desde 9 de março por suspeita de contaminação. “O pedido é para evitar invasões como ocorreu no Parque dos Búfalos na Zona Sul e no Parque Brasilândia, na Zona Norte, onde os movimentos sociais até lotearam a área, comercializando lotes com imobiliárias da região”, disse Celis. “Como o parque tem acordo entre Prefeitura e Sabesp- via Estado – a segurança do local é de responsabilidade da Guarda Civil Metropolitana – daí a cobrança de providências a inspetora da GCM Lapa, Thais Lima”, explica o conselheiro do Cades-Lapa.

A preocupação da comunidade e de Celis tem fundamento. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), houve uma tentativa de invasão no Parque Orlando Villas Bôas, entretanto, a administração do parque (por funcionários da secretaria) em conjunto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) identificou a situação e a invasão não se concretizou. 

A secretaria ressalta que o local conta o apoio da GCM que realiza rondas periódicas no local.  

Moradores reclamam de furtos na Marquês

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Reunião do Conseg Lapa teve aclamação da diretoria e reeleição da presidente

A chapa de Flávia Amorim Maia foi aclamada eleita para a duretoria do  Conseg Lapa (Conselho Comunitário de Segurança) em reunião, segunda-feira (27), no auditório da Subprefeitura. Flávia foi reeleita presidente do conselho e continua seu trabalho na comunidade.

Na reunião, Adriano Romão, assessor da Subprefeitura Lapa e presidente da Associação Amigos da Vila Romana, apresentou o projeto “Meu vizinho está de olho”, que tem como propósito aumentar a segurança do bairro por meio da parceria entre vizinhos. 

Um grupo de moradores do condomínio Jardim das Orquídeas, que fica ao lado do CT do São Paulo, reclamou de problemas na Avenida Marquês de São Vicente. Eles avisaram as autoridades que o número de furtos aumentou e que um dos motivos é a favela ao lado dos edifícios. 

Os moradores da região evitam desembarcar no ponto em frente ao prédio do CT por medo de serem assaltados. Eles ainda avisaram que os incidentes têm ocorrido com frequência, pelo menos de três a quatro vezes por semana, quase sempre após às 21h. Mas antes do horário também houve incidentes como um esfaqueamento, que aconteceu às 13h. 

Além disso, eles perceberam na favela, vários toneis cheios e caixas d´água destampadas, que propiciam a reprodução do mosquito da dengue. O córrego da região foi outro assunto comentado, já que também pode atrair a dengue e aumentar ainda mais os casos na região. 

A Tenente PM Adriana disse que vai intensificar o policiamento na região e ressaltou a importância da elaboração do boletim de ocorrência para direcionar o policiamento.

Moradores se reúnem para tratar do futuro da praça

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Casa nos fundos do terreno na Praça Nova Lapa foi demolida após morte de seu Flávio

A comunidade foi surpreendida no domingo com a notícia do falecimento de Flávio, um senhor que vivia na casa nos fundos do terreno da Praça Nova Lapa, no Parque da Lapa, próximo ao Cemitério da Lapa. Seu Flávio foi encontrado morto com sinais de espancamento. A Delegacia de Homicídios investiga o caso. Para muitos da comunidade, a ocorrência era uma tragédia anunciada, porque o local era ponto de uso de drogas. Após a perícia, a Subprefeitura da Lapa demoliu na terça-feira (28) a casa que foi ocupada por Flávio cerca de 30 anos. A medida tem o objetivo de atender a uma reivindicação da comunidade que tem projetos de revitalizar a área em parceria com o poder público. 

Segundo a conselheira da UBS Parque da Lapa e moradora da Leopoldina, Alexandra Swerts, a história do Seu Flávio e da Praça Nova Lapa tomaram seus rumos distintos.  “Conseguimos encontrar parte da família em Bragança Paulista que fez o reconhecimento e levou o corpo para ser sepultado em Osasco”, revela a conselheira. “Agendamos um encontro comunitário na Praça Nova Lapa na segunda-feira, 4, às 13h30, para nos prepararmos para os próximos passos”, avisa Alexandra. 

O vereador José Police Neto destinou uma emenda do orçamento, para melhoria do local. “A Praça Nova Lapa e sua vizinhança passaram recentemente por maus momentos e lamentamos por isso. Agora é hora de fazer a praça renascer e transformá-la em um espaço realmente novo, como o próprio nome da praça sugere. Foi aprovada para o Orçamento deste ano emenda de minha autoria no valor de R$ 50 mil para reforma e adequação do espaço. Cabe agora ao Executivo liberar os recursos para recuperar a área”, revela o vereador.  

Subprefeitura aguarda liberação de emenda

Segundo a assessoria da Subprefeitura Lapa, o subprefeito José Antonio Queija vistoriou a Praça Nova Lapa e definiu, em conjunto com a comunidade local, que com recursos da emenda parlamentar será realizada a implantação de um espaço para atividades para a terceira idade. A Subprefeitura informa ainda que, com relação a emenda, já respondeu a Secretaria Municipal de Relações Governamentais, afirmando sobre a viabilidade do recurso. “Estamos no aguardo da liberação dos recursos financeiros para a implantação de melhorias no local”, finaliza a nota da Subprefeitura Lapa. 

Memória ameaçada

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O sonho do lapeano Miguel Dell’Erba de ter um local para o museu com a história da Lapa está ameaçado. As peças do Museu da Lapa Miguel Dell’Erba que ficam no Centro de Memória e Convívio Cecília Meireles, criado para abrigar o acervo histórico, deve deixar o bairro em breve, afirma a supervisora de Cultura da Subprefeitura, Adriana Madalena Reis. Ela alega que o acervo está em perigo no prédio da Rua Araçatuba por ficar em ambiente inadequado que sofre com enchentes. As peças devem ser transferidas para o Museu da Cidade que tem estrutura para preservação do acervo, segundo Adriana. 

Se estivesse por aqui Dell’Erba por certo impediria. Aliás, o museu leva seu nome porque ele foi o primeiro guardião da memória do bairro. Alfaiate apaixonado por esportes e filho de imigrantes italianos, Miguel Dell’Erba acalentou o sonho de criar um espaço reservado para preservação da memória da região da Lapa, durante muito tempo. “Foi assim que em 1976 surgiu o Museu da Lapa (conhecido como Museu Miguel Dell’Erba), com sede na biblioteca da Rua Catão (611)”, relatou se sobrinho Eloi Murari em matéria publicada no Jornal da Gente de julho de 2008.

Na verdade o museu foi idealizado por Miguel Dell’Erba e por seu amigo Olympio Perrone. Por conta da iniciativa pioneira, a Lapa foi o primeiro bairro a ter sua história documentada e levada ao conhecimento do público com documentos e fotos doadas pelas famílias pioneiras do bairro. Na época a comunidade se mobilizou para ampliar as instalações do museu na própria biblioteca da Catão. Passados 30 anos da reforma, a Subprefeitura da Lapa coordenou a reforma de outra biblioteca, a Cecília Meireles para criar um novo e amplo espaço para o acervo do Museu Miguel Dell’Erba, transformando o prédio em Centro de Memória. 

Melhor assim, pois em julho de 2007, parte do acervo corria o risco de ser “despejado” da Biblioteca Mário Schenberg (Rua Catão). Só poderiam permanecer os arquivos de fotos e jornais, as peças guardadas no saguão teriam de ser retiradas, dizia a então coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas, Maria Zenita Monteiro. O motivo, segundo Zenita, era uma decisão da Secretaria de Cultura de transferir para a Rua Catão a parte administrativa da gestão das bibliotecas da cidade.  Os responsáveis pela biblioteca Mário Schenberg avisaram que se a comunidade não providenciasse um novo local para objetos históricos no contexto da Lapa e região, o acervo seria retirado do bairro por um caminhão da Prefeitura.

O Centro de Memória foi inaugura em maio de 2009 com a presença do então secretário Carlos Augusto Calil e a subprefeita Soninha Francine depois de muitas discussões com a comunidade. Até hoje, o Museu da Lapa parecia ter um espaço definitivo no Centro de Memória e Convívio da Lapa da Rua Araçatuba, como sempre desejou seu primeiro guardião, mas a supervisora de Cultura diz que a idéia é levar o acervo para o Museu da Cidade. Se a mudança se concretizar, a memória do bairro ficará ameaçada para as futuras gerações.