O motorista que circula pela região da Lapa todos os dias deve ficar atento à nova sinalização de velocidade. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implantou a Área 40 em algumas vias na região da Lapa. Area 40 é um programa de segurança viária que padroniza a velocidade máxima de um perímetro em 40 km/h. O perímetro da intervenção é delimitado pelas ruas Clélia, Carlos Vicari, Guaicurus, John Harrison e Doze de Outubro. A Lapa foi a segunda a região a receber a operação que começou pelo Centro. A CET justifica a medida de redução de velocidade nas vias da Lapa para oferecer maior segurança ao grande número de pedestres, carros e ciclistas que circulam pelo bairro. Os pedestres representam o maior número de vítimas no trânsito em São Paulo. Na área da intervenção aconteceram 13 atropelamentos, sendo 1 fatal, e 9 acidentes com vítimas em 2013. De acordo com a Companhia, também está sendo elaborando projeto de ciclovia, que deverá ser implantada em breve nesta região. Outras informações pelo telefone do “Fale coma CET”, 1188, que atende 24 horas ocorrências, reclamações, remoções e sugestões.
Vazamento adia abertura de piscinas do Clube Escola Pelezão
A abertura da piscina do Clube Escola Pelezão prevista para acontecer neste mês foi adiada por causa de vazamentos na tubulação do complexo balneário. Segundo o coordenador do clube, Ricardo Santos, uma equipe da Secretaria Municipal de Esportes (SEME) está realizando o serviço de manutenção. “A tubulação da piscina é antiga, o clube é de 1974. Um dos pontos já foi detectado na canalização e passou por reparo, o outro a gente ainda não encontrou”, justifica Santos.
Com canalização antiga, o coordenador acredita que o complexo balneário tem pelo menos dois pontos de vazamentos. “A piscina só deve abrir em novembro, após o conserto desse outro vazamento que ainda não sabemos onde é. Quem sabe até lá também já começou a chover e a crise de falta de água esteja mais controlada”, disse Santos.
A Virada Esportiva desse final de semana terá várias atividades no Pelezão, mas a piscina permanecerá fechada. A previsão é que o complexo balneário do Pelezão reabra só em novembro.
Marina Silva reúne artistas para falar de cultura na Casa das Caldeiras
A candidata à presidência pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva e seu vice Beto Albuquerque abriram a rodada de diálogos “+ Cultura com Marina” reunindo artistas e intelectuais da area cultural, segunda-feira (15), na Casa das Caldeiras. O encontro foi feito com base nas 600 propostas colhidas em plataforma aberta na rede on-line, sob coordenação de Célio Turino, da parte cultural do Programa de Governo. Foram selecionados 20 profissionais (entre diferentes segmentos como cinema, teatro, artesanato, circo, bibliotecas, entre outros) para falar no encontro. Entre os selecionados estava o diretor de cinema Fernando Meirelles e o músico Dinho Outro Preto. “Marina pode nos fazer sonhar de novo”, declarou Dinho. “Ao escutar as pessoas escolhidas para que de alguma forma pudesse trazer aquilo que é a preocupação de cada segmento faz com que a gente tenha uma boa sustentação para iniciar essa jornada”, disse a candidata que batizou a reunião de “escutatória”.
Prioridade – A presidenciável afirmou que seu programa vai priorizar a diversidade da produção cultural com recursos, facilitando o acesso aos meios, aos incentivos e aos financiamentos. “Nossa proposta de governo tem um forte entrelaçamento entre educação e cultura”, revelou a candidata. “Nosso compromisso é sim de meios para que se tenham mais bibliotecas, salas de leitura e formas coletivas para muitas coisas que foram colocadas e que não terei tempo de falar (por causa do pouco tempo). Queremos que o Ministério da Cultura possa trabalhar uma visão que respeita a liberdade de expressão”, declarou a ex-ministra do Meio Ambiente.
Marina lembrou de seu momento de atriz (amadora) quando encenou um papel em Morte e Vida de Severina, ainda jovem, no Acre. “A arte ajuda a ressignificar a política. Sei bem disso”, enfatizou. “O meu papel era impressionante”, disse referindo ao seu papel de cacto na peça. “A arte tem o poder de antecipar aquilo que, muitas vezes, a política só é capaz de fazer depois”.
Carências – Entre as reivindicações dos segmentos culturais estava a valorização da cultura afro-brasileira, da produção artesanal, e também carência de políticas públicas para as rádios e TVs comunitárias, cineclubes entre outras. “A arte e a Educação precisam caminhar juntas. Tem muitas crianças que vivem em situação de completo desamparo e o único meio de contatá-las é através da arte”, conclui Marina, que é 2ª presidenciável que passa pela região. O primeiro foi o tucano Aécio Neves.
Paulo Frange quer ser a voz de São Paulo em Brasília
O cardiologista e morador da região da Pompeia, Paulo Frange (PTB) participou do Café com Política realizado pela Página Editora e Jornal da Gente, na quinta-feira, 18, no Flores na Varanda. Vereador de São Paulo desde 1997, Frange é candidato a deputado federal e quer ser a voz de São Paulo em Brasília para defender melhorias na área de saúde e em questões de planejamento urbano. “O único que defendia a Saúde e falava do assunto com propriedade era o professor (José Aristodemo) Pinotti. Desde que ele morreu (julho de 2009), São Paulo não teve mais nenhuma voz em Brasília para cuidar da Saúde”, afirmou Frange.
Entre as bandeiras do candidato está uma nova regulamentação dos Planos de Saúde, a revisão da formação médica no Brasil e as pesquisas clinicas sobre doenças raras. “O Brasil é o sétimo maior consumidor de medicamentos no mundo. Somos um grande centro de pesquisadores e recebemos só um por cento de pesquisas clínicas em seres humanos para cura de novas doenças porque quando apresentamos um projeto ele demora de um ano a um ano e meio a ser apreciado. O Chile avalia em dois meses. No ano de 2013 perdemos 130 pesquisas no Brasil para doenças que levam a morte rapidamente como câncer, doenças do coração e do sistema nervoso”.
A inclusão da Ponte da Raimundo Pereira de Magalhães no perímetro da Lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca foi detalhado pelo candidato. Foi Frange que levou a reivindicação dos moradores de Pirituba ao prefeito para inclusão no mapa do perímetro expandido da Operação Urbana Consorciada. Questionado pelo presidente da Amocity, Jairo Glikson, sobre os impactos da ponte na Lapa, se for mantido o traçado, ligando a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães de Pirituba a Lapa, o vereador explicou. “Temos que conversar sobre esse projeto, juntos, por que não podemos tirar o problema da porta de saída de Pirituba e jogar pra cá”.
Unidos por um propósito
“Às vezes não dá para entender os critérios de tombamento do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo”. É isso que se escuta de muitos moradores e proprietários de imóveis do Alto da Lapa onde o Conselho quer ampliar a area de tombamento da City Lapa (feito em 2009) para ruas como Salles Junior, Jataí e Schilling, entre outras. A resolução para ampliação que tramita no órgão considera que o tombamento aprovado em 2009 deixou de fora algumas quadras pertencentes ao loteamento original da City.
Segundo a minuta de uma resolução que a reportagem do JG teve acesso, o objetivo é preservar nos mesmo moldes do restante do tombamento de 2009, senão integralmente, a maior parte das características do bairro-jardim projetado por Barry Parker da Cia City. O problema apontado pela comunidade é que em muitas vias, boa parte dos imóveis dessa franja do tombamento já sofreram alterações e mesmo os mais antigos, não têm valor histórico significativo para tal medida. O Conpresp só tomba bens que tenham significância histórica, cultural ou ambiental, pelo menos essa é sua finalidade. Só para exemplificar, o Quartel da Lapa, na Vila Anastácio, já teve o pedido negado. A comunidade tenta pela segunda vez o reconhecimento do valor do imóvel, antes que projetos imobiliários ou da própria Prefeitura substituam as instalações por novos empreendimentos, destruindo parte da memória do bairro.
A abertura do processo de ampliação do tombamento das novas quadras do Alto da Lapa e Bela Aliança, visa, segundo o documento, proteger os imóveis da destruição, da descaracterização além de reconhecer e manter seu valor para as futuras gerações. Isso quer dizer que além dos casarões e ruas sinuosas ricas em verde, já tombada, o proprietário de um imóvel menor (como um sobradinho da Salles Junior) que esteja dentro dessas novas areas também terá que obedecer as diretrizes definidas na Resolução de Tombamento.
Se a ampliação acontecer, essas famílias de pequenos imóveis terão seus sobradinhos engessados para uso residencial. Qualquer alteração terá que ter a assinatura de um técnico (contratação e pagamento por parte do dono) e passar pela análise do órgão.
Talvez essa seja a explicação para que a area tombada da City ficasse fora da deliberação do órgão quanto a nova regulamentação (divulgada no JG, na edição passada), para areas envoltórias, que até 2013 impedia reforma em um raio de 300 metros de bens tombados, e agora eles serão analisados caso a caso, conforme a realidade urbanística de cada tombamento.
A comunidade do Alto da Lapa e Bela Aliança já está se mobilizando com o firme propósito de saber da presidente do Conpresp quais as razões que levaram a ampliação das quadras e do uso de critérios diferentes para a City Lapa.
Sub lapa inicia discussão sobre Fórum da Mulher
Representantes da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e a subprefeita da Lapa Jackeline Morena de Oliveira se reuniram com mulheres, mães, ambulantes, conselheiras e trabalhadoras da região no primeiro encontro preparatório do Fórum Regional da Mulher, na terça, 9, na Subprefeitura. “O Fórum foi muito produtivo. Tivemos empresárias, representantes de Ongs, conselheiras, ambulantes, representantes da secretaria de mulheres, cada uma olhando sua realidade e dificuldades, principalmente as suas possibilidades. Esta reunião foi a preparação para construção de um fórum. A gente quer conhecer as lideranças femininas da região. Foram levantados vários assuntos, agora vamos reunir as lideranças por temas e começar as reuniões preparatórias desse fórum que deve acontecer em janeiro”, disse a subprefeita Jackeline. Para a conselheira participativa da Lapa, Alexandra Swerts, o encontro foi positivo. “Cerca de 50 mulheres participaram da primeira reunião. Achei bastante representativo e foram levantados temas como ambulantes da região da Lapa e o trabalho das mulheres na Ceagesp. A gente quer fazer reuniões segmentadas por tema como Cultura com o Tendal da Lapa, economia solidária, ligada a Saúde e Assistência Social”, explica Alexandra. Direito sexual reprodutivo, educação e sexualidade, Ambulantes da Subprefeitura e moradores de rua da região estão entre os temas dos próximos encontros preparatório que está previsto para o início de outubro, mas ainda sem data definida.
Conpresp esclarece novas regras|para entorno de bens tombados
As recentes regras de área envoltória de tombamentos estabelecidos pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) têm gerado dúvidas nos moradores de áreas tombadas como a City Lapa. Segundo nota do Escritório de Gestão Compartilhada – formado pelo Conpresp, Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), enviada pela Secretaria Municipal de Cultura, a área da City Lapa (tombada) não foi objeto de análise e deliberação.
O órgão informa que “não foram descongeladas áreas vizinhas aos bens tombados, mas a nova regulamentação determina novas regras para o entorno de bens, que até 2013 eram estabelecidas em um raio de 300 metros e agora passam a ter um perímetro específico para cada caso. O órgão esclarece que uma determinação genérica deu lugar a uma área envoltória que leva em conta a realidade urbanística de cada tombamento. Isso porque ao ser tombado (na época) os edifícios eram incluídos em uma regra geral que impedia qualquer reforma e reparo sem o licenciamento do órgão em imóveis localizados dentro do perímetro de 300 metros.
O escritório de gestão compartilhada, formado por técnicos do Condephaat, Conpresp e Iphan, tem se reunido na tentativa de unificar os regramentos em áreas envoltórias de bens tombados em comum pelas três esferas (municipal, estadual e federal), o que não significa a ausência de regramentos. As áreas envoltórias são analisadas caso a caso e as intervenções precisam ser submetidas à análise dos respectivos conselhos. A unificação das regras, um dos objetivos principais da criação do escritório de gestão compartilhada, encontra-se em discussão, o que não impede que cada órgão promova ajustes específicos em seus procedimentos internos, como é o caso das recentes regulamentações.
Secretaria volta atrás sobre area da Sabesp
Depois do afogamento do garoto Vinicius, de 14 anos, dia 30, em um antigo tanque de tratamento de esgoto da Sabesp, na área fechada ao público, anexa ao Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas, conselheiros participativos cobram providências quanto à definição do terreno onde funciona o parque e a parte restrita (onde estão os tanques onde aconteceu a tragédia) além da instalação do parque em sua área original: o terreno da antiga usina de compostagem de lixo da Leopoldina.
A area do parque onde funcionava a sede regional da Sabesp é uma pendência entre governo estadual e Prefeitura. Em 2009, na gestão José Serra, o terreno e estruturas foram cedidos à Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (até a realização dos estudos da contaminação e remediação da área municipal da ex-usina, destinada originalmente para o parque). Desde então, a Companhia e a Prefeitura não entram em acordo quanto ao valor do imóvel.
Após a divulgação da matéria “Tragédia gera polêmica sobre responsável por área”, no Jornal da Gente (629) da semana passada, em que a Sabesp afirma que possui documento sobre a Permissão de Uso à Prefeitura, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) voltou atrás e assumiu a responsabilidade pela área.
Em nota, a SVMA informa que vai solicitar à Sabesp providências em relação aos tanques que estão na área próxima ao Parque Orlando Villas Bôas, de modo a preservar a segurança dos frequentadores do local. A secretaria esclarece ainda que “a área onde estão localizados os tanques está sob responsabilidade da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, de acordo com o termo de permissão de uso assinado entre a secretaria e a Sabesp.
Também está previsto o aumento do número de vigilantes no parque e o apoio da Guarda Civil Municipal com aumento da frequência nas rondas. De acordo com a nota, quando os GCMs estão dentro do parque, ficam posicionados em frente aos tanques.Questionada sobre a definição de descontaminação da área municipal da ex-usina de compostagem, o órgão informou que estão sendo feitos estudos para a adequação do local ao uso público, mas sem previsão para a implementação do projeto.
A conselheira participativa da Lapa, Alexandre Swerts, encaminhou um ofício à subprefeita da Lapa, à SVMA e Sabesp, solicitando uma reunião para discutir a questão da área da Sabesp e também o terreno municipal da ex-usina.
Police conversa com convidados do Café com Política
O vereador e candidato a deputado estadual pelo PSD, José Police Neto, participou do Café com Política realizado na quarta-feira, 10, pela Página Editora, Jornal da Gente com apoio do Portal Tudoeste, no Flores na Varanda, na Vila Romana. Ciclista há 4 anos, ele chegou ao evento de bicicleta. Police Neto está em seu 3º mandato como vereador e foi presidente da Câmara Municipal por duas vezes (em 2011 e 2012) e se especializou em questões ligadas a qualidade urbanística da Cidade de São Paulo.
Police lembrou a importância da liberação da sua emenda (R$ 100 mil) para o Plano de Bairro da Leopoldina (que está congelada). “Fui um dos que usei muito dos meus recursos de emendas (parlamentares) para planejar melhor a Cidade, mas não consegui convencer nenhum subprefeito ou coordenador de planejamento e desenvolvimento urbano que deveria executar as emendas de Plano de Bairro, mas consegui convencer o relator do Plano Diretor que tinha que aparecer na peça de desenvolvimento da Cidade. Já consegui escrever um (Plano) em Perus que vem sendo seguido por todos os subprefeitos que assumem lá. A subprefeita Jackeline foi de Perus e sabe do que estou falando”.
Police explicou o propósito de sua candidatura a deputado estadual. “Vou para a Assembléia para cuidar de São Paulo como nenhum vereador pode cuidar porque ele não tem as prerrogativas para a região metropolitana. Talvez por isso a Cidade tenha dificuldade para dar certo”, conclui o candidato.
José Serra se reúne com jornais de bairro
Faltando menos de um mês para as eleições, a coordenação da campanha de José Serra reuniu os jornais de bairro da Cidade de São Paulo para um encontro com o candidato ao Senado pelo PSDB, na terça-feira, no Hotel San Rafael no Centro. O suplente na chapa, José Aníbal e o coordenador de campanha, vereador Andrea Matarazzo, participaram do encontro. O candidato defende uma melhor distribuição de recursos entre Estados e destacou o grave momento da economia brasileira, com estagnação e queda na participação do PIB.
Entre as propostas defendidas por Serra está a questão de mais investimento na Saúde, genéricos, redistribuição de recursos para Estados e Municipios e o voto distrital. “Os deputados tem medo de não serem reeleitos. Minha idéia foi começar pelos municípios grandes, nas cidades acima de 200 mil eleitores que tem segundo turno, ter voto distrital puro. Se mudarmos, o gasto com eleição cai pelo menos cinco vezes. Estou convencido que se a gente se mobilizar bem, em 2016 podemos ter eleição com voto distrital”.