City “ganha” muro excludente

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Criança, estudante da AACD, passa por constrangimento ao entrar e sair de casa

Desde a quarta-feira, 27, a família Dias vive situação constrangedora, que atinge em cheio uma menina de 12 anos, cadeirante (vítima de grave anomalia). Por determinação da Subprefeitura Lapa, a entrada de uma viela na Rua Tomé de Souza (quase em frente ao Instituto Aúthos Pagano) foi fechada com a colocação de enorme bloco e concreto.

Sem saída

Dessa forma, o acesso da jovem estudante da AACD à sua humilde casa – localizada no interior da viela – está bloqueado. “Para minha filha entrar em casa é preciso erguê-la acima do muro. Não sei qual a razão de a ‘vice-prefeita’ (sic) ter vindo aqui, pessoalmente, e mandar fechar a viela”, relata, inconformada, a mãe da criança, Margareth Dias.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Sub Lapa o objetivo da interdição da viela “foi o cumprimento da lei do trânsito. No local existem duas placas de ‘proibido trânsito de veículos’. O bloqueio havia sido retirado, carros passavam e vidas estavam em risco”.
O avô da garota, Jorge da Silva Dias, mora com os filhos e netos nessa casa construída há 30 anos. “Moro aqui desde 1978. Sou funcionário público aposentado. Eu me mudei para cá pois a Prefeitura pediu que eu passasse a morar dentro desse terreno para por fim a problemas com invasores. Antes eu era só zelador do terreno e ia e voltava para o trabalho. Não acho correto o que está acontecendo com a minha neta”, afirma o aposentado.
O tio, Juraci Dias, saiu em defesa dos direitos da sobrinha e disse que, diante desses fatos,procurou a Ouvidoria da Cidade e o Conselho Municipal da Pessoa Deficiente (CMPD), sendo orientado a falar diretamente com a Coordenadoria de Assistência Social da Subprefeitura.

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