As obras do novo sistema viário, que estabelece importantes ligações entre os bairros e a Rodovia Anhangüera, precisam de ajustes pontuais. A opinião é do presidente da Associação Amigos e Moradores o Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Roberto Rolnik Cardoso.
Reunido, na quinta-feira, 27, com técnicos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) – responsável pelo projeto desses novos acessos viários – ele defendeu posições que foram levadas em consideração. “As alças projetadas trazem problemas aos bairros, sobretudo no que diz respeito ao transporte público (ônibus) e ao adensamento do trânsito em vias do bairro Bela Aliança”, alerta Rolnik.
Depois de se debruçarem sobre os mapas do projeto, técnicos da área de transporte e o presidente da Assampalba chegaram a um acordo: as sugestões levantadas pela entidade vão ser analisadas e discutidas novamente numa próxima reunião a ser agendada.
Investimento pesado
O projeto “Complexo Anhangüera” (também conhecido como “Novo Cebolão) consumirá até 2010 mais de R$ 266 milhões – orçamento que só perde para as obras do Metrô -, bancados pela iniciativa privada (Consórcio AutoBan – responsável pela gestão das Rodovias Anhangüera-Bandeirantes). Estão previstas as construções de pontes, faixas adicionais e passarelas. Uma das novas pontes sairá da Marginal direto para a rodovia, melhorando o acesso que hoje é realizado pela Vila Anastácio e Ponte Atílio Fontana; outra permitirá o acesso direto do bairro da Lapa à rodovia; e a terceira permitirá a chegada da rodovia para a Marginal, no sentido Penha. Já em direção a Osasco, do Km 12 ao Km 19 da Anhangüera serão construídos 14 quilômetros de vias marginais (não pedagiadas), possibilitando a separação do transporte rodoviário e municipal.