Audiência debate política macrorregional

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Reunidos no auditório da Associação Paulista de Supermercados (Apas), os membros da Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo abriram espaço para que a comunidade da Lapa, Pinheiros e Butantã fizesse suas apreciações, sugestões e críticas sobre as propostas do projeto de lei sobre os Planos Regionais Estratégicos e de outro projeto de lei sobre o Uso e Ocupação do Solo.
Os vereadores explicaram o andamento de debates das diretrizes dos planos, que deram entrada em 21 de agosto e já foram discutidas em quatro audiências públicas gerais na Câmara Municipal no final de outubro (26 e 27) e início de novembro (3 e 4). O Plano Regional já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e está parado na Comissão de Mérito da Câmara Municipal.
O relator dos Planos Regionais Estratégicos, Nabil Bonduki, chefiou os trabalhos juntamente com os vereadores Ricardo Montoro e José Olimpio. Também fizeram parte da mesa os subprefeitos Adaucto José Durigan (Lapa), Bia Pardi (Pinheiros) e Carlos Alberto Ferreira (Butantã). Essas três subprefeituras fazem parte da Macrorregião Oeste de São Paulo.
A maioria dos questionamentos se concentrou na Vila Sônia, onde estão previstas as construções de um terminal de ônibus e uma estação do Metrô. Os moradores acreditam que estas intervenções causarão queda na qualidade de vida do bairro, típico residencial de classe média. Também há controvérsias sobre a criação do corredor de ônibus na Avenida Rebouças. Outras locuções se centralizaram no receio do alto adensamento urbano em toda a cidade com as novas determinações da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla).
Na Lapa, houve um pedido de ser feito um corredor comercial na Rua Cordilheiras, sugestão rejeitada nos debates da fase proposicional do Plano Diretor Regional. Também houve uma reivindicação da melhoria do trânsito nas imediações da Rua Pio XI, principalmente na Rua Visconde de Indaiatuba, onde os motoristas utilizam esta via como passagem para a Ponte Anhangüera.
Uma nova audiência pública está marcada para o dia 6 de dezembro, ainda sem local definido.

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