Caso e descasos

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Eduardo Fiora

Três assuntos merecem destaque nessa edição do Jornal da Gente, todos eles envolvendo o poder público e a comunidade. Na Leopoldina, seguimos mostrando o triste quadro da exclusão social,cristalizado, por exemplo, no abandono da população do chamado alojamento Humaitá, atrás dos pavilhões do ITM Expo. As 58 casas de madeira ali existentes, desde 2003, tinham como objetivo abrigar, por um período de 90 dias, os moradores de uma favela instalada sob o viaduto Mofarrej.O prometido,como tantas e tantas vezes acontece no trato da coisa pública, não foi cumprido. Na gestão de Marta Suplicy o slogan usado era “Governo da Reconstrução”. Depois de conferir o relato que fizemos da situação do alojamento Humaitá, o leitor há de se perguntar: mas que reconstrução era essa, que sequer conseguiu prever dotações orçamentárias para que o tal alojamento desse lugar a moradias definitivamente dignas? A atual gestão herdou esse problema e promete resolvê-lo já no próximo ano. A comunidade local , espera, que, dessa vez, os novos administradores da cidade cumpram com aquilo que agora prometem.
Um segundo tema que resolvemos abordar diz respeito ao relacionamento da Polícia Militar com a comunidade do Jaguaré. Entrevistamos o tenente-coronel Wanderley Medeiros, comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, cuja 5ª Companhia é responsável pelo policiamento do bairro. A entrevista feita com Medeiros mostra a importância do diálogo entre polícia e moradores quando o assunto é a segurança comunitária. Diálogo este que se reforça nas ações sociais da PM, que busca, dessa forma, um relacionamento mais estreito com a comunidade.
Por fim, o terceiro assunto colocado em destaque foi a situação de impasse na nomeação do novo coordenador do Pelezão, o principal conjunto esportivo da Lapa. É aceitável o fato de uma administração municipal, que faz questão de exibir como marca registrada a capacidade de planejamento e gerenciamento, não conseguir encontrar um único nome em condições de assumir um centro esportivo? Ora, claro que não. Se tal pessoa não está disponível nos quadros partidários ou aliados, aqui vai uma sugestão: por que não consultar a comunidade lapeana? Nela não faltam bons quadros capazes de assumir essa função com pleno conhecimento de causa.Alguém dúvida?
Boa Leitura!

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