Enquando aguarda uma licitação para reforma e ampliação de leitos que se arrasta por cerca de cinco meses, o Pronto-Socorro Municipal Professor João Catarin Mezomo (PS Lapa) está com falta de médicos para o atendimento básico de rotina.
Às quartas, quintas e sextas-feiras faltam clínicos para atendimento da população. Em alguns dias, como na terça-feira, dia 1º, as pessoas que procuram o serviço de um ortopedista sentem a ausência do especialista. Foi o caso da moradora da Lapa e usuária do Pronto Socorro, Adriana Pires. Ela levou o filho, Mateus, 14 anos, que sofreu uma queda ao PS Lapa. “Eu cheguei às 18h45 da terça-feira. Depois de uma hora de espera e muita reclamação é que fui avisada que não tinha ortopedista, para atender meu filho”, disse ela, revoltada.
Segundo o diretor da comissão de Saúde do Fórum Lapeano da Cidadania, Renado Giribola, as centrais de encaminhamento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foram avisadas para encaminhar os pacientes para outros locais, por falta de profissionais. “O pessoal já sabe que não tem médico e evitam procurar o PS”.
Outro problema apontado por Giribola é a falta de atendimento de retaguarda. “Os doentes ficam misturados, até mesmo com suspeita de meningite, vários dias aguardando transferência para hospitais”, denuncia.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde informa que em relação o caso da falta de atendimento ao filho de Adriana, o fato será apurado. A Secretaria entende que o paciente deve ser orientado e encaminhado a uma unidade saúde imediatamente, caso o hospital esteja com a falta de algum profissional. Sobre a falta de profissionais, a Autarquia Hospitalar Municipal Regional Centro-Oeste que coordena o PS Lapa, está com inscrições abertas para a contratação de médicos ( 3814-5770 ramal: 231 e 234).