A nova diretoria do Conselho Comunitário de Segurança tomou posse na Associação Comercial de São Paulo – Distrital Lapa em clima de esperança de um bom trabalho. Perto de 60 pessoas assistiram à primeira reunião ordinária da nova gestão 2003/2005, na última segunda-feira, com a nova diretoria, composta pela presidenta Maria Sanches de Vargas, vice-presidente, Valter Cordeiro Campelo, diretor de Assuntos Comunitários, Mario Hermelino Ferreira, primeiro secretário Ciro Pacheco de Melo e segundo secretário William Lisboa. A cerimônia de transferência de cargo foi prestigiada pelo coordenador dos Consegs, Pierre Alexandre de Freitas.
O novo capitão da 1ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, Edmilson Miranda, foi apresentado oficialmente para a comunidade lapeana, que acompanhou atentamente as palavras do policial, vindo da região de Campo Limpo. “A filosofia da Polícia Comunitária não tem mais volta. Ela passou de uma polícia do Estado para defender o cidadão. Peço a todos para que se interessem pela atividade da polícia”, afirmou o capitão Miranda, que elogiou a indicação de uma mulher para a presidência do Conseg-Lapa, chegando a citar Golda Meir (primeira-ministra israelense, de 1969 a 1974).
O plano de trabalho de Maria Vargas se concentrará na conclusão da reforma do 7º Distrito Policial, inaugurando a Delegacia Participativa. Segundo o delegado Edson Leal, responsável pelo distrito, as obras devem terminar em setembro. Dos R$ 350 mil, disse Leal, ainda faltam R$ 100 mil.
Outras prioridades do novo Conseg-Lapa serão: reformar a 1ª Companhia do 4º Batalhão, iniciar uma campanha de doação de viaturas para a mesma corporação e criar núcleos de ação local para abrir canal mais eficiente de reivindicações da comunidade e formar novas lideranças na área. A nova presidenta também vai voltar a pedir ao Governo do Estado um posto do PoupaTempo no bairro e acompanhar a construção da passarela que liga a Lapa com a Lapa de Baixo, ampliar a cobertura da polícia comunitária na região da Lapa, nos moldes da Vila Anglo e Vila Ipojuca.
Além disso, o Conseg pretende implantar um projeto ousado, conhecido como “Parceria do Bom Vizinho”, que consiste na vigilância sistemática de uma casa, quando seu morador estiver ausente. Esta preocupação existe porque esta modalidade de furto aumenta quando o o morador se ausenta. Atualmente, o ladrão abre uma residência e a vizinhança se omite, recusando-se a chamar a polícia.