Moradores reclamam de bar

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Estabelecimento com música ao vivo incomoda vizinhos

Moradores das proximidades de um bar localizado na Rua Barbalha, número 291, reclamam do barulho de música (ao vivo) e da gritaria produzido pelo estabelecimento. O motivo é o som alto misturado a algazarra e vozes que entra pela madrugada nos finais de semana. Aos sábados, o ruído incomoda os moradores até às 3h, mas o pior, segundo eles, é o barulho que vara a madrugada de domingo, perturbando o descanso de quem precisa acordar cedo na segunda-feira, para trabalhar.
De acordo com os moradores, todos os domingos a música ao vivo vai até a 1h30 da manhã. “Eu tenho uma filha que levanta às 6h, para trabalhar, e é complicado. Já reclamei no Psiu (protocolo CA 2906247). Eles disseram que tiveram outras reclamações sobre esse mesmo bar. Mesmo assim, até agora o problema continua sem solução”, reclama um dos moradores que não quis ser identificado por motivo de segurança. Ele reside a cerca de 100 metros do bar. Mesmo assim, o morador conta que o ruído é insuportável. Outra moradora, que pediu para preservar sua identidade, também reclamou ao Psiu (protocolo CA 2980290). “Não agüento mais esse barulho”, declarou ela.
Procurado pela reportagem, o sócio do bar, João Vitor, disse apenas que o estabelecimento está fechando mais cedo. “Estamos parando à meia-noite”, afirmou ele.

Resposta

Questionada sobre a reclamação dos moradores, o Secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, informou que o Programa de Silêncio Urbano – Psiu – intimou o bar, localizado na Rua Barbalha, 291, por três vezes, e aplicou uma multa de 300 UFMs (R$ 24.282,00) sobre o estabelecimento, conforme determina a legislação.
O secretário informou ainda que uma equipe do Psiu esteve no local no dia 7 de julho (sexta-feira), às 2 horas da manhã, mas o bar estava fechado. Matarazzo garante que uma nova vistoria está programada para o local. “Caso o problema persista, solicito aos moradores que refaçam a reclamação de emissão de barulho excessivo por meio do telefone 156 ou para o e-mail psiu @prefeitura.sp.gov.br. Em caso de desobediência, o estabelecimento poderá ser interditado”, finaliza o secretário.

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