Moradores são contra boates

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A primeira reunião do Conselho Comunitário de Segurança de Vila Leopoldina, realizada na quinta-feira, dia 27 de maio, foi marcada pela reclamação da comunidade contra 28 prostíbulos, localizados nas imediações da Avenida Imperatriz Leopoldina. Cerca de 150 moradores compareceram ao encontro, ocorrido na Sociedade Beneficente Bandeirante, que fica na Rua Guaipá.
Depois de dois anos, o Conseg-Leopoldina é reativado já com uma difícil tarefa, fechar as casas de prostituição da região. Os moradores reclamam do intenso barulho emitido por estes estabelecimentos. Além disso, a comunidade local denuncia que travestis armam barracas para fazerem programas durante a madrugada. O novo delegado do 91º Distrito Policial (Leopoldina), Roberto Bueno Menezes, que assumiu na terça-feira passada, esclareceu que a prostituição em si não é crime pelo código penal. No entanto, é um ato obsceno o relacionamento sexual em público e a manutenção das casas de prostituição é atentado ao pudor. “Temos de separar nosso julgamento moral do legal para agirmos dentro da lei”, explica Menezes, reforçado pelo vice-presidente do Conseg-Leopoldina, Zenon Alves.
O alvará de licença para o funcionamento de estabelecimentos comerciais é da competência da prefeitura. O representante da Subprefeitura da Lapa, Valter Jacinto Ramos, disse que 12 prostíbulos foram notificados em seis operações noturnas. Foram abertos 16 processos administrativos para lacrar os estabelecimentos até o final de julho. O subcomandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, major José Roberto Monte Oliva, disse que pretende atuar em um mês para resolver o problema. Também pediu crédito ao Conseg-Leopoldina.
A comunidade também pediu maior segurança nos arredores da Escola Municipal de Ensino Infantil Jean Piaget, nas ruas Guaipá, Carneiro Silva, Belchior Azevedo e Jardim Humaitá, além do comércio da Rua Schiling. Também houve queixa do barulho das motos, que estacionam na Escola Técnica Basilides Godoy.

Renúncia

Lito Canga, escolhido para ser presidente do Conseg-Leopoldina, entregou o cargo na sexta-feira passada. Ele não quis informar o motivo da renúncia. Zenon Alves assumiu interinamente a presidência da entidade.

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