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Nereu Mello, sua esposa Angelina e os netos Giovanna e Guilherme

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

A partir desta semana, o leitor terá a oportunidade de ler os artigos do escritor Nereu Mello. Pela primeira vez, o Jornal da Gente publicará textos de opinião de um leitor assíduo. Os apontamentos do advogado aposentado de 75 anos servirão para que o leitor tenha a possibilidade de compreender um pouco da filosofia positiva, uma forma de literatura otimista que tenta encarar a realidade tendo em vista a melhoria gradual do ser humano.
Nereu Mello foi presidente da Associação dos Advogados da Lapa no biênio 1975/76 e da 96ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-Lapa), entre 1985 e 1986. É membro do conselho do Centro Cultural e de Estudos Superiores Aúthos Pagano e do Instituto de Cultura Espírita de São Paulo.
Articulista, conferencista, professor de Português, Latim, Francês, Inglês e de Direito Usual e de Legislação, Nereu Mello ainda recebeu a Medalha do “Centenário de Rui Barbosa”, da Presidência da República, em 1949.
Em 1977, ganhou o título de “Pai do Ano”, da comunidade lapeana. Um ano depois, recebeu o troféu “Cidadão Zona Oeste”, da Gazeta do Bairro da Zona Oeste. Também foi agraciado em 1991 como o “Advogado do Ano”, pela Associação Comercial de São Paulo – Distrital Lapa. Conta ainda com o Diploma Aúthos Pagano, recebido em 1996, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

OTIMISMO

O pensamento positivo

Nereu Mello

Fui moço e hoje sou velho, mas desde a minha longínqua mocidade acreditei na vitória da vida e plantei sempre minha tenda no planalto do otimismo. Apesar de ter levado pancadas muito sérias e ter dobrado os joelhos, sempre me levantei para lutar de novo e vencer. E, assim, Deus encheu a minha vida de dias e de alegrias.
Apesar do meu ocaso, não maldigo a vida, porque não trabalhei com desgosto, nem nunca sofri pena imerecida: hoje, quando me aproximo velozmente da morte, louvo a vida e a bendigo, dizendo aos moços: filhinhos, aproveitem a filosofia do pensamento positivo.
Há cerca de quarenta e cinco anos escrevi algumas crônicas de otimismo, que acabaram se transformando num livrinho que chamei de “Encontro Marcado com o Otimismo”!.
Há vinte anos, mais ou menos, reescrevi aquelas crônicas e, por cerca de três ou quatro anos, semanalmente, elas foram publicadas no Jornal da Lapa, fazendo bem a muita gente: estou sempre encontrando pessoas que as recortaram e as trazem no bolso, como remédio para os momentos de aflição de desespero.
Hoje, a pedido de meu filho, volto a reescrevê-las e, com que alegria, comprovo que se pode viver com otimismo a vida inteira!
Não escrevo para obter lucro nem fama: faço-o para animar os companheiros no caminho da vida, querendo, do fundo da alma, que as minhas palavras sejam sementes que gerem poder e alegria, esperança e conforto, alento e confiança!
Nós somos os autores dos nossos destinos.

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