Paz e Guerra

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Nesta coluna, darei espaço à paz e à guerra, com o objetivo dos leitores refletirem sobre o momento conturbado que o mundo está atravessando. O monsenhor Tarcísio Justino Loro espera que o próximo papa seja capaz de continuar o trabalho de João Paulo II, à frente da Igreja Católica. Segundo ele, o novo pontífice deverá aprofundar o diálogo com o mundo, ajudando a Igreja a pensar a sua principal missão – dar continuidade à obra de Jesus Cristo, levando sua palavra ao coração de todas as pessoas.
De acordo com o monsenhor e responsável pela Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina, o papa deve se preocupar com os pobres, já que o pontífice é o portador da esperança e a boa convivência entre as nações, articulando a paz em todas as partes do mundo. Segundo palavras de Loro, seria com muita alegria receber a notícia de que o escolhido para suceder João Paulo II fosse dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo. Mas pondera que o Espírito Santo é que guia a eleição para o novo pontífice. Qualquer um que ocupar o maior cargo da Igreja Católica será guiado pelo Espírito Santo e com sabedoria, diz, conseguirá conduzir a sua missão como papa. A eleição do novo papa acontece a partir desta segunda-feira, dia 18 de abril, por 117 cardeais, que compõem o Conclave.
Essas palavras do monsenhor exigem a nossa reflexão. Sobretudo quando pensamos em diálogo e paz neste mundo marcado por guerras e violências. Sem dúvida, esses confrontos serão um grande desafio para o próximo papa, que terá de dialogar com membros extremistas que atuam no Oriente Médio e também terá de abrir um canal de comunicação eficiente para deter a violência urbana em diversas partes do planeta, inclusive no Brasil. Sucesso ao próximo pontífice.
Por falar em conflitos, estamos comemorando os 60 anos de término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O presidente da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Seção São Paulo é um morador da Vila Hamburguesa. Jairo Junqueira da Silva está à frente da entidade inaugurada em 1999, que serve como um museu daqueles que defenderam o Brasil e a liberdade do mundo.
Neste sábado, dia 16 de abril, Silva e um grupo de ex-combatentes partem para Roma, numa visita oficial para celebrarem juntos com colegas italianos a vitória sobre o totalitarismo nazifascista, a maior expressão de horror da História da Humanidade.
Quem quiser mais informações sobre a Associação dos Ex-Combatentes do Brasil – Seção São Paulo pode conhecer o seu museu, que fica na Rua Santa Madalena, 46, Bela Vista. Telefone 3285-2870. Fax 3285-0117. A Associação, que conta com 190 membros, fica aberta nas segundas, quartas e sextas-feiras, no período da tarde.

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