Posto pode ficar pronto

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A Sociedade Amigos do Bairro Sicilano e Vila Anglo Brasileira (Sabsab) se reuniu no sábado passado no Centro da Juventude da Escola Estadual Mauro de Oliveira para discutir suas propostas, com 30 pessoas presentes ao encontro. A nova diretoria tomou como prioridade a abertura imediata do Centro de Saúde Jardim Vera Cruz II, na Rua Saramenha. Atualmente, esta unidade se encontra numa casa alugada na Rua Mundo Novo. Os participantes do primeiro encontro desta nova gestão apoiaram as medidas da Sabsab.
Como primeira ação, a diretoria fez uma reunião com a coordenadora da Saúde da Subprefeitura da Lapa, Selma Maria de Paiva Santos, na última terça-feira. Ela explicou que falta pouco para que o novo posto comece a funcionar. “Necessito apenas de medidas de segurança, como grades nas janelas e cadeados para evitarem roubos”, observa.
Selma ainda declarou existir a pendência junto ao governo estadual, responsável pela obra na Rua Saramenha, sobre a instalação dos novos equipamentos, mas a coordenadora garante que se a Secretaria de Estado da Saúde não repassar as verbas necessárias, a municipalidade adquirirá a aparelhagem ou transferirá os equipamentos da Rua Mundo Novo. “De qualquer maneira, o posto estará aberto em breve para a população”, promete Selma, ressaltando que, a partir do começo do ano que vem, quatro equipes do Programa de Saúde da Família estarão nas ruas fazendo o levantamento do estado de saúde dos moradores locais.

Manifesto

A Associação dos Moradores do Bairro Siciliano – que foi a última a requerer o posto – e as Sociedades Amigos de Bairro de Vila Romana, Pompéia e Água Branca – a primeira a solicitar a unidade – também promoveram uma reunião para debater a situação da saúde em toda a região. Juntamente com o Movimento de Defesa da Lapa e Região Norte e Oeste, as entidades escreveram um manifesto já enviado por fax ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmando ser imperativo que a situação da saúde pública no bairro melhore para atender decentemente a população. A comunidade reclama principalmente da falta de profissionais nas unidades, municipalizadas desde agosto de 2001.
A Coordenadora da Saúde da Subprefeitura da Lapa, Selma Maria de Paiva Santos, disse não ser possível preencher as vagas dos médicos porque eles têm o direito de pedir licença ou férias e que não há gente disponível para atender no lugar.

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