Poucas conquistas na Rua Clélia

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Reunião entre lojistas e representantes da Prefeitura

JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Em reunião na última segunda-feira, dia 9 de fevereiro, representantes da administração municipal e comerciantes da Rua Clélia se reuniram para resolver o impasse da proibição do estacionamento no corredor de ônibus. A São Paulo Transporte (SPTrans), responsável pela operação do Passa Rápido Pirituba/Lapa/Centro, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e ainda a Subprefeitura da Lapa cederam um pouco, permitindo que os carros parem no lado esquerdo da rua, das 11 às 16h. Na faixa de ônibus, continua proibido o estacionamento de veículos durante todo o dia. A CET também prometeu retirar as 54 vagas de zona azul nas travessas da Clélia. No início, a Prefeitura estaria disposta a deixar o estacionamento, das 11 às 14h. A cessão de mais duas horas levou o encontro há três horas de duração na sede da CET.
O acordo teve como base um estudo da CET. O superintendente de operações da CET, Eduardo Macabelli, apresentou um levantamento, feito entre os dias 15 e 22 de janeiro, entre 10 e 16h. Conforme a pesquisa, das 10 às 11h, 1.252 veículos e 139 ônibus trafegam na Rua Clélia; entre 11 e 12h, o movimento cai para 1.138 carros, com 134 ônibus circulando; das 12 às 13h, 1.079 veículos e 131 ônibus passam pela rua; das 13 às 14h, 1.072 carros e 138 ônibus percorrem a Clélia; das 14 às 15h, o tráfego começa a aumentar com 1.253 carros e 161 ônibus; das 15 às 16h, 1.414 veículos e 176 ônibus, crescendo progressivamente até as 20h, segundo o levantamento, prevendo em breve um acréscimo de ônibus.
Atilio André Ferreira, gerente-geral da SPTrans, também mostrou números importantes para a discussão. Dos 257 estabelecimentos comerciais, 143 contam com garagem, enquanto das 111 residências, 69 não possuem um local para estacionar. Os comerciantes contra-argumentaram, que, mesmo permitindo a parada de carros nestas cinco horas, as lojas ainda terão dificuldades de conquistar clientes.
A comissão dos comerciantes – formada por Alexandre Fleury, Masanobu Aoki, Carlos Eduardo Vallilo, João José Rosa Júnior, Sergio Korn, Mario Martinelli e Gerson Schiavetti – continuará a discutir alternativas com as autoridades municipais, com o objetivo de amenizar o problema no comércio da Clélia, causado pelo corredor de transporte coletivo.

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