Resposta à resposta

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Recebemos da subprefeita da Lapa, Luiza Eluf, a seguinte correspondência, que publicamos na íntegra.
“A fim de restabelecer a verdade referente ao editorial Obstrução Urbana (2) publicado pelo Jornal da Gente, no dia 22 de março, sobre a Operação Urbana Água Branca, esclarecemos os seguintes pontos:
– A Operação Urbana Água Branca data de 1995. Nestes 13 anos, foi a primeira vez que a comunidade se reuniu com a EMURB para obter esclarecimentos, graças à iniciativa da Subprefeitura Lapa;
– Só após a reunião a comunidade conheceu os planos de obras para a região e, assim, pode avaliá-los;
– Ressalto que a Operação Urbana Água Branca não prevê vaga no seu conselho para a Subprefeitura Lapa ou para a comunidade;
– A sra. Maria Antonieta Lima e Silva não formalizou as alegadas denúncias na Subprefeitura Lapa;
– A Subprefeitura Lapa tem solicitado à EMURB informações sobre os projetos, periodicamente.
Gostaria de esclarecer ainda aos leitores do ‘Jornal da Gente’ que o dinheiro da Operação Urbana Água Branca, que compreende parte dos bairros da Barra Funda, Perdizes, Vila Pompéia e da Água Branca, é gerenciado pela EMURB e não temos poder de decisão sobre sua aplicação”.
O JG reitera que, conforme já publicado, Maria Antonieta Lima e Silva formalizou em duas oportunidades a existência de problemas na Operação Urbana. O primeiro alerta foi feito em reunião aberta convocada pela subprefei-ta da Lapa (ver foto). A outra, em reunião na Sub Lapa, tendo inclusive conversado sobre o assunto, na sala anexa ao gabinete da subprefeita (a imprensa estava presente), com Rogério Gebara, atual chefe de gabinete, e que na oportunidade era Coordenador de Infra-Estrutura. O editor do JG acompanhava Maria Antonieta nessa visita, mas foi convidado a se retirar da sala da subprefeita, pois esta afirmara que a imprensa não havia sido convidada para tal reunião. O argumento de que a Operação Urbana não prevê vaga comunitária em seu conselho foi rebatido na reunião aberta de fevereiro por representante do movimento Defenda São Paulo, que leu em voz alta o artigo 1º do referido projeto. “Fica aprovada a Operação Urbana Água Branca, compreendendo um conjunto integrado de intervenções, coordenadas pelo Executivo (Emurb), com a participação dos proprietários, moradores (grifo nosso)”.

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