Segundo Aniversário

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José de Oliveira Jr. Repórter

Parabéns a todos nós. Na próxima terça-feira, dia 16 de março, o Jornal da Gente completa 24 meses de existência. Costumo dizer que a Lapa é a pauta predileta de qualquer repórter que se proponha a fazer um veículo de comunicação regional. A qualidade de um jornal de bairro é medida tanto por elogios quanto por críticas. Estas manifestações significam que os leitores acompanham o que o repórter escreve ouapreciam a imagem captada pelo fotógrafo. Os comentários do cidadão comum são um termômetro. Não adianta apelar para a quantidade de páginas ou de tiragem. Um jornal tem que ser lido.
Os últimos dois anos mostraram que o Jornal da Gente veio para ficar e realizar um trabalho profissional de comunicação, informando a população sobre o que acontece na Lapa. Revelar para a comunidade organizada e também ao leitor comum que este bairro é rico em fatos, personagens, iniciativas, projetos de vida e… principalmente a Lapa é uma região de comunidade.
Tentamos passar durante todo este tempo alegria, tristeza, reivindicações, dúvidas, ciência, cultura, política, esporte, fé popular, economia, comércio e, principalmente, participação dos moradores nos momentos cruciais. Erramos. Aprendemos para acertar. O importante é que sempre estamos juntos com o leitor – a razão de viver de qualquer meio de comunicação.

Boa idéia

Um bom exemplo de pauta rica em significados será possível ler no interior deste jornal. Uma das ini-ciativas que estamos revelando para o leitor é a idéia de se montar feiras noturnas na Lapa. O projeto apresentado para as sociedades amigos de bairro e para a Subprefeitura da Lapa é muito interessante. As grandes redes de supermercado estão aos poucos ocupando o espaço das feiras de rua, uma tradição cultural da cidade, que não deveria morrer pela concorrência desleal das corporações. Além disso, atualmente homens e mulheres trabalham fora de suas residências durante o horário comercial, prejudicando os feirantes, que normalmente armam suas barracas no período matutino.
A noite se transformou em alternativa ao consumidor e para o comerciante. As feiras noturnas estão ainda em discussão pelo poder público municipal, mas a idéia não deixa de ser conveniente nestes tempos difíceis. O debate está aberto.

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