Subprefeita deixa Jaguaré sem resposta

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Após seis meses da audiência pública com a subprefeita Luiza Eluf, a presidente da Sociedade Amigos do Jaguaré (Saja), Maria Gema Martins, reclama que nenhuma das reivindicações entregues na reunião realizada em outubro de 2007, foram atendidas ou respondidas até o momento.
Gema entregou a Eluf vários ofícios solicitando providências para problemas como o de fiscalização de caminhões que estacionam irregularmente na Avenida Miguel Frias. “Eles estacionam dos dois lados e em fila dupla, deixando apenas um corredor para passagem dos ônibus e carros, favorecendo acidentes.”, reclama ela.
Segundo Gema, a sujeira no local é constante porque os motoristas transformam a avenida em banheiro e ponto de prostituição. Outro caso é o da Avenida Kenkiti Shimomoto que vai receber o CEU Jaguaré, previsto para ser inaugurado em agosto. “A subprefeita disse (na audiência de prestação de contas em março) que é problema da CET, mas ela que é responsável pela administração da região e deveria cobrar uma solução”, argumenta a presidente da Saja. “O mesmo pedido foi encaminhado a CET e até agora também estou sem resposta”, afirma ela.
Outro problema apontado por ela é a falta de fiscalização nas construções de novos prédios. “Nos últimos cinco anos tivemos a construção de 49 torres só na Colina de São Francisco. O bairro não tem estrutura para comportar esse crescimento. Não vamos admitir que destruam o Jaguaré”.
Entre os ofícios também estão reivindicações de infra-estrutura de transporte (uma nova alça de acesso da Marginal para o bairro). “Essas reivindicações que apresentamos não são novas. Já foram protocoladas na subprefeitura há muito tempo, e lá permaneceram sem solução”, afirmou Gema.
Questionada pelo JG no início da noite da quinta, 17, a Sub afirma que não houve tempo hábil para levantar as informações, mas que o trânsito é competência da CET e as grandes intervenções viárias da Siurb e Artesp.

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