Tem sotaque gaúcho na Lapa

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Baile no União Fraterna reviveu o folclóre do Rio Grande do Sul

As tradições do Rio Grande do Sul vão muito além do churrasco e do chimarrão. As 100 pessoas que foram ao salão do União Fraterna, na rua Guaicurus, no sábado, 25, perceberam que existe algo a mais na alma daquela gente vestida de “linda prenda” ou trajando elegantes bombachas. Num baile típico, que varou a madrugada do domingo, a Lapa respirou cultura e folclore gaúchos, num evento promovido pelo Centro de Tradições Gaúchas Barbosa Lessa, que tem sua base na vizinha Vila Anastácio.
Um dos coordenadores da festa, Francisco Carlos Figueira, que nasceu em Santa Maria (RS), mas morou muito tempo no bairro da Lapa, resume o que é a alma do povo do Rio Grande. “Ser gaúcho é um estado de espírito de humanidade, liberdade e fraternida-de. Mesmo fora de nossa terra natal valorizamos essas coisas. E na Lapa isso fica mais fácil, pois o povo daqui é amigo e acolhedor”, afirma Figueira.
Quem assistia a apresentação de danças típicas no baile na União Fraterna nem imaginava que muitos membros do Barbosa Lessa são gaúchos por adoção. “É gente que aprendeu a admirar as coisas do Rio Grande e nos ajuda a manter vivas essas tradições”, conta Figueira.
O espírito de fraternidade apontado pelo coordenador se materializa no trabalho desenvolvido pelo Centro na Vila Jaguará. “Junto com os padres da igreja e com apoio da Prefeitura conseguimos viabilizar o Projeto Tchê, voltado para 100 crianças em situação de risco, que têm a oportunidade de aprender danças típicas gaúchas”, conta Figueira.

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