Transposição de trilhos na gaveta

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Relocação dos trilhos permitiria prolongamento da Auro Soares

Passados 13 anos do início da Operação Urbana Água Branca – conjunto de ações que deveriam orientar o desenvolvimento da região em termos de urbanismo – um dos projetos mais importantes para aliviar o trânsito na região da Pompéia continua engavetado. Trata-se da transposição de trilhos da CPTM, projeto que permitiria o prolongamento da Avenida Auro Soares de Moura Andrade (que termina na área da Casa das Caldeiras) até a Avenida Santa Marina.
Em janeiro deste ano, o Jornal da Gente conversou com da CET, que continuava pleiteando junto à Emurb, o prolongamento da Auro Soares, alertando a empresa para o grande gargalo no sistema viário da região. “A Emurb diz que a obra é cara e que não há como realizá-la no curto prazo”, confirmou na época o engenheiro da CET, João Felix. Posteriormente, em audiência pública na Sub Lapa, o diretor da Emurb, Rubens Chammas, admitia a transposição dos trilhos apenas para 2025, o que provocou protesto por parte da Associação de Amigos de Bairro da Vila Pompéia, que há anos defende um pacote de importantes obras viárias. “A Emurb tem R$ 38 milhões em caixa, dinheiro que arrecadou com outorgas na Operação Urbana. Mas até agora não realizou nenhuma obra que aliviasse o trânsito na região”, questiona Maria Antonieta Lima e Silva, presidente da Associação.
No caso da transposição dos trilhos da CPTM, sequer existe projeto executivo – o principal documento que orienta uma obra.
O Jornal da Gente apurou que governos estaduais e municipais não sabem, hoje, quanto custa a transposição da linha férrea.
A CPTM diz à Emurb que se trata de um projeto caro. A Emurb, por sua vez, retransmite isso às comunidade locais. Porém, ninguém sabe que valores estão envolvidos nesse projeto, que, por hora, continua previsto apenas para 2025.

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