Depois da desativação do posto avançada
do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na Subprefeitura da
Lapa, um dos funcionários da empreiteira que fazia a pintura do prédio
da própria Subprefeitura, Davi José de Souza, de 23 anos, caiu do
telhado na manhã da última quinta-feira, 30, e teve que esperar cerca
de meia hora o atendimento de urgência.
A queda de Souza foi devido à quebra de uma das telhas da cobertura
sobre o corredor da entrada. Segundo a subprefeita, Luiza Nagib Eluf, o
operário estava com cinto de segurança e ao tentar mudar de posição
soltou o cinto, se desequilibrou sobre a telha que quebrou e caiu.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que a média de tempo para
atendimento do Samu é de cerca de 16 minutos. De acordo com o órgão, o
primeiro chamado para o serviço foi registrado às 8h03 e o atendimento
ao rapaz às 8h30 pela unidade móvel. A secretaria não informou de onde
partiu a ambulância para o atendimento de urgência.
Mudança
A Coordenadoria de Comunicação do Samu confirma que o posto avançado de
atendimento saiu da Subprefeitura da Lapa. O motivo seria um programa
de adequação de todas as bases do serviço na cidade. A coordenação
esclarece ainda que as ambulâncias continuam na região da Lapa e
ficariam provisoriamente no posto do corpo de Bombeiros da Lapa, mas
uma fonte diz que não tem nada certo por se tratar de uma corporação
militar e também devido ao espaço, pois dificultaria o remanejamento
dos veículos nos casos dos chamados de urgência como incêndios e
acidentes. “Não entendo porque o Samu saiu da Subprefeitura se lá tem
espaço para esse serviço”, diz um empresário da região, que pediu para
não ser identificado. O rapaz já teve alta do hospital.
A assessoria da Subprefeitura foi questinada, via e-mail, sobre a
desativação do posto, mas até o fechamento desta edição não se
posicionou sobre o assunto.