Humaitá reivindia inclusão

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Foto:

Grupo de Maracatu alegrou a criançada

Mais do que ações de cidadania, como
plantio de mudas e flores ou limpeza de praças e ruas, a grande marca
do mutirão promovido pela Sub Lapa no Jardim Humaitá, no sábado, 28,
foi o caráter crítico e reivindicatório da população local. “Tudo é
muito bonito, mas cadê a creche para nossas crianças?”, indagava uma
moradora enquanto via seus filhos se divertirem com o grupo de
Maracatu, que transformou, por alguns instantes, as estreitas ruas da
favela do Humaitá, numa viela de Olinda. “Pelo menos uma vez por mês
teremos mutirões como este em algum bairro dos seis distritos que
compõem a Subprefeita da Lapa”, afirmou a subprefeita Soninha Francine.
Ao percorrer a área abandonada da região da Vila Leopoldina, Soninha
ouviu outros pedidos, além da construção de uma creche: melhorias no
saneamento, intervenções na área próxima à caixaria (em frente ao ITM
Expo) entre outras reivindicações. Das demandas que recebeu, a
subprefeita mostrou particular preocupação com a questão da falta de
creches no Humaitá, pois, segundo ela, falta terreno que possa ser
ocupado por tal equipamento social. Porém, a solução procurada por
Soninha já foi apontada em recente matéria publicada pelo JG. Trata-se
de uma área pública, na Rua Rodrigo Daunt (atrás do ITM Expo) onde até
setembro de 2007 estava instalado o Alojamento Humaitá, um conjunto de
subhabitações erguido na gestão Marta para acomodar as famílias que
moravam nos baixos do Viaduto Mofarrej.
Em outubro passado, a convite do JG, a então diretora de Educação da
região, Sueli Eguchi, visitava o terreno vazio, onde a Sub Lapa, em
2007, indicava como ideal para a construção de praça. Ao conhecer o
terreno, Eguchi disse que a área era ideal para a construção de uma
creche.

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