Moradores cobram capinagem

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Foto:

Mato toma conta da Praça Julio César

O mato alto em praças da região
causa descontentamento nos moradores do entorno das áreas verdes que
pedem providências à Subprefeitura da Lapa. Além da falta de corte, o
crescimento das gramíneas é acelerado pelas chuvas.
Um dos moradores do entorno da Praça Luiza Helena de Barros (altura da
Rua Passo da Pátria número 500, na City Lapa, que se identifica por
Fernando em e-mail à redação, cobra o corte da grama e a limpeza. “É
impressionante a falta de educação de certas pessoas que insistem em
jogar restos de materiais de construção, podas de árvores e utensílios
domésticos sem uso, no meio das praças. Pior ainda é o descaso da nossa
subprefeita que está mais preocupada com a eleição para o Governo de
São Paulo e deixa o nosso bairro totalmente abandonado, principalmente
as praças onde o mato já tomou conta e parece mais uma floresta”,
escreveu ele.
Morador da Região da Pompeia, Pedro Navarro, também solicita o corte de
grama na Praça Rio dos Campos (no final da Rua Gonzaga Duque), próxima
à Avenida Pompeia. Ele já registrou a reclamação na Prefeitura
(protocolo 886408).
Moradores de outras regiões como os da Rua Catão também pedem atenção
para o mato alto das praças Claudio Galeno, Manuel de Figueiredo e
Julio Cesar, na Vila Romana.
A subprefeita Soninha Francine diz que “gostaria de atender todos os
pedidos, mas tem apenas duas equipes que fazem 40 mil metros de
capinagem por mês, cada uma. “No total são 80 mil metros”, explica a
subprefeita a dificuldade no atendimento.
A área da Sub Lapa atinge mais de 40 mil quilômetros quadrados e tem
cerca de 1,5 milhão de metros quadrados de área verde. “Para fazer 800
mil metros (metade de 1,5) necessitamos de dez meses. E não é só essas
praças, existem outros lugares como a Sumaré. Eu moro de vergonha. É
que não há uma Ata (um tipo de licitação antecipada com previsão de
recursos para contratação de equipes). A nova licitação demora. É que
se colocar (a necessidade de contratação) na Ata a gente não precisa
mais reservar recursos (no ano que vem), a contratação é mais rápida”,
explica Soninha.

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