PS Lapa passa por transição

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Contrato da Prefeitura com Fundação Faculdade de Medicina prevê reforma da unidade

Administrado nos últimos cinco meses pela Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FFM), o Pronto Socorro da Lapa vive momentos de grandes mudanças. Uma delas é a adequação do quadro de especialistas nos diversos setores de atendimento como pediatria, ortopedia e cirurgia. “Hoje todas as especialidades estão com quadro de profissionais completo”, garante Alexandra Brenatni, diretora Executiva da FFM, “Na ortopedia contamos com cinco médicos. Mas como a demanda tem sido muito grande, vamos partir para novas contratações”,
Os novos contratados tem vínculo trabalhista diretamente com a Fundação Faculdade de Medicina, enquanto os profissionais que já atuavam no PS estão vinculados à Prefeitura de São Paulo (Secretaria Municipal de Saúde). Mas essa situação deve mudar, pois os servidores públicos serão, em breve, convidados a fazer uma opção trabalhista: continuar no quadro de Recursos Humanos da Prefeitura ou se vincularem a FFM. “Aqueles que não quiserem aderir ao contrato com a Fundação, serão recolocados em outro equipamento da rede pública municipal”, explica Henriqueta Aparecida Norcia, assessora do Núcleo Técnico das Organizações Sociais, órgão da Secretaria Municipal de Saúde. A assessora avalia que esses primeiros meses de um novo modelo de gestão no PS Lapa são fundamentais para a decisão que os profissionais terão de tomar. “O convívio diário com os gestores possibilita uma adequada avaliação de como funciona o sistema sob responsabilidade de uma Organização Social (no caso a FFM)”, acrescenta Henriqueta.
Válido por um período inicial de três anos, o contrato assinado entre Prefeitura e FFM prevê a liberação de verbas não só para cobrir o custeio da máquina administrativa, mas também para reformas na parte física do Pronto-Socorro e compra de novos equipamentos. “Isso acontecerá a partir do próximo ano, com dotações que constarão do orçamento da Prefeitura para 2011”, afirma Alexandra, que nega haver qualquer tipo de problema no recebimento das verbas nem atrasos no pagamento dos salários.

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