Empresários avaliam mercado imobiliário

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Empresários avaliam mercado imobiliário

Dirigentes de três imobiliárias da região (Lucina Imóveis, Garoni Imóveis e São Paulo Multi Imóveis), convidados para um café da manhã na redação do Jornal da Gente, abordaram, o atual cenário de compra e venda de casas e apartamentos no Distrito lapa (Lapa, Lapa de Baixo, City, Vila Romana e Vila Ipojuca).
No encontro realizado na quinta-feira, 27, um dos temas colocados em debate foi o valor de mercado dos imóveis usados em relação aos novos. Já existem casos em que o metro quadrado dos novos supera aquele estipulado para lançamentos. Segundo Luciana Borges, uma explicação para essa aparente contradição pode estar relacionada com benfeitorias feitas no imóvel mais antigo. “Pode ser o caso do proprietário compra por um preço muito bom, faz uma série de reformas e coloca à venda por um valor bem mais alto”, pondera a empresária.
Henrique Garoni sugere outra hipótese, que coloca em evidência a concorrência cada vez mais forte entre os corretores de imóveis. “Há um número cada vez maior de corretores entrando no mercado. São pessoas novas no ramo. Pode ser que, na tentativa de conquistar terreno, esses profissionais avaliem para cima o valor do imóvel. Se existe alguém falando em 5 mil reais o metro quadrado, um outro pode falar em 6 mil e um terceiro em 7 mil, gerando distorções”.
Para Rinaldo Rivetti, da São Paulo Multi Imóveis, outro motivo para a valorização dos imóveis usados pode estar ligada ao perfil dos proprietários. “Ainda existem na Lapa famílias que possuem muitas casas e apartamentos. São pessoas com uma situação econômica muito confortável que não têm pressa em vender o imóvel, preferindo esperar por uma valorização que entendem ser adequada”, argumenta Rivetti.
Por outro lado, para os três empresários, o valor de imóveis na região da City, de um modo geral, estacionou ou regrediu, dada à transformação do entorno. O trânsito cada vez mais intenso (Hamburguesa e Leopoldina), descaracterizou o caráter City de áreas como a Duarte da Costa, por exemplo. A questão da segurança (medo de assaltos) e até mesmo as dificuldades burocráticas em reformar dado o tombamento do bairro, são outros fatores que impactam diretamente no preço de venda das casas.

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