Abraphe faz campanha contra sobrevoo na Lapa

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Abraphe faz campanha contra sobrevoo na Lapa

“Respeite as rotas de helicópteros, NÃO sobrevoe o Alto da Lapa” é o tema da campanha lançada pela Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros) durante a Labace – Latin American Business Aviation Conference e Exhibitor, feira internacional da aviação, realizada entre os dias 11 e 13 de agosto, no Aeroporto de Congonhas.
O presidente da Abraphe, Rodrigo Duarte, explica que o objetivo é conscientizar os pilotos para que não sobrevoem o Alto da Lapa e respeitem as Rotas Especiais de Helicópteros (REH).
Segundo ele, o lançamento na Labace foi estratégico por se tratar de uma feira internacional onde passam muitos pilotos e empresários. 

Conscientização

A campanha contra o sobrevoo no Alto da Lapa mostra que o bairro tem características diferentes de outras regiões da cidade. “Primeiro não temos nenhum heliponto nessa região, não existem corredores de helicópteros passando por cima do Alto da Lapa – existia até 2006 a rota externa, e por pedido dos moradores e da Abraphe junto ao Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) essa rota foi extinta (da Ponte do Jaguaré ao Estádio do Palmeiras). A terceira característica é o relevo. O Alto da Lapa sobe e isso acaba fazendo com que os helicópteros fiquem mais próximas do solo, gerando mais ruído. Por isso, não existe a possibilidade do helicóptero passar quase desapercebido como no resto da cidade”, esclarece o presidente da Abraphe.
Onde estão os corredores de helicópteros e como evitar o Alto da Lapa faz parte da campanha que conta com a distribuição de folhetos, cartazes, campanhas diretas na página da Abraphe pela internet, nos boletins informativos da associação e também no boca a boca entre os pilotos. “Se alguém flagrar um helicóptero sobrevoando o Alto da Lapa, o ideal é tirar uma foto, marcar data e hora e enviar para as autoridades, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). A Abraphe não é uma entidade fiscalizadora, nós não temos poder de polícia, a nossa única possibilidade é partir para orientação e conscientização dos pilotos, e é isso que estamos fazendo”.

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