Secretário explica novo|modelo de ensino

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Herman Voorwald disse que nova proposta oferece ensino de qualidade aos jovens

Durante o encontro do pólo de diretorias estaduais de Ensino da região Centro-Oeste,  Centro e Norte I e II, o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Herman Voorwald, explicou o Programa Educação – Compromisso de São Paulo, no auditório da Apas (Associação Paulista de Supermercados), no Alto da Lapa. Voorwald destacou que o objetivo é melhorar a qualidade do ensino na rede estadual, valorizando os professores e aprimorando a gestão pedagógica com foco no resultado dos alunos.

Segundo ele, a intenção é tornar o Ensino Médio mais atrativo. “O jovem não se identifica mais com o Ensino Médio e por isso há uma evasão muito grande. A nova proposta oferece uma leitura diferente aos alunos”, afirmou o secretário.

Ele explica que a partir deste ano o Estado de São Paulo apresenta três propostas para os jovens: o Ensino Médio com uma nova matriz curricular para quem tem uma atividade no período da tarde, o Programa Rede (com 25 mil alunos inscritos) com possibilidade de Ensino Médio Integrado, que é um desenvolvido em parceria com dois institutos, o Estadual que é o Paula Souza e o Federal de ensino Tecnológico. “Neste modelo estamos oferecendo a esses jovens a possibilidade de escolherem um curso técnico para que tenham uma formação técnica e de nível médio. A proposta é que ele saia com dois diplomas”.

Tempo integral

O terceiro modelo está ligado ao aluno em tempo integral na escola, que está em vigor na Escola Estadual Professor Alexandre Von Humboldt, no Anastácio. “Nesse modelo temos uma matriz curricular e disciplinas eletivas com o objetivo de oferecer ao estudante a oportunidade de iniciar um projeto de vida como ser um bom advogado ou entrar na USP, por exemplo. Nós precisamos dar a esse menino de escola pública, sonhos, e fazer com que ele consiga se preparar para concretizá-los. Para isso é importante que a escola seja em tempo integral”, completou Voorwald.

De acordo com ele, os professores que estão nas escolas em tempo integral optaram por trabalhar no novo modelo. “A Assembleia Legislativa aprovou uma Lei (em 2011) que trata da escola e da carreia do professor em tempo integral. A própria Lei dá ao professor uma gratificação que incide sobre seu salário e que é incorporada à medida que ele permanece na escola”, explicou ele.

As contratações temporárias de professores também foram discutidas. De acordo com ele, a finalidade é ter sempre um professor em sala de aula, uma vez que existe um grande déficit de profissionais. “Entre os pilares do novo programa está a valorização dos professores e regime mais atrativo para a carreira do Magistério”.

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