Carlos Fernandes abre mão de candidatura

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Davi Zaia com Carlos Fenandes no Poupatempo

O ex-subprefeito da Lapa e presidente do Diretório Municipal do PPS, Carlos Fernandes, desistiu de sua candidatura a vereador nas eleições de outubro. Em entrevista ao Jornal da Gente, Fernandes, que é morador de Perdizes, explicou que tomou essa decisão frente a uma nova missão que lhe foi confiada. “O Davi Zaia, (deputado estadual pelo PPS e secretário de Gestão do governo Geraldo Alckmin) me procurou dizendo que precisava de uma pessoa com a minha experiência (como gestor público) para ocupar o cargo de secretário adjunto. Eu não pude recusar o pedido de um companheiro do PPS, partido que integra a base aliada do governo Geraldo Alckmin. Fomos chamados (PPS) a conduzir uma secretaria com muitas atribuições. Com um trabalho de qualidade responderemos ao gesto de confiança do governador”.
Fernandes, desde sua saída da Subprefeitura da Lapa, no final do ano passado, vinha trabalhando no sentido de viabilizar sua candidatura a vereador. Segundo ele, o projeto de ocupar uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal de São Paulo não foi sepultado, apenas adiado. “Neste momento coloco em primeiro plano o trabalho na Secretaria de Gestão. Mas a base sólida de um relacionamento comunitário, construída ao longo dos três anos que passei na Subprefeitura da Lapa (dois dos quais como subprefeito) permanece e abre promissor horizonte para a eleição de 2016”.
No tempo livre que lhe resta na concorrida agenda da Secretaria de Gestão, Fernandes se debruça na articulação da candidatura de Soninha Francine (PPS) à Prefeitura de São Paulo. “O partido entende que é fundamental, neste momento onde aparecem novos nomes no cenário político paulistano, apresentar Soninha como candidata, sem que isso gere conflito com o PSDB e o PSD dos quais somos aliados no governo de São Paulo e na Prefeitura”.
A ex-subprefeita da Lapa aparece nas pesquisas eleitorais com percentual que o PPS considera significativo (7%). “Não dá para ignorar o potencial Soninha enquanto candidata e o peso que essa candidatura tem na eleição a vereador, puxando votos para o partido”, pondera Fernandes.

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