Continua a greve no Poupatempo Lapa

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Porta do Poupatempo teve manifestação de trabalhados

Os trabalhadores do Poupatempo Lapa paralisaram as atividades na segunda-feira, 10, por melhores salários e condições de trabalho. Eles são contratados (terceirizados) pelo Consórcio Poupatempo Lapa que firmou contrato com o Governo do Estado para a gestão do posto (Parceria-Pública-Privada) inaugurado em abril. Segundo o Sindeepres (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra, Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do Estado de São Paulo), a categoria reivindica a equiparação de salários com outros postos como Luz, Itaquera e Sé, de R$ 953,52. O salário atual dos trabalhadores (terceirizados) do Poupatempo Lapa é de R$ 665,40. Durante a semana, o consórcio apresentou três propostas, mas nenhuma foi aceita pela categoria. Segundo o sindicato, os abonos mensais oferecidos seriam descontados no dissídio de maio, motivo pelo qual a proposta foi recusada. 
Esclarecimento
O Poupatempo informa que os valores dos salários dos funcionários dos 31 postos do programa estão dentro do estipulado pelo Sindeepres, sindicato da categoria. A negociação é de responsabilidade do consórcio que administra a unidade, junto ao sindicato. Mesmo com a greve, a praça de serviço funcionou durante toda a semana, abaixo de sua capacidade de 10 mil atendimentos/dia. A Secretária de Gestão pública do Estado de São Paulo informa que notificou o consórcio do Poupatempo Lapa para que tome as providências cabíveis quanto à normalidade do andamento do posto, sob risco de penas contratuais.  Mas até sexta-feira os trabalhadores continuavam em greve. 

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