A audiência pública de apresentação do Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) da obra de canalização dos córregos Água Preta e Sumaré (da Operação Urbana Água Branca) contou com a presença de moradores da região da Pompeia, Perdizes e Lapa além da diretoria da SP Obras e do Departamento de Controle da Qualidade Ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (Decont-SVMA), quarta-feira, 3, na Sub Lapa.
A reunião foi solicitada pela conselheira do Cades – Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ros Mari Zenha (ausente da reunião) para esclarecer as dúvidas sobre o projeto e seus impactos. Após a apresentação do estudo, o diretor da SP Urbanismo, Luiz Carlos Lustres, apresentou detalhes do projeto e o método construtivo da obra. A construção das novas galerias terá início do Rio Tietê em direção ao bairro (da Pompeia) com vazão ampliada (3,40 x 3,40 metros variando de acordo com o trecho). Questionado se não seria melhor um piscinão, Lustre explicou que a opção pelas galerias foi pelo menor impacto. O piscinão exigiria mais desapropriações a um custo mais elevado. Sobre a questão de existir outros córregos na região, o diretor esclareceu que o projeto levou em conta as duas maiores bacias. Ele disse que falta a avaliação da Câmara Técnica do Cades. “Assim que estiver pronta, as obras poderão começar imediatamente (elas já estão licitadas)”. A reunião do Cades está prevista para o dia 24.